Iquine

Descubra a trajetória da maior indústria de tintas 100% brasileira ao longo de cinco décadas.

50 anos de história

Ao longo de cinco décadas de existência, marcadas pelo pioneirismo, força de vontade e dedicação, a Iquine transforma a vida de brasileiros por meio de suas cores. Conhecer sua trajetória é acessar a realização de sonhos e de propósitos, por meio da dedicação de seu fundador, senhor Delino Souza, e de todos os trabalhadores empenhados na criação de produtos inovadores há 50 anos.

Entrevistas

Delino Souza Jr.

APAIXONADA PELO TRABALHO E PELA FAMÍLIA

Oracilda Souza, sócia

“Fiz valer cada momento e não mudaria absolutamente nada. Agradeço a Deus por meus quatro filhos de ouro.”

Oracilda Souza é uma mulher forte, confiante e de sorriso largo. A paraibana de Jericó sempre viveu na cidade, ao contrário do marido, Delino, que morava na área rural do mesmo município. “Meu pai era comerciante, dono de uma loja de tecidos. Como muitos homens de seu tempo, decidiu que entre os 10 filhos e filhas somente os meninos prosseguiriam os estudos fora de casa após o primário. Fiquei decepcionada, porque meu maior sonho de infância era cursar o Magistério”, conta.

Longe de se deixar abater, a garota aprendeu a costurar com a mãe e, aos 14 anos, já ganhava dinheiro com a atividade. “Por toda a vida eu gostei de trabalhar, sou apaixonada por trabalho! Costurava todo tipo de roupa na sala de minha tia, que me presenteou com uma máquina de costura. Nunca mais deixei o mundo das linhas e tecidos.”

Além de costurar, sua outra paixão era dançar. “Adorava ir aos bailes!” O encontro com o fundador da Iquine foi justamente em um desses eventos, aos 15 anos. Na vez seguinte em que se viram a moça estava com 18 anos e o casal começou a namorar. “Fui difícil para firmar compromisso. Gostava de dançar, dos namoricos nos bailes, porém ele soube me conquistar. Foi o primeiro e único namorado sério.” Os jovens ficaram noivos, se casaram e se mudaram em seguida para Recife, onde Delino conseguiu um emprego na fábrica de tintas Diamante. “Ali, seu desejo de empreender passou a ganhar forma.”

Logo nasceu Ronaldo, o primogênito dos Souza. “Eu era uma mocinha, tinha 19 anos, e foi bastante complicado porque não tinha ninguém de minha família por perto para ajudar com o bebê.” Enquanto isso, a produção da Iquine demorava a engrenar. “Juntamente com meu irmão Gilvan, eles foram dando conta das encomendas, que aos poucos aumentavam. Primeiro as colas, depois os vernizes e, por fim, as tintas.”

Ronaldo estava com 6 anos quando a mãe se dividia entre um cotidiano puxado e os afazeres do lar e da fábrica. “Fazia almoço, levava meu filho à escola, ia buscar, costurava e à tarde ia para a Iquine fazer a escrita da firma. Fiquei seis anos desempenhando essa tarefa.” Um dia, em seu aniversário, o companheiro estacionou na garagem um Fusca chamativo, o “besouro verde”, sua cor favorita. “Ele falou que era hora de aprender a dirigir e facilitar a rotina, porque antes eu fazia tudo de ônibus.”

Na mesma época, a família abriu o Lojão do Pintor em Jaboatão dos Guararapes, que funcionava como um showroom de todos os produtos da marca. “A loja foi mais um caminho acertado da empresa para a divulgação, quando ainda não havia reconhecimento da Iquine. Eu fazia de tudo, atendia o balcão, cuidava do caixa, vendia e comprava. Era dona de um negócio lucrativo no qual me realizei profissionalmente por 35 anos!”

Oracilda acabou se aposentando a contragosto em 2020, devido à pandemia de Covid-19. “Não fazia sentido ficar isolada o dia inteiro no andar de cima do comércio. Passei a costurar mais, a pintar, fazer artesanato e projetos arquitetônicos! Adoro construir e reformar, só não tenho o diploma de arquiteta. Desenhei todas as plantas das casas que construímos e dava o documento para a profissional apenas conferir as medidas e assinar.”

Olhando em retrospectiva para sua história, a matriarca afirma que nunca imaginou o tamanho que o negócio familiar tomaria. “Trabalhei demais, superei dificuldades e sempre encarei os fatos em um patamar de equilíbrio, com alegria. Até porque o dia a dia era corrido, não dava tempo para problematizar. Fiz valer cada momento e não mudaria absolutamente nada. Agradeço a Deus por meus quatro filhos de ouro.”

No dia 29 de dezembro de 2023, o casal Souza completou 58 anos de união. E ao esposo ela credita todo o sucesso da Iquine. “Sinto muito orgulho dessa indústria, e o único responsável por isso é Delino. Nós o ajudamos, mas ele criou tudo sozinho. Se pudesse, ele moraria dentro da fábrica e não sairia mais! Nossos filhos e netos seguirão seu legado e exemplo.”

Delino Souza Jr.

Crescimento Contínuo no DNA

Ronaldo Souza, sócio e vice-presidente do Conselho de Administração da Iquine

“Comecei a ajudar meu pai aos 12 anos de idade. Durante as férias escolares, eu trabalhava colando rótulos nas embalagens dos produtos, pois naquela época não tínhamos condições de comprar latas litografadas.”

Ao caminhar por lojas de material de construção, home centers, congressos, eventos e feiras, o recifense Ronaldo Souza, primogênito de Delino e Oracilda, não esconde um sorriso satisfeito ao ver brilhar o logotipo vermelho e branco da Iquine, destacando-se entre as concorrentes. “É o orgulho de ver o sonho do meu pai realizado”, afirma, emocionado.

Hoje sócio e vice-presidente do Conselho da empresa, Ronaldo cresceu junto a reatores de resina, tintas, clientes, colaboradores e fornecedores. “Comecei a ajudar meu pai aos 12 anos de idade. Durante as férias escolares, eu trabalhava colando rótulos nas embalagens dos produtos, pois naquela época não tínhamos condições de comprar latas litografadas”, relembra com carinho.

Após sua formatura em Engenharia Química na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), uma área estratégica para o desenvolvimento do negócio, o jovem assumiu a área industrial. “Nessa época, no começo dos anos 1990, comecei a me envolver em outros setores, como Compras e um embrião de TI.”

Com diversas necessidades nascendo juntamente com o aumento da produção, a companhia ainda não tinha um ERP, que é o planejamento de recursos empresariais. “Por isso, fiquei com a responsabilidade de definir um sistema de software que ajudasse a administrar todas as nossas operações. Esse foi um enorme passo em termos de gestão e produtividade, o primeiro de muitos que viriam em seguida.”

Após a chegada de Delino Jr. à fábrica, assumindo o setor de Produção, o executivo migrou para o Comercial. Pouco tempo depois, em 1996, ocorreu um dos fatos que mais marcaram a trajetória profissional do primogênito: o fatídico incêndio na antiga planta que deixou dezenas de vítimas, felizmente nenhuma fatal. “Eu fui uma delas, saí com ferimentos, mas me recuperei. Com meu pai em viagem de negócios a São Paulo na ocasião, foi bastante desesperador. Entretanto, tal fato nos deu o impulso para investirmos em uma nova planta.”

Em 2000, teve início uma era inovadora para a Iquine com a inauguração do atual parque fabril. “Um momento importante e decisivo para nossa marca! Tivemos condições produtivas de buscar maior market share e conquistar grandes players do mercado. Porém, sem nunca abandonar nossa política de pulverização”, explica.

Alguns anos depois, a companhia começou a desenvolver sua governança. “Nisso ocorreu um job rotation e eu voltei para a área produtiva. No caminho da profissionalização, decidimos pela contratação de um CEO e pela subsequente migração da família para o Conselho de Administração”, conta. A partir de então a marca só cresceu.

“Em 2020, adquirimos uma fábrica cearense que nos proporcionou ser a maior indústria de tintas com capital 100% nacional. E não iremos parar por aí! Estamos sempre avaliando oportunidades de consolidação em nosso mercado. Nossa empresa tem em seu DNA o crescimento contínuo!”, afirma com entusiasmo. Atualmente, a fabricante pernambucana lidera o mercado nas regiões Norte e Nordeste.

Todas essas conquistas são resultado de muito esforço. “Significa o reconhecimento de uma vida inteira de dedicação e trabalho conjunto, meu, de meus pais, tios e irmãos. Uma história pautada nos valores familiares, sempre com humildade, honestidade, respeito às leis, qualidade nos produtos e cuidado com nossos colaboradores, que são parte da família Iquine!”

Para Ronaldo é uma enorme felicidade celebrar estes 50 anos, sem perder de vista o futuro, que já chegou. “A inovação é a ferramenta primordial para qualquer instituição que tenha a ambição de crescer e continuar competitiva”, acredita. Alinhada com as demandas do século 21, a indústria vem investindo cada vez mais em ações de sustentabilidade, segurança e preservação do meio ambiente. “As pautas de ESG representam a base para o desenvolvimento de toda organização. Em nossos valores estão a excelência em tudo o que produzimos, o cuidado com as pessoas e o investimento contínuo na redução da geração de resíduos e impactos ambientais.”

O conselheiro diz não acreditar em legado pessoal. “Prefiro falar em trabalho de equipe. Como o sentimento de família sempre existiu na empresa, nossa gente é altamente comprometida com o sucesso do Grupo. A Iquine representa minha vida. Tudo que conquistamos foi fruto do sucesso dela. O foco no amanhã é baseado nos ensinamentos de meu pai e no aumento de participação nas demais regiões do país, a fim de sustentar nosso crescimento. Com isso, podemos sonhar com o lugar mais alto do pódio!”

Delino Souza Jr.

DISCIPLINA E DETERMINAÇÃO PARA O SUCESSO

Delino Souza Jr., diretor executivo da DAS Empreendimentos Imobiliários e membro do Conselho de Administração da Iquine

“A Iquine tem a cara da família, de meu pai, que é um exemplo de vida. Aos 90 anos, ele é o cabeça da empresa, ainda o primeiro a chegar ao trabalho. Não há uma decisão que não passe por sua avaliação.”

Delino Jr. é o segundo filho do casal Souza, cinco anos mais novo que o primogênito, Ronaldo, e com menos de dois anos de diferença de Rinaldo. “Quando éramos pequenos, minha mãe vivia atarefada com nossos cuidados. Por isso ela costumava dizer, brincando, que me ‘entregou’ para ser criado pelo meu pai”, diverte-se o empresário. Gracejos à parte, ele se lembra de estar sempre perto do pai e atribui a essa proximidade a formação de seu temperamento, parecido com o do fundador da Iquine.

Nascido em 1971, três anos antes da empresa, Delino Jr. conta que suas lembranças afetivas da infância incluem a fábrica e os divertimentos com o irmão. Como moravam perto, até os 8 anos eles frequentavam diariamente o pátio da companhia para soltar papagaio, correr em cima dos tambores e inventar brincadeiras. Ao final dessa fase, o adolescente passou pela loja de tintas da mãe enquanto se preparava para o vestibular. A carreira escolhida foi Engenharia Mecânica, uma opção acertada para se envolver no cotidiano da indústria.

Em 1995, já graduado, o engenheiro encontrou uma estrutura industrial ainda pequena, operando de forma manual. “Comecei a trabalhar na manutenção de máquinas, equipamentos e tubulações.” O ano seguinte, 1996, foi extremamente sofrido para ele e para a família, com a destruição e o medo provocados pelo incêndio nas instalações. “Fiquei desesperado ao ver Ronaldo e os outros funcionários feridos. Felizmente, os prejuízos foram apenas materiais e as pessoas se recuperaram com o apoio de todos”, relembra. Depois dessa experiência traumática, os Souza se uniram e dobraram os esforços para recomeçar.

Tudo mudou de fato com a inauguração do novo parque fabril em 2000. Nesse espaço moderno e arrojado, a produção cresceu e o jovem galgou diversos postos, passando de chefe de manutenção a gerente industrial, diretor industrial e de logística. O MBA em Produção o aproximou de sua área de afinidade, a industrial. “Acontece que a dedicação diária à direção consumia demais meu tempo, assim como o de meus irmãos em suas respectivas diretorias. Sobrava pouco espaço para pensar em expansão e novas oportunidades.”

Por esse motivo, o ano de 2014 foi marcante, com a profissionalização das diretorias e a instituição do Conselho da empresa, permitindo aos Souza olhar de maneira estratégica para o futuro. Mas havia um detalhe importante em jogo. “Fui criado como dono do negócio, incorporando os valores familiares na administração. Precisei me desapegar da Iquine para seguir como conselheiro e conseguir desenvolver empreendimentos diferentes”, confessa. Ao final, abrir mão da gestão foi um processo positivo.

Em 2019, o empresário ingressou na recente etapa de sua carreira ao liderar a DAS Empreendimentos Imobiliários, administradora de condomínios e galpões industriais. A DAS faz parte do Grupo Iquine, assim como a Hidracor, a Hipercor, a Resiq e a própria Iquine, que ainda representa uma grande fatia da corporação. “Todas essas conquistas são motivo de orgulho”, afirma. Porém, segundo Delino Jr., o mercado é duro e a briga é diária, sendo preciso adotar uma postura ativa nas decisões e inovar constantemente para seguir como uma marca líder nas regiões Norte e Nordeste.

O diretor executivo acredita que seu legado, juntamente com Ronaldo, é ter contribuído na transição para uma operação moderna, automatizada e profissional. “Tivemos alguns saltos que nos levaram à liderança, com destaque para o lançamento do esmalte Dialine e para a aquisição da cearense Hidracor.” Cada um desses passos contou com a segurança e a orientação de Delino Souza, presença fundamental para a evolução da companhia.

“A Iquine tem a cara da família, de meu pai, que é um exemplo de vida. Aos 90 anos, ele é o cabeça da empresa, ainda o primeiro a chegar ao trabalho. Não há uma decisão que não passe por sua avaliação. É um privilégio e um orgulho tê-lo por aqui e aprender com ele, conversar sobre negócios e admirar a maneira humana e respeitosa com a qual ele trata todas as pessoas.”

Rinaldo Souza

Orgulho em crescer e contribuir

Rinaldo Souza, diretor executivo da Resiq e membro do Conselho de Administração da Iquine

“Acredito que o momento de implantar as mudanças mais significativas chegou em 2014, quando decidimos criar um Conselho de Administração, formado pelos membros da família, e contratar um CEO de mercado para profissionalizar ainda mais a gestão.”

Na formação de Delino Souza, criado no interior da Paraíba, era uma tendência natural os filhos trabalharem junto aos pais, uma cultura do homem do campo que lhe foi transmitida pelas gerações anteriores. “Essa característica moldou nossa família. Por isso foi um processo muito natural ajudar meu pai a construir seu sonho na Iquine. Nunca trabalhei em outra empresa nem senti necessidade disso, assim como meus irmãos”, conta Rinaldo.

Com a mesma idade que a indústria de tintas, o terceiro filho do casal Souza teve cada etapa da vida mesclada à evolução das operações da fábrica. Ele se recorda com carinho de jogar futebol na antiga planta. Mais tarde, a rotina de estudos no colégio se dividia com o comércio da mãe, dona Oracilda, o varejo de tintas que faz parte dos negócios do Grupo.

A exemplo dos irmãos mais velhos, Ronaldo e Delino Jr., que também foram introduzidos no mundo das cores por meio da loja, Rinaldo trabalhou dos 13 aos 17 anos, ajudando a mãe. “Eu cuidava do caixa, atendia clientes e conferia o estoque. Aos sábados, tudo ficava por minha conta.” Quando completou 18 anos, já na faculdade de Engenharia Mecânica, a rotina da indústria entrou em seu cotidiano. Como ainda não havia um programa de estágio, o futuro engenheiro assumiu a programação da produção e da expedição. Já graduado, criou e estruturou o setor de logística, área em que se especializou e pela qual tinha paixão.

A partir de então, conforme Rinaldo ia aprendendo e se aprimorando nesse segmento, seus próximos passos na empresa foram os cargos de gerência e diretoria. Com o passar dos anos e os irmãos dividindo a gestão com o patriarca, a Iquine deu um salto de crescimento — cerca de 20% ao ano. “Acredito que o momento de implantar as mudanças mais significativas chegou em 2014, quando decidimos criar um Conselho de Administração, formado pelos membros da família, e contratar um CEO de mercado para profissionalizar ainda mais a gestão.”

Depois desse movimento, os Souza puderam expandir a empresa com a aquisição das marcas cearenses Hidracor e Hipercor. E lançar a Resiq, em 2019, uma companhia de resinas industriais que tem Rinaldo como diretor executivo. “Esses investimentos foram extremamente importantes para a marca, embora tenham exigido uma dose extra de determinação e coragem, porque logo em seguida o mundo inteiro teve de enfrentar a pandemia de Covid-19”, diz. Rinaldo explica que o período entre 2020 e 2022 foi desafiador, com a quarentena, o medo da doença e a interrupção das atividades presenciais.

Felizmente, houve uma demanda reprimida com as pessoas em casa, preocupadas em deixar o lar mais limpo, bonito e colorido, então o volume de vendas cresceu. Por outro lado, o custo dos insumos e do frete subiu, exigindo um equilíbrio nas operações. Na opinião do executivo, criar a Resiq foi um grande acerto e um legado seu à história da família. “No momento de maior turbulência, durante o surto de coronavírus, pude dar um suporte fundamental à Iquine. E, quando passou a tempestade, veio a bonança! Tenho muito orgulho de ser conselheiro dessa instituição nordestina de fibra.”

Por ser uma empresa familiar, os negócios sempre foram tratados como uma extensão de casa, assim como a relação de proximidade e confiança entre colaboradores, clientes e fornecedores. “Somos líderes de mercado, responsáveis por 700 empregos diretos e outros tantos indiretos, contribuindo para a geração de renda e com projetos sociais. Tudo isso graças ao sonho e à perseverança de um homem que ousou sair do sertão para empreender.”

Rinaldo explica que há uma preocupação em preservar e perpetuar na terceira geração dos Souza os valores introduzidos por Delino. O criador da Iquine, afinal, é o ponto central dessa história. “Ao seu lado, enfrentamos momentos de angústia e medo, como o incêndio de 1996; e de glória e emoção, como a inauguração da nova planta com o triplo da capacidade anterior. Até hoje meu pai vai à fábrica diariamente e é um modelo para todos nós, que nos orgulhamos de nossa origem simples e de tudo o que conquistamos como uma família unida.”

Alan Souza

Legado de um trabalho conjunto

Alan Souza, sócio e membro do Conselho da Iquine

“O cotidiano do meu pai foi marcado por trabalho incessante, de domingo a domingo, mas conosco sempre ao seu lado.”

Quando tinha 7 anos, Pedro, filho de Alan Souza, realizou uma atividade escolar bastante popular entre as crianças do ensino infantil: falar sobre a profissão dos pais. “Ele encheu a todos nós de orgulho quando respondeu que sua família deixava o mundo mais colorido”, conta o caçula de Delino e Oracilda. De fato, colorir ruas, casas e cidades é uma atividade nobre. “Ajudamos a expressar sentimentos, autoestima e bem-estar. As cores estão presentes na vida das pessoas desde o nascimento e deixam tudo mais bonito, limpo e alegre.”

Assim como os irmãos mais velhos Ronaldo, Delino Jr. e Rinaldo, Alan descobriu cedo a importância da Iquine. “O cotidiano do meu pai foi marcado por trabalho incessante, de domingo a domingo, mas conosco sempre ao seu lado.” Por isso, entre as lembranças de infância mais queridas estão os “passeios” à fábrica antes de ir a qualquer compromisso dominical.

“A primeira parada era na empresa. Mesmo com tudo fechado, meu pai fazia questão de verificar cada departamento, conversar com os seguranças e se certificar de que as coisas estavam bem. Enquanto ele fazia isso, eu e meus irmãos corríamos por todo lado, brincávamos com as caixas das embalagens, transformando objetos tão triviais em casas, fortes e castelos”, relembra com carinho.

Formado em Administração de Empresas, Alan começou a trabalhar com a família assim que ingressou na faculdade, em 1997. “No começo, minha responsabilidade era digitar no computador os pedidos de produtos que chegavam via fax, aquele aparelho praticamente extinto!” A partir de então, a área comercial entrou em seu escopo de atuação. “Ainda não havia um departamento de Marketing, mas meu pai já tinha iniciativas de comunicação mercadológica e sabia o que fazer para vender melhor suas tintas e resinas.” Com o passar dos anos, esse setor ficou sob sua responsabilidade até assumir a diretoria.

Duas ações de marketing marcaram fortemente Alan. Uma delas, no final dos anos 1980, foi quando a marca se tornou patrocinadora do Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu, o Frevança, depois de várias tentativas frustradas. “Era muito difícil obter uma cota de patrocínio nesse evento. Comemoramos muito quando conseguimos porque isso fez com que ficássemos cada vez mais conhecidos regionalmente entre os clientes e lojistas.”

Outro momento icônico ocorreu em 2001, consolidando definitivamente a imagem da companhia. “A campanha, que ainda permanece na memória dos consumidores, foi estrelada pelo Professor Raimundo, um dos personagens criados pelo humorista Chico Anysio”, conta. Ele afirmava que os produtos Dialine eram “vapt-vupt”, repetindo o famoso bordão para atestar que o esmalte secava em apenas 30 minutos, diferentemente dos concorrentes.

“Em todos esses anos tem sido uma honra acompanhar o cotidiano da fábrica, de feiras, eventos, visitas a clientes e viagens de relacionamento. O segredo para o sucesso e para a longevidade da Iquine é fruto dos nossos valores familiares aplicados na administração e na qualidade de produtos e serviços. Colocamos as pessoas acima de tudo, honrando sempre os compromissos assumidos. Cada setor e cada colaborador ajudaram igualmente a indústria a se tornar o que ela é hoje”, define.

Além disso, Alan acredita que foram tomadas decisões assertivas no momento adequado. “Constituir uma governança com formação autônoma aos membros da família nos permitiu realizar uma expansão saudável em novos negócios, como a Resiq e a Hidracor.” Dentre outros acertos, o conselheiro destaca o investimento em tecnologia e a promoção de uma gestão de melhor performance para gerir uma indústria química de alta qualidade.

“Tivemos a visão de longo prazo de que a qualidade vale mais do que o custo. O melhor sempre vende! E temos como provar que oferecemos os melhores produtos. Há mais de 15 anos passamos por auditorias independentes, conduzidas pelas big four, as quatro maiores organizações de auditoria independente do mundo.”

Para o caçula dos irmãos Souza, o legado da Iquine é um trabalho conjunto entre seu pai e seus irmãos. “A maior lição que tive de meu pai, que é uma figura forte, um sertanejo trabalhador em quem me inspiro, foi nunca desistir. Ele foi atrás de um sonho, batalhou, trabalhou duro e conquistou seus objetivos. Nossa meta de vida está sendo cumprida, porém há muito mais a ser conquistado! Vamos seguir desenvolvendo o mercado e divulgando nossa marca em todo o país.”

Gilvan Oliveira

Dedicação, foco e confiança

Gilvan da Silva Oliveira, sócio e membro do Conselho de Administração da Iquine

“Vou trabalhar todos os dias com Delino e voltamos juntos! Seguimos ativos e atentos ao cotidiano da indústria. A Iquine é o seu sonho realizado. Me honra muito ter contribuído para a realização desse legado.”

Catolé do Rocha, no interior da Paraíba, é terra de gente famosa. Dentre os catoleenses ilustres destacam-se o músico Chico César e o político João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna, pai do escritor Ariano Suassuna, autor do fantástico Auto da Compadecida. Na cidade do sertão paraibano também nasceu Gilvan da Silva Oliveira, sócio e diretor financeiro da Iquine, o advogado que quase foi padre.

“Tive uma vocação acidental, porque a única forma de continuar meus estudos seria entrando no Seminário”, explica. Gilvan saiu de casa aos 12 anos e, ao terminar o ginásio em João Pessoa, cumpriu mais um ano de dedicação religiosa em Natal (RN) antes de vestir a batina. “Aos 17 anos, cheguei à conclusão de que não queria ser padre e me mudei para Recife, para a casa de minha irmã Oracilda e de Delino, que eram recém-casados. Fui praticamente criado por eles!”, diverte-se.

Mal chegou e o cunhado já lhe arrumou um emprego junto a ele na Diamante Tintas. “Virei comprador, gostava bastante de meu trabalho. Depois, vi nascer todos os meus quatro sobrinhos. Troquei muita fralda, especialmente de Ronaldo. E orientei todos a torcer pelo Náutico!”

A Iquine foi fundada em 1974, mas o jovem começou a trabalhar na companhia apenas em 1982, depois de se casar com Marinalva Oliveira. “Delino ficava na parte industrial e eu na comercial. Eu era o advogado das tintas! Enfrentamos muitas dificuldades financeiras, não tínhamos capital nenhum, mas trabalhávamos com dedicação, foco e a confiança de clientes e fornecedores.”

Gilvan afirma que a marca cresceu e se consolidou graças à qualidade dos produtos. “Desde que morava em São Paulo, meu cunhado sonhava em abrir uma fábrica e aprendeu com seus empregadores alemães a prezar pela excelência da produção, somente assim o cliente poderia comprar de olhos fechados! Essa estratégia funcionou bem e é nossa característica até hoje.” Na época não havia dinheiro para investir em marketing. “Contávamos com a propaganda boca a boca e com iniciativas como a pintura dos estádios de futebol dos times pernambucanos. O destaque de nosso logotipo começou a dar retorno.”

Olhando para trás, para aquele galpão alugado onde teve início a fabricação de resinas, o executivo confessa que não imaginava a importância que a Iquine ganharia no mercado brasileiro. “Durante anos enfrentamos uma batalha árdua pela sobrevivência regional. Só me dei conta de que havíamos nos transformado numa potência após a inauguração do novo parque fabril, em 2000. Ali percebi que iríamos brigar em pé de igualdade com os gigantes multinacionais! Foi uma grata surpresa da vida.”

Para Gilvan, a participação efetiva dos sobrinhos Ronaldo, Delino Jr., Rinaldo e Alan na gestão tem sido um dos pilares para o sucesso e para a longevidade da companhia. “Há anos acompanho o empenho dos meninos. Eles sempre estiveram próximos, vinham trabalhar nas férias, desenvolveram a mesma paixão do pai pelo negócio e assumiram suas respectivas áreas com profissionalismo e dedicação. Quando se faz um trabalho sério, colhem-se os frutos. Estamos na fase da colheita.”

Entre os acertos da segunda geração, Gilvan ressalta a aquisição da Tintas Hidracor, no Ceará, e a profissionalização das operações no momento em que a organização havia crescido demais para manter uma gestão familiar. “Me dá orgulho vê-los seguindo a trilha do pai, zelando pela qualidade e mantendo o tratamento próximo com as pessoas. Nas mãos deles, a empresa tem um futuro promissor.”

Mesmo com a passagem dos anos, a rotina dos sócios e amigos permanece igual. “Vou trabalhar todos os dias com Delino e voltamos juntos! Seguimos ativos e atentos ao cotidiano da indústria. A Iquine é o seu sonho realizado. Me honra muito ter contribuído para a realização desse legado.”

Marinalva Oliveira

Produtores de luz

Marinalva Coelho Oliveira, gerente de Controles e Crédito na Iquine

“Nosso principal motivo de existir é o cliente! É gratificante ver que temos ótimos clientes, pessoas que cresceram conosco e se mantiveram fiéis à marca nestes 50 anos. Tenho orgulho desse legado.”

Azul é a cor favorita da recifense Marinalva Coelho Oliveira, gerente de Controles e Crédito na Iquine. Essa tonalidade a encanta desde a adolescência, quando ela nem sonhava em trabalhar em uma indústria que vive das cores. “Nas aulas de literatura do Ensino Médio, em um colégio tradicional de Recife, o professor sempre me pedia para fazer a leitura dos textos, afirmando que eu tinha uma voz ‘azul’”, relembra, com saudade, da curiosa referência que a seguiu pela vida.

É casada com Gilvan Oliveira, irmão de Oracilda Souza, um ex-seminarista que trocou a batina pelo mundo das resinas e tintas. “Costumo brincar que Gilvan é o filho mais velho dos meus cunhados, pois foi morar com o casal logo que saiu do seminário e passou a trabalhar junto de Delino.” As famílias eram vizinhas e logo ficaram amigas. A amizade evoluiu para o namoro e, em pouco tempo, para o casamento, uma união de 42 anos.

Em 1980, graduada em Economia, o colorido do mar entrou em seu caminho profissional. Marinalva foi trabalhar no setor público, na Empresa Pernambucana de Turismo. “Atuava como assessora de Planejamento e na elaboração de projetos para fortalecer o turismo pernambucano.” As praias, as ondas e o céu anil tinham papel fundamental para fomentar as belezas do estado.

Enquanto a Iquine dava os primeiros passos sob o comando dos cunhados e dos sócios, a economista construía uma carreira de sucesso no turismo, onde ficou por 12 anos até 1992. “Amava trabalhar nesse setor, mas as constantes viagens e a participação em eventos começaram a incomodar em casa, na minha rotina com dois filhos pequenos, Glauber e Marília.” Foi quando Oracilda a convidou para fazer parte da empresa. “Era um momento de crescimento, e meus conhecimentos de economia seriam bastante úteis. Aceitei o convite no ato! E ganhei o crachá número 48, que levo com orgulho até hoje, entre os mais de 700 funcionários!”

A adaptação ao setor privado foi desafiadora, porém o entusiasmo pelo novo compensava. “Ao entrar no departamento Comercial, os produtos para madeira, como colas e vernizes, ainda eram muito fortes. Até que passamos a desenvolver tintas e a diversificar as cores, mantendo a qualidade. Sob a orientação de Delino, de Gilvan e de uma equipe motivada e cativante, tudo foi se encaixando”, conta.

No início, em 1993, a gerente dava suporte para o atendimento ao cliente, enquanto seu cunhado cuidava da parte industrial, e o marido, do administrativo e financeiro. “Atendia os clientes por telefone e pessoalmente, cuidava da logística e do marketing, tudo isso com poucos recursos disponíveis. As múltiplas tarefas me proporcionaram uma visão ampla dos negócios”, afirma. Era um mundo diferente. “A produção era feita de acordo com a necessidade de estoque, e a comunicação ficava restrita a telefone, fax e mala direta.”

Houve uma ação embrionária do Marketing que a marcou bastante: o “Sabadão Iquine”. “Recebíamos representantes de construtoras, lojistas e balconistas e promovíamos um test drive para apresentar a qualidade de nossos produtos, comparando-os com os dois principais concorrentes. Havia almoço com feijoada e sorteio de brindes. Fizemos essa ação durante muitos sábados e o resultado foi superpositivo!”

“Qualidade”, aliás, tem sido a palavra-chave da companhia. “Sempre achei que quem não é o maior tem de ser o melhor!”, enfatiza Marinalva, parafraseando o adágio de Delino. No passado, a hiperinflação assombrava os brasileiros, então era preciso viabilizar os recursos aplicando um valor justo e negociando bastante. “Trabalhamos sempre com qualidade, sinceridade e transparência, nunca entramos em guerra de preços.” Esse estilo de fazer negócios foi cativando as pessoas e continua até hoje. “Nosso principal motivo de existir é o cliente! É gratificante ver que temos ótimos clientes, pessoas que cresceram conosco e se mantiveram fiéis à marca nestes 50 anos.”

Agora, na comemoração das bodas de ouro da Iquine, Marinalva tem a sensação de ter vencido os desafios com seriedade, coragem, esforço e confiança. “Chegamos aos 50 anos com muita dignidade e trabalho. Acredito muito em Deus. Ele deu a Delino e a Gilvan o dom de construir uma história de vida norteadora, inspiradora e exemplar, da qual faço parte. Fomos unidos, como família, desbravando e vencendo. Costumo dizer que cor é luz. Na escuridão não existe cor e, como produzimos cores, também somos produtores de luz. Somos representantes de luz por meio de nossos valores, que permanecem.”

Roque Antunes

Relação de confiança e afeto

Roque Antunes, diretor Comercial da Transcor

“Essa relação de confiança e afeto é celebrada com frequência em encontros de confraternização e viagens de pescaria. O engraçado é que Delino continua me chamando de Roquinho, um carinho que não dispenso! Me sinto como o menino que brincava no pátio da fábrica.”

A história de amizade entre as famílias Souza e Antunes completa 70 anos em 2024 e, de certa forma, esse encontro fortuito definiu o futuro da Iquine. Era março de 1954, quando Roque Nicoliello Antunes, químico da antiga fábrica de tintas Prospa do Brasil, em São Paulo, foi abordado por um rapaz paraibano, magrinho e bravo. “Era Delino, e ele estava inconformado com os gritos e com a grosseira do chefe de carpintaria para quem estava trabalhando na ocasião e pedia ao meu pai uma chance para trabalhar no laboratório”, conta Roque Antunes, o Roquinho, filho do químico a quem o dono da Iquine havia se queixado.

“Ele ficou bastante próximo da minha família. Foi uma sorte papai ter dado uma oportunidade para aquele funcionário!”, lembra. Sua função inicial era de aprendiz no laboratório, cuidando de amostras de tintas e resinas para análises químicas. Após meses realizando essa tarefa, foi ganhando mais responsabilidades e aprendendo tudo o que podia sobre resinas com o mentor. “Ali, seu destino de sucesso começava a ser traçado”, acredita Roquinho, que ia sempre à fábrica onde seu pai trabalhava e costumava ser carregado no colo por Delino!

Com o passar dos anos e as mudanças de cidade em um mundo sem internet, os amigos perderam contato, porém a consideração e o afeto nunca foram esquecidos. “Delino convidou meu pai para trabalhar em sua empresa em Pernambuco, mas não deu certo porque tínhamos uma vida consolidada na capital paulista.”

Tudo mudou nos anos 1980, quando Roquinho, então formado em Engenharia Química, começou a trabalhar como assistente técnico em uma indústria de pigmentos que atendia a Iquine. “Que alegria voltar a conviver com a família Souza! Naquele instante nosso laço de amizade, carinho e respeito foi reatado para nunca mais se desfazer e se estendeu também aos quatro filhos de Delino, especialmente os mais velhos, Ronaldo e Rinaldo.”

Em 1994, Roque Antunes e outros três sócios fundaram a Transcor, em Diadema (SP), uma empresa de pigmentos e corantes industriais e imobiliários. Imediatamente a empresa pernambucana passou a ser cliente, consolidando um relacionamento que vai muito além dos negócios. “Essa relação de confiança e afeto é celebrada com frequência em encontros de confraternização e viagens de pescaria. O engraçado é que Delino continua me chamando de Roquinho, um carinho que não dispenso! Me sinto como o menino que brincava no pátio da fábrica.”

Ao longo destas cinco décadas, a admiração do engenheiro químico pelo empresário só cresceu. “Mesmo com tantas adversidades, Delino nunca perdeu a fé, construiu um negócio excepcional, com ética, modernidade e qualidade. Ele passou para seus filhos e para os colaboradores os valores necessários para construir uma indústria sólida, líder de mercado e com posicionamento estratégico. Sou grato por fazer parte dessa trajetória.”

Alexandra Costa

O segredo da longevidade

Alexandra Costa, diretora da Ferreira Costa

“A Iquine conseguiu ganhar uma forte projeção nacional, a confiança dos consumidores e do mercado e a atenção dos concorrentes. Altamente capacitada e inovadora, a família Souza é sedenta por crescimento, e esse é um ótimo atributo para seguir na liderança por mais 100 anos.”

Se existe uma empresa brasileira que pode ensinar algo sobre longevidade em negócios familiares é o Home Center Ferreira Costa, que completa 140 anos em 2024. A primeira loja foi aberta em 1884, na cidade de Garanhuns (PE), pelo português João Ferreira Costa, bisavô dos empresários Guilherme e André e tataravô de Alexandra Costa, diretora de RH e também responsável pela categoria de Tintas e Produtos Químicos no setor Comercial da companhia.

“Faço parte da quinta geração da minha família a levar adiante o legado de João. Não é uma tarefa fácil, mas possível graças à nossa união, coragem, visão de futuro, estratégia e inovação. Características presentes também na Iquine, uma organização que está muito alinhada com o nosso propósito de transformar o mundo no melhor lugar para se viver”, afirma.

O pequeno armazém do interior de Pernambuco deu lugar ao maior home center do Nordeste, com nove megalojas localizadas em cinco estados: Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte. “O Sr. Delino Souza está conosco desde que começou sua produção. A parceria de longa data iniciou quando nossa empresa operava apenas no interior do estado de Pernambuco. Nestes 50 anos, a Ferreira Costa tem sido uma parceira fiel e honesta, que quer ver a Iquine crescer cada vez mais.”

Nesse relacionamento de longo prazo, valorizado pelos dois empreendimentos pernambucanos, alguns lançamentos fizeram história e ganharam protagonismo nas lojas. “O esmalte de secagem rápida Dialine e o Delanil, voltado para madeiras e metais, são imbatíveis até hoje.” A diretora destaca outras iniciativas mais recentes, postas em prática pela gestão da segunda geração, permanentemente antenada com o futuro.

Segundo Alexandra, a Iquine é uma marca guerreira, referência de qualidade e dona de produtos diferenciados. “Ela conseguiu ganhar uma forte projeção nacional, a confiança dos consumidores e do mercado e a atenção dos concorrentes. Altamente capacitada e inovadora, a família Souza é sedenta por crescimento, e esse é um ótimo atributo para seguir na liderança por mais 100 anos.”

Eduardo Renda

Parceiros de sonhos

Eduardo Renda, diretor da Indústrias Reunidas Renda

“Delino, um homem muito sério e de grande sensibilidade, ousou desafiar concorrentes fortes e lançar novos produtos no mercado. Ousou crescer!”

No final do século 19, milhares de imigrantes europeus cruzaram o Atlântico em busca de uma vida melhor no Brasil. Como tantos outros, Pedro Renda e seu pai saíram da Itália rumo a Porto Alegre com o sonho de empreender. A atividade familiar era a fabricação de balas, mas a dificuldade de acesso ao açúcar, ingrediente essencial na produção de guloseimas, motivou a mudança para Recife. “Com o tempo, os negócios foram se diversificando, os doces ficaram no passado e meu pai se consolidou no ramo de embalagens metálicas”, conta Eduardo Renda, diretor da Indústrias Reunidas Renda.

Foi por meio do metal que os destinos dos Souza e dos Renda se cruzaram. Desde os anos 1970 a empresa fornece milhares de embalagens para todas as linhas de produtos Iquine. São 50 anos de parceria comercial e de amizade. “Me lembro de quando era adolescente, meu pai comentando com admiração a ousadia de Delino ao fundar um negócio quando o país vivia tantas incertezas. Além disso, o Nordeste ainda não era a potência em que se transformou posteriormente”, diz Eduardo.

“Defino a trajetória da Iquine em dois pontos fundamentais: coragem para superar desafios e ousadia para construir a importante marca que é hoje. O nordestino é ousado desde que nasce. Por isso, essa indústria de tintas se transformou de uma pequena companhia regional na terceira maior empresa do setor no Brasil e na primeira de capital 100% nacional.” Esse crescimento demonstra a competência da gestão e a capacidade da família Souza de enfrentar desafios. “Eles sabem que seu produto é uma experiência positiva da cadeia de comercialização ao usuário final, e esse processo é uma evolução.”

De acordo com Eduardo, a Iquine é fundamental para o Nordeste. “A empresa demonstra que é possível um empreendimento nacional enfrentar os gigantes do mercado, criando foco regional e, com essa fortaleza, conseguir crescer em todo o Brasil.” O resultado mais evidente e significativo, afirma, é a geração de empregos diretos e indiretos em um setor como o de construção civil, que é fundamental para o desenvolvimento do país.

Entretanto, há ainda outro aprendizado imprescindível na trajetória de 50 anos da companhia. “Delino, um homem muito sério e de grande sensibilidade, ousou desafiar concorrentes fortes e lançar novos produtos no mercado. Ousou crescer!”, avalia. E a ousadia deu muito certo. “Quando se sonha grande e se trabalha duro é possível se transformar em uma empresa nacional de porte. Para nós, na Renda, é um orgulho atuar não apenas fornecendo embalagens. Somos parceiros desse sonho, que compartilhamos e incentivamos.”

José Maurício

Coração Valente

José Maurício de Araújo, aposentado, ex-encarregado no setor automotivo

“Sou muito grato por tudo o que consegui graças ao trabalho na fábrica de tintas: bens, conforto e uma vida digna. É uma alegria imensa ver o sucesso de Delino, de seus filhos e de sua indústria. No passado, nunca diria que ele chegaria tão longe. Um sucesso mais do que merecido para uma família honrada.”

“Amizade e gratidão eternas. Essas palavras definem meu vínculo com Delino Souza”, afirma José Maurício de Araújo, hoje aposentado do setor automotivo da Iquine. Nascido na cidade de Água Preta (PE), o rapaz se mudou para Recife aos 19 anos para perseguir o sonho de ter uma vida mais próspera. A relação com o empresário nasceu nos anos 1970, quando ambos trabalhavam na indústria Diamante Tintas e o moço do interior pernambucano começava a aprender o ofício de pintor. “Delino logo me chamou para pintar a casa onde viveria com a esposa, Oracilda”, recorda.

O relacionamento de respeito e confiança entre os dois foi se estreitando. Entretanto, a admiração pelo patriarca dos Souza cresceu mesmo quando o rapaz recebeu um aviso do dono da casa onde morava de aluguel. “Eu deveria sair rápido porque o lugar precisava ser vendido com urgência. Fiquei atormentado pensando em despejo, nem conseguia dormir. Foi Delino quem veio em meu auxílio! Comprou o imóvel à vista e registrou em meu nome”, emociona-se José Maurício. O encarregado foi lhe pagando as prestações mensalmente, durante anos, até quitar a dívida.

A atitude benemérita deixou seus antigos patrões indignados e rendeu a Delino uma reprimenda – onde já se viu comprar um bem tão caro para um empregado? “Fiquei tão chateado com essas críticas ao meu amigo que acabei pedindo as contas.” Por sorte, naquela mesma época o criador da Iquine já tinha planos para começar seu empreendimento e, assim que adquiriu os primeiros equipamentos para fabricar colas e resinas em um galpão alugado, o jovem de Água Preta foi um dos primeiros a trabalhar na linha de produção. “A equipe era enxuta: Delino, eu e outro funcionário. Depois a fábrica só cresceu.”

“Dois momentos dessa história me orgulham demais: quando fui promovido ao cargo de encarregado, no final dos anos 1990, tendo meu trabalho reconhecido com um cargo de chefia; e em 1998, ao ser homenageado como funcionário-padrão em um evento voltado para a indústria pernambucana.” Durante as décadas de dedicação, o encarregado se ausentou por um período maior do que as férias apenas em duas ocasiões. “A primeira vez foi quando passei por uma cirurgia cardíaca e fiquei oito meses afastado para me recuperar das três pontes mamárias. Ao retornar, ganhei uma homenagem especial no aniversário de 40 anos da companhia e o apelido de Coração Valente”, relembra com afeto.

O outro afastamento ocorreu anos depois para cuidar da esposa que havia adoecido gravemente. Após o período de cuidados, sua companheira infelizmente partiu e o pintor, já aposentado, decidiu parar de trabalhar. Em ambas as circunstâncias, de profundo sofrimento, ele recebeu todo o apoio da Iquine e de seu fundador. “No dia que fui comunicar minha saída, a conversa com Delino durou quase duas horas. Ele ainda tentou me convencer a ficar, mas já era hora de descansar.”

“Sou muito grato por tudo o que consegui graças ao trabalho na fábrica de tintas: bens, conforto e uma vida digna. É uma alegria imensa ver o sucesso de Delino, de seus filhos e de sua indústria. No passado, nunca diria que ele chegaria tão longe. Um sucesso mais do que merecido para uma família honrada.”

Louival Cavalcante

Carona para a Iquine

Lourival Cavalcante dos Santos, fundador do Lourinho Distribuidor

“Seguimos fiéis à Iquine, uma empresa direita e organizada, com a qual temos orgulho de manter essa longa parceria de confiança e afeto.”

O empresário Lourival Cavalcante dos Santos, fundador do Lourinho Distribuidor, em Santana do Ipanema (AL), orgulha-se de sempre ter sido um rapaz trabalhador. “Aos 7 anos, ia buscar leite para a família. Com 14, trabalhava em feira-livre, de domingo a domingo, vendendo louças e utensílios de alumínio e já me mantinha 100% com roupa, calçado e perfume. Gostava de andar organizado!”

O trabalho foi evoluindo até que o universo das colas, vernizes e tintas entrou em sua vida em 1977, quando, aos 26 anos, ele abriu sua primeira loja, a Casa dos Parafusos. O nome Lourinho foi ganhando força e confiança na região. “Percebi que tinha espaço para vender material de construção. Mas comecei comprando produtos de uma marca que logo me deixou na mão.”

Naquela época, os pagamentos eram feitos em cheque e a encomenda só era enviada depois da compensação, o que levava cerca de 15 dias. “Fiz uma compra grande, a empresa recebeu o dinheiro, mas o vendedor disse que as tintas haviam aumentado 17% e eu deveria acertar a diferença se quisesse receber o pedido. Fiquei furioso e decepcionado! Quase sem estoque, cancelei tudo, pedi meu dinheiro de volta e saí em busca de outro fornecedor!” Lourival sabia que teria melhor chance em Recife, onde havia alguns fabricantes.

“Peguei minha caminhonete e dirigi por quase 400 quilômetros. Não fazia ideia da existência da fábrica de Delino e estacionei no Ceasa para pedir informações. Então perguntei se alguém conhecia um fornecedor de tintas, e um homem disse que morava perto da Iquine e me levaria até lá.” Foi assim, de uma maneira bastante inusitada, que começou uma parceria que dura mais de 45 anos!

“Quem me recebeu foi Gilvan Oliveira. Escolhi o que precisava, paguei em dinheiro vivo, carreguei o veículo e voltei para casa, tudo em menos de dois dias!” Lourinho conta que foi o primeiro distribuidor a levar a marca para Alagoas, tendo o esmalte Dialine como carro-chefe. “Para fidelizar a clientela, distribuía amostras grátis dos produtos. Funcionou muito bem!”

Em 1992, o empresário expandiu o negócio para atacado e distribuição, passando a atender 90 dos 102 municípios alagoanos. Desde 2007, sua filha Aglaé comanda a operação de distribuição. “Hoje seguimos sendo um dos grandes distribuidores da marca no estado de Alagoas, fiéis à Iquine, uma empresa direita e organizada, com a qual temos orgulho de manter essa longa parceria de confiança e afeto. Só peço ao grande Criador que continue iluminando a família Souza com sabedoria e que a indústria de Delino avance no caminho certo construído por ele e seguido por seus filhos.”

Miguel Salazar

Um homem com tinta no sangue

Miguel Salazar, consultor de Produto

“Uma pessoa como Delino, que trabalhou como operário em uma cidade estranha, longe da família e dos amigos, sabe exatamente o valor de um emprego, e por isso também valoriza seus funcionários.”

O respeito e a admiração sempre fizeram parte da amizade entre o santista Miguel Salazar e o paraibano Delino Souza, fundador da Iquine. A vida de ambos se cruzou nos anos 1960, quando os jovens trabalhavam lado a lado na fábrica de tintas automotivas Super, em São Bernardo do Campo (SP).

“Delino já falava em abrir o próprio negócio no Nordeste desde o tempo em que dividíamos a mesa na hora do almoço. Essa ambição me impressionava demais!” Nas reviravoltas profissionais, Delino foi perseguir seu sonho, estabelecendo-se em Pernambuco, e Salazar seguiu carreira em uma multinacional de São Paulo. “Levou quase uma década para nos reencontrarmos, por acaso, em Recife, enquanto eu procurava um reator para fabricar resinas.”

O laço de estima foi reatado imediatamente, e o empresário, que na ocasião tinha uma produção consolidada de resinas, vernizes e colas, apresentou-lhe sua fábrica. O antigo colega ainda não havia iniciado a tão sonhada produção de tintas, mas os planos estavam bem traçados para atingir esse objetivo.

Embora os amigos tivessem mantido contato, a entrada de Miguel na Iquine só ocorreu após sua aposentadoria oficial no concorrente, em 2001. O cenário não lembrava em nada a primeira visita. “A planta nova estava quase pronta, equipada com máquinas modernas e uma admirável produção de massa corrida e tintas imobiliárias.” Salazar, então, assumiu o posto de consultor, trabalhando na implantação de tecnologias e pigmentos. “Fazia parte de um time incrível, que integrava produção, administração, financeiro e vendas!”

Começava ali a conquista de mercado tão almejada pelo fundador da Iquine, um empreendedor dedicado e visionário que nunca perdeu de vista seu lado humano. “Uma pessoa como Delino, que trabalhou como operário em uma cidade estranha, longe da família e dos amigos, sabe exatamente o valor de um emprego, e por isso também valoriza seus funcionários.” A maioria dos colaboradores é treinada internamente e grande parte é “cria da casa”: inicia em funções operacionais e cresce na hierarquia corporativa.

“Ao longo de cinco décadas, a empresa se consolidou graças a uma base formada por produtos de qualidade, capacidade de produção e abastecimento, além de ter preços adequados.” Segundo Miguel, essas características sempre deram segurança aos lojistas, transformando-os em clientes fiéis da marca. A ousadia de seu fundador ao concorrer, e incomodar, os gigantes multinacionais garantiu o fôlego necessário para a companhia, que é 100% nacional, operar com crédito.

“Líder nas regiões Norte e Nordeste, a Iquine é hoje uma indústria sólida, relevante, altamente competitiva e sadia do ponto de vista financeiro, apta a crescer”, aponta o consultor. Miguel Salazar ainda participa das reuniões mensais do Conselho, levando informações técnicas sobre resinas e acompanhando de perto o setor. “A tinta entrou no meu sangue para não sair mais!”

Carlos Carvalho

Bons vizinhos

Carlos Carvalho, fundador do Tupan Home Center

“É gratificante testemunhar arquitetos renomados especificando as tintas Iquine, dando visibilidade e reconhecimento à marca.”

Em 1983, nascia em Serra Talhada (PE) uma loja chamada Tupan, fundada por Carlos Carvalho, o Carlinhos. Formado em Engenharia Civil, o jovem percebeu que tinha vocação para o comércio e, juntamente com o pai e o irmão, decidiu abrir uma loja de material de construção. Entusiasmados pelo ritmo de crescimento das atividades no varejo, os empresários iniciaram a operação de atacado em 1986. Hoje, a pequena loja deu lugar a nove home centers em dois estados.

A parceria com a Iquine começou há cerca de 30 anos, embora a marca já fosse conhecida pelo engenheiro. Antes de empreender, Carlinhos passou por algumas construtoras e conheceu os vernizes e as colas no ambiente de trabalho. “O esmalte de secagem rápida Dialine fez um tremendo sucesso! Na época, a empresa ainda era pequena, mas seus produtos estavam presentes em todos os armazéns da periferia de Recife. O Sr. Delino soube crescer ‘comendo pelas beiradas’ até chegar ao patamar atual graças à qualidade, ao preço justo e à competência na administração.”

Carlinhos conta que a relação comercial com a fabricante pernambucana começou pela atacadista Distac e, em seguida, foi a vez do varejo, com a Tupan Home Center. “Os negócios evoluíram para amizade e começamos a ter uma forte ligação familiar, que se estendeu aos nossos filhos. Somos até vizinhos! Moramos no mesmo prédio em Recife e, quando encontro com o Dr. Delino ou Dona Oracilda, a pausa para uma boa conversa é sagrada!”

O empresário nutre uma enorme admiração pelo patriarca dos Souza. “O Sr. Delino construiu uma organização de peso e uma bela família. Sempre soube a hora certa de tomar as decisões e galgou seu lugar no mercado.” Carlinhos sabe que não é fácil brigar por espaço com as multinacionais, porém as estratégias de expansão se mostraram constantemente acertadas. “Nesse processo, destaco a aquisição da fábrica Hidracor, no Ceará, a profissionalização da gestão e a consolidação das linhas premium. Este último ponto foi fundamental para a fabricante brigar em pé de igualdade com as multinacionais, com um portfólio completo, desde a linha econômica até a super premium”, afirma.

O fundador do Home Center Tupan sente muito orgulho ao ver a indústria dos Souza liderar no Nordeste e brilhar em importantes eventos de construção, arquitetura e design. “É gratificante testemunhar arquitetos renomados especificando as tintas Iquine, dando visibilidade e reconhecimento à marca.” Essa evolução, diz, garante um futuro brilhante à companhia. “Espero que eles continuem crescendo e nós iremos juntos!”

Dilson Ferreira

Apresentação inesquecível

Dilson Ferreira, assessor empresarial no setor de tintas e indústria química, ex-presidente da Abrafati

“A companhia passou a ser um excelente exemplo no Programa Setorial da Qualidade não apenas em relação à fabricação de tintas, mas também quanto à postura no mercado, defendendo interesses sociais, de meio ambiente e de governança.”

Fundada em 1985, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) representa a cadeia produtiva de tintas, reunindo fabricantes e seus fornecedores. A entidade conduz uma série de atividades e programas com foco em quatro pilares de atuação: representar os interesses do setor, desenvolver sua capacitação, facilitar o acesso ao conteúdo e proporcionar oportunidades de relacionamento.

Durante 19 anos, entre 1999 e 2018, Dilson Ferreira presidiu a associação. Entretanto, a conexão entre a Iquine e o assessor empresarial é mais antiga. “A empresa de Delino foi fundada em 1974 e eu comecei a trabalhar com tintas em 1976, em multinacionais, onde cheguei a ser presidente na América do Sul. Naquela época os gigantes estrangeiros dominavam o Nordeste e a briga por espaço era dura.”

Os anos se passaram, Ferreira já presidia a Abrafati e, em 2000, a marca pernambucana crescia. “Lançamos, então, o Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias (PSQ), cujo objetivo era identificar e reconhecer os melhores da área, ajudando a normatizar o mercado e proteger a experiência do consumidor.”

Ele conta que, durante uma apresentação sobre o programa para representantes de empresas fornecedoras de material de construção no Nordeste, ficou impressionado com o desempenho da Iquine. “No final da reunião convidei a companhia a participar do PSQ, o que foi prontamente aceito por Miguel Salazar, que conduzia a palestra sem titubeios. Ele tinha certeza absoluta da qualidade!”

A Iquine se associou à Abrafati, tendo todo o seu portfólio testado e aprovado de acordo com os critérios de avaliação da entidade, e até hoje contribui para o segmento. “Associar-se é um passo estratégico para defender os interesses setoriais, as questões de governança e de sustentabilidade, aspectos que a Iquine cumpre à risca. Aliás, o Grupo passou a ser um excelente exemplo no Programa Setorial de Qualidade (PSQ) não apenas em relação à fabricação de tintas, mas também quanto à postura no mercado, defendendo interesses sociais, de meio ambiente e de governança.” Ferreira lembra que a adesão da Iquine foi um importante marco, contribuindo para a associação de outras fabricantes menores.

Para o especialista, o crescimento da indústria impactou positivamente o segmento de tintas com uma combinação de ganho de market share e aumento do consumo per capita nas regiões Nordeste e Norte. “Os beneficiados foram os pintores e, principalmente, os consumidores finais, com produtos de qualidade e maior durabilidade. Isso requereu uma intensa comunicação e a presença maciça da marca em toda a rede de distribuição.”

Em sua opinião, o sucesso celebrado nestes 50 anos é uma eficiente combinação da dedicação “de corpo e alma” de Delino, além da inconteste valorização das pessoas em toda a cadeia de negócios da instituição. “Os Souza extrapolam essas aptidões para todos os seus relacionamentos empresariais, o que se reflete positivamente em quem usa seus produtos.”

Domingos Moreira

Tintas exclusivas

Domingos Moreira Filho, presidente do Armazém Achaqui

“A Iquine sempre foi nossa fornecedora e se tornou um dos nomes mais importantes para nossa rede de lojas. os souza tem estratégias muito claras e pessoais que contribuem para o sucesso contínuo da indústria. sem dúvida, estão cada vez mais perto de conquistar todo o cenário nacional!”

As famílias Moreira e Souza têm alguns pontos em comum: ambas construíram negócios bem-sucedidos, geridos com profissionalismo pela segunda geração, e a amizade dos patriarcas se estendeu aos filhos desde que Delino e Domingos fecharam o primeiro contrato, nos anos 1980. “A marca está conosco há mais de 40 anos, quando fabricavam apenas vernizes e seladoras. O que a Iquine se propunha a fazer era sempre de qualidade e continua a ser a melhor em todas as iniciativas”, afirma Domingos Moreira Filho, presidente do Armazém Achaqui.

O Armazém Achaqui foi fundado nos anos 1960 pelo português Domingos Moreira, que chegou ao Brasil na década de 1950. A lojinha de apenas 30 metros quadrados serviu de base para o crescimento do empreendimento onde o principal vendedor era o próprio fundador. Hoje, a empresa é uma das maiores redes de varejo no segmento de material de construção no Nordeste, com 24 unidades espalhadas pela região metropolitana de Recife.

“Quando meu pai faleceu, em 2021, seu legado foi passado a mim e à minha irmã Lindalva, que é diretora financeira.” A Iquine segue tendo protagonismo na rede, afinal, é parceira desde 1999. Naquele ano, o industrial e o lojista firmaram uma parceria para lançar uma linha de tintas exclusiva do Armazém Achaqui. “Esse lançamento teve uma importante participação nas nossas vendas e continua sendo um dos carros-chefes do segmento”, conta.

Durante a infância, o empresário se lembra de aprender a soletrar com o logotipo vermelho e branco. “Vinha para a loja com meu pai e estava começando a ler. Ficava satisfeito ao reconhecer cada letra na lata de tinta.” Na opinião do presidente do grupo, a empresa é um orgulho para todos os nordestinos. “É genuinamente pernambucana, o que honra nossas tradições. Me alegra ter acompanhado essa trajetória e saber que minha família contribuiu de alguma forma para o crescimento da companhia. Sempre foram nossos fornecedores e se tornaram um dos nomes mais importantes para nossa rede de lojas.”

O empresário acredita num futuro brilhante para a Iquine. “Eles têm estratégias muito claras e pessoas que contribuem para o sucesso contínuo da indústria. Sem dúvida, estão cada vez mais perto de conquistar todo o cenário nacional!”

Domingos Nunes

Ingredientes para o sucesso

Domingos Nunes de Farias, Sales Expert da BASF

“Jamais me esquecerei do dia em que vi o Sr. Delino e alguns poucos funcionários montando as próprias latas de tinta com chapas metálicas inteiras. Era preciso ter muita determinação para seguir em frente diante de tantos obstáculos.”

Sem o composto químico acrilato de butila é impossível fazer a emulsão acrílica que se transformará em tinta. Por mais de 40 anos, Domingos Nunes de Faria, o Domingos da BASF, foi o vendedor exclusivo desse produto essencial para a Iquine. “Desde os anos 1980 a relação desenvolvida com o Sr. Delino e, mais tarde, com seu filho Ronaldo foi baseada em confiança e numa amizade que ultrapassou os negócios”, afirma.

Hoje aposentado da multinacional química alemã, o consultor conta que a partir do primeiro encontro com Delino Souza percebeu que aquele homem tinha a ousadia necessária para fazer sua produção crescer e prosperar. “Jamais me esquecerei do dia em que vi o Sr. Delino e alguns poucos funcionários montando as próprias latas de tinta com chapas metálicas inteiras. Era preciso ter muita determinação para seguir em frente diante de tantos obstáculos”, relembra. Naquela época, o mercado de insumos industriais praticamente ignorava os pequenos empresários e não era fácil encontrar na região embalagens adequadas às tintas e às resinas.

Com o olhar atento de quem fornecia a matéria-prima primordial para diversos fabricantes no Brasil, Domingos se sente feliz em acompanhar a evolução da Iquine ao longo de cada etapa de seus 50 anos. “Destaco três momentos importantes para o crescimento: a fabricação exclusiva de resina, no início das operações; o movimento de profissionalização da gestão, a partir da segunda geração; e a compra das fábricas no Ceará, a Hipercor e a Hidracor.”

Na opinião do especialista, a marca vem ganhando um posicionamento nacional que está deixando os concorrentes atentos, especialmente depois de dominar os mercados do Norte e do Nordeste e alcançar a terceira posição em volume de produção no Brasil. “Se no passado era raro encontrar seus produtos nas prateleiras do Sul e do Sudeste, agora é cada vez mais comum vê-los em diversas lojas no país.”

O relacionamento cordial entre a família e o fornecedor perdurou até a sua aposentadoria. “O apego era tão grande que na minha última visita, não tive coragem de dizer ao Sr. Delino e seus colaboradores que iria parar. Em minhas visitas à fábrica sempre fui recebido como um amigo por todos. Me sinto honrado por estar comemorando junto uma data tão importante. E emocionado em saber que de alguma forma faço parte dessa notável trajetória!”

Iuri Leite

Time campeão

Iuri Maia Leite, diretor de Negócios da TV Globo na Região Nordeste

“Delino soube direcionar seus filhos rumo a um futuro promissor, com honestidade, excelência e entrega. Tem sido uma honra e um privilégio fazer parte dessa história.”

No começo dos anos 2000, as noites eram animadas na quadra de futebol de salão que existia nas dependências da fábrica da Iquine. Após o expediente, o time de funcionários da casa disputava partidas contra a equipe da TV Globo, levada por Iuri Maia Leite, diretor de Negócios da emissora na Região Nordeste.

“No primeiro jogo, nós ganhamos! Do meu lado estavam ex-atletas e comentaristas esportivos, como o Zé do Carmo, o narrador Rembrandt Júnior e o apresentador Tiago Medeiros. Acontece que Alan Souza era muito competitivo, não se conformava em perder. Ele organizou alguns testes, reuniu os melhores jogadores da indústria e depois venceu a gente de goleada! Foram momentos divertidos, de convivência descontraída”, lembra Iuri, com carinho e saudade.

O relacionamento entre o publicitário e a empresa começou nos anos 1980, bem antes dos jogos de futebol. “Minha vida profissional está atrelada ao início da Iquine. Aos 18 anos, ao entrar no departamento Comercial da emissora, negociava diretamente com o Sr. Delino. A fabricação de tintas ainda estava crescendo, mas ele já era visionário em relação à comunicação, à forma de divulgar seus produtos.”

Na época, o empresário queria associar seu nome ao regionalismo, às raízes nordestinas, valorizando a cultura local. “Começamos o projeto do Frevança e a marca se tornou patrocinadora do Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu.” Em seguida, o patrocínio se estendeu às festas de São João, ao Carnaval pernambucano e ao evento religioso da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém.

A ligação comercial transformou-se em uma amizade pautada por respeito e admiração pelo patriarca dos Souza. “Considero o Sr. Delino como um pai, alguém que me ensinou demais e com quem sigo aprendendo. Ele acreditou no meu trabalho quando eu era bem jovem, me deu confiança e apostou nas sugestões de patrocínios e ações de mídia que eu recomendava.”

Como resultado dessas iniciativas de comunicação, a marca ampliou sua distribuição nas grandes redes de comércio e ganhou maior visibilidade em todo o Nordeste. Porém, segundo Iuri, nada disso seria possível se os produtos não oferecessem qualidade. “A Iquine é um patrimônio, tem um legado de conhecimento, seriedade, inovação e competência.” Para o diretor, Delino Souza é um líder inspirador, que não esquece as pessoas que o ajudaram ao longo da vida. “O Sr. Delino soube direcionar seus filhos rumo a um futuro promissor, com honestidade, excelência e entrega. Tem sido uma honra e um privilégio fazer parte dessa história.”

Luiz Montenegro

No lugar certo, na hora certa

Luiz Montenegro, publicitário, diretor da MMS Comunicação

“Eu tive a imensa satisfação de estar no lugar certo, na hora certa, oferecendo a melhor parceria.”

Convencer o dono de um negócio familiar, pequeno e com recursos limitados a investir em publicidade não é tarefa fácil. “Muitas empresas com essas características passam por árduos desafios, então a propaganda e o marketing profissional não costumam ser prioritários no início. Com a Iquine não foi diferente”, conta o publicitário Luiz Montenegro, diretor da MMS Comunicação, agência fundada por ele em Recife em 1980.

Ainda nos anos 1990, Delino havia pedido ao profissional para fazer um pequeno folder de produtos da marca. “Ele pediu em preto e branco para não ficar caro demais. Tentei fazê-lo mudar de ideia, a imprimir um material colorido, mas não teve jeito.” Tudo mudou após a virada do milênio e um convite para um cafezinho na antiga fábrica. “Depois da conversa fomos dar uma volta. Atravessamos a rua, o tapume de uma área em obras foi levantado e eu fiquei perplexo ao ver um grandioso parque fabril, uma indústria moderna como nunca havia imaginado! Delino me disse, então, que precisava fazer propaganda daquilo tudo com a minha ajuda”, relembra.

Luiz conta que o despretensioso café se transformou em um grande projeto de comunicação, incluindo a construção da marca e o desenvolvimento de pesquisas de mercado. A MMS começou a criar um trabalho profissional que evoluiu para admiração e respeito pela história do fundador da fabricante de tintas. “Delino, sempre sábio, percebeu que precisaria investir em marketing de maneira sistemática para destacar seus excelentes produtos nessa nova fase. Eu tive a imensa satisfação de estar no lugar certo, na hora certa, oferecendo a melhor parceria”, diz.

O publicitário afirma que essa colaboração rendeu realizações fantásticas. “A construção da marca foi pontuada por muitas pesquisas. Pudemos trabalhar com estudo de mercado junto a pintores, consumidores, lojistas e arquitetos, o que nos deu subsídios importantes para criarmos estratégias que contribuíram para alavancar a marca Iquine.” Em 2002, a agência lançou uma das campanhas mais emblemáticas com o humorista Chico Anysio anunciando o esmalte de secagem rápida Dialine. “Juntamos o conceito do produto com o bordão do personagem Professor Raimundo, ‘É vapt-vupt!’. Foi um grande sucesso!”

Outro trabalho marcante foi com a tinta acrílica Diatex, com acabamento em látex, igualmente estrelada por Chico Anysio. “Depois veio a propaganda ‘Iquine – Pintou pra mudar’. Havia filmes testemunhais com diversos profissionais do mercado e um deles foi com o renomado arquiteto Carlos Augusto Lira.” De acordo com o publicitário, a Iquine fazia sucesso, porém era percebida como uma empresa nova, quando na realidade tinha mais de três décadas. “Fizemos, então, uma ação em comemoração dos 35 anos da indústria reforçando sua solidez histórica. A campanha ‘Casa nova com Iquine’ foi apresentada pelo ator Edson Celulari e tornou-se inesquecível por sortear imóveis.”

De acordo com Montenegro, nestes 50 anos de uma história escrita por um nordestino de fibra, cheio de talento e perseverança, sua agência procurou conceber um planejamento estratégico de comunicação dentro das possibilidades e das expectativas do cliente e do setor. “A proximidade dos filhos de Delino foi fundamental, especialmente Alan, que acabou tomando a frente do Marketing. Atender a Iquine foi uma conquista importante, que nos permitiu construir um enorme sucesso de marca e da qual me orgulho demais!”

Manoel Gonçalves

O segredo dos pigmentos

Manoel Gonçalves, diretor-proprietário da Calmil Minérios

“O que Delino plantou, floresceu. Essa empresa tem um significado enorme para mim porque ela representa o Nordeste. Eu a vi crescer por dentro e tenho um ótimo relacionamento com todos. Fazer parte dessa história me traz muita satisfação.”

Como diretor-proprietário de uma companhia paraibana, o empresário Manoel Gonçalves não esconde o orgulho do sucesso de seu conterrâneo. Desde 1986, quando fundou a Calmil Minérios, em Queimadas, ele tem fornecido à Iquine carbonato de cálcio, matéria-prima bastante utilizada em áreas tão diversas quanto a fabricação de cimento, creme dental e fertilizantes. “Na indústria de tintas, a substância serve de carga mineral, pigmento-base complementar do dióxido de titânio na alvura das fórmulas, além de reforço na produção de texturas, grafiatos e massa corrida”, explica o fornecedor.

Alguns anos antes de criar seu empreendimento, Manoel já negociava diretamente o produto com Delino e Gilvan, representando a empresa onde trabalhava anteriormente. “O contato, que no início era apenas comercial, floresceu para uma grande amizade conforme as décadas foram avançando. Quando os ‘meninos’ Ronaldo, Rinaldo, Delino Jr. e Alan passaram a gerir suas respectivas áreas, a maneira honesta e parceira de trabalhar se estendeu naturalmente à segunda geração da família”, celebra.

Hoje, o dono da Calmil sente-se um coadjuvante satisfeito com o sucesso da indústria pernambucana. Ele acompanhou de perto cada etapa da luta de Delino para erguer e fortalecer seu sonho, concretizado com a inauguração da nova planta e o início de uma era moderna em 2000. “Esse êxito foi obtido graças a um conjunto de fatores, como arrojo, qualidade técnica, excelentes produtos e pessoas talentosas e dedicadas trabalhando ao lado da família Souza”, afirma.

Em todas essas décadas o diretor destaca que a alma da fábrica permanece a mesma, marcada pelos valores familiares inseridos por seus fundadores e pelo respeito ao lidar com todas as pessoas, sejam elas clientes, funcionários ou fornecedores. “O clima positivo que existe na Iquine é algo que não se observa com frequência em outras companhias”, garante.

Manoel tem certeza de que o negócio seguirá crescendo até conquistar todo o país. “O que Delino plantou, floresceu. Essa empresa tem um significado enorme para mim porque ela representa o Nordeste. Eu a vi crescer por dentro e tenho um ótimo relacionamento com todos. Fazer parte dessa história me traz muita satisfação.”

Silva

Rei do sertão

Silva, representante de Vendas

“Dominava tão bem essa região que ganhei o apelido de Rei do Sertão de um gerente de Marketing da fábrica.”

Pouca gente conhece Severino Ferreira. Mas é só falar de Silva da Iquine para um sorriso de reconhecimento se abrir e ligar o nome ao rosto de um dos representantes de Vendas mais importantes, e antigos, da Iquine. O apelido que parece sobrenome veio de sua mãe. “Todo Severino vira Sivirino e depois passa a ser chamado de Biu. Mas minha mãe não gostava e começou a me chamar de Sílvio. Daí para Silva foi um pulinho!”

Silva lembra que em setembro de 1985, quando começou a trabalhar com a Iquine, a marca ainda era desconhecida, difícil de vender, e nem cartela de cores tinha. Para driblar essa ausência, o revendedor carregava na maleta várias latinhas de tintas para o cliente conferir as cores. “Em minha primeira viagem a Petrolina, a 750 quilômetros de casa, chorei de saudade. Nunca havia passado uma noite longe da família.” E a jornada que deveria durar uma semana se estendeu por mais outra. “Ultrapassei minha meta e senti que o trabalho era promissor!”

Em pouco tempo, Silva passou a atender todo o interior de Pernambuco, de Recife a Petrolina; o agreste de Alagoas, indo até Paulo Afonso, na Bahia; cobrindo uma média de 80 cidades. “Dominava tão bem essa região que ganhei o apelido de Rei do Sertão de um gerente de Marketing da fábrica”, relembra, emocionado. O curioso é que durante um bom tempo o representante só viajou de ônibus, ou de carona em caminhão de cana de açúcar, para chegar aos destinos. “Nem carteira de motorista eu tinha! Meu primeiro carro popular, comprado em 1994, foi a Iquine que me ajudou a pagar.”

Em 40 anos de parceria, Silva se lembra dos produtos emblemáticos, que conquistaram os clientes e abalaram a concorrência. “A Iquine ficou famosa pelos vernizes, pelas seladoras e pelas colas. Esse trio garantiu o boom de vendas que impulsionou o crescimento.” Ele cita outro importante lançamento: o esmalte de secagem rápida Dialine. “Até hoje as pessoas falam da propaganda divulgada na TV nos anos 2000, com o Professor Raimundo. No dia seguinte, já havia procura pelo ‘esmalte do Chico Anysio’. Essa campanha fez a marca estourar!”

Silva tem uma enorme gratidão por toda a família Souza e especialmente por Gilvan Oliveira. “Ele me ajudou pessoalmente a abrir minha empresa, que mais tarde daria origem à Legacy Representação, onde atuo até hoje, juntamente com meu filho, Danilo, e meu genro, que hoje mora em Arapiraca (AL) e cobre o meu antigo roteiro no Alto Sertão Alagoano.”

Há cerca de 20 anos, o empresário conta que recebeu uma proposta tentadora de um concorrente. “Não fui e nunca iria! Dinheiro não compra bons relacionamentos, respeito nem amizade. A Iquine me abriu as portas para tudo o que conquistei na vida, um lugar onde sempre fui muito bem tratado por Gilvan, Delino e seus filhos. Tenho o maior orgulho de trabalhar para a companhia que comemora 50 anos, sabendo que faço parte desse legado de sucesso.”

Danilo Ferreira

Sonho realizado

Danilo Ferreira, sócio-diretor da Legacy Representação

“O destino fez com que a empresa nunca saísse de minha vida, graças a Deus! É uma marca poderosa, que abre portas, e à qual sou extremamente grato, assim como aos seus fundadores, que me acolheram e ensinaram. Estaremos sempre juntos!”

Assim como a Iquine, a Legacy também é uma empresa familiar, que está em sua segunda geração. A representação mais antiga da Iquine, de início liderada por seu pai, Severino Ferreira (Silva), hoje conta com Danilo Ferreira como sócio e diretor. A vida de Danilo sempre esteve entrelaçada com a história da fabricante de tintas. “Na infância, eu detestava a profissão de meu pai, que o obrigava a passar longos períodos longe de casa, carregando uma maleta pesada de documentos e o carro cheio de latas de tintas. Só o víamos a cada 15 dias, minha irmã e eu sentíamos muito a falta dele”, relembra.

Mais velho, o rapaz passou a acompanhá-lo em algumas viagens pelo interior de Pernambuco e de Alagoas, mas nem isso o atraía. “Acho que fiquei com trauma e não queria ser vendedor de tintas de jeito nenhum!”, conta, divertido. Ao mesmo tempo, Danilo sentia grande orgulho de tudo o que o pai havia conquistado sendo o “Silva da Iquine” e do reconhecimento dos Souza, de Gilvan e Marinalva.

“Naquela época, com 16 anos, eu sonhava em estudar Marketing! Mal sabia que a área tinha tudo a ver com vendas e que no futuro eu seria muito feliz no mundo das tintas!” O adolescente gostava de visitar a fábrica de Delino e jogar bola com seus filhos mais novos. Nos anos 2000, foi conhecer a planta recém-inaugurada e ficou impactado ao ler a placa “Departamento de Marketing”. “Na hora pensei como seria trabalhar lá e poder dizer, cheio de orgulho, aos meus amigos que trabalho no setor de Marketing das Tintas Iquine!”

Seu sonho se realizou 10 anos depois, ao concluir a faculdade de Marketing e ter aprendido tudo sobre vendas no negócio paterno. “Mal acreditei quando a gerente de Marketing à época me convidou para ser o primeiro trade marketing da marca no Brasil!” Sua jornada como colaborador durou dois anos de alegrias, aprendizados e realizações. “No tempo que fiquei na indústria atuei em mais de 15 estados e trabalhei diretamente com os representantes de cada região, algo importante para minha formação profissional. Com eles aprendi muito sobre planejamento, representação e formatação de negócios.”

Após esse período, Danilo sentiu que havia cumprido um ciclo e era o momento de voltar a trabalhar com o pai, investir na representação da família com um propósito diferente, o de sucessão. “Como disse a Alan ao comunicar minha saída: mudei apenas de galho, sigo na árvore da Iquine.” Do caçula dos Souza ele ouviu que aqueles que trabalham na fábrica têm o DNA da empresa, representam o compromisso, a forma de trabalhar e seus valores: ética, respeito, simplicidade, sentimento de dono. “Acredito que esses mesmos princípios norteiam o que buscamos na Legacy.”

Em 2012, o empreendedor começou a estruturar um projeto ambicioso. “Me capacitei e elaborei um plano de negócios robusto que levou cinco anos para ficar redondo. Assim nasceu a Legacy Representação, na qual hoje sou responsável pelas regiões pernambucanas da Zona da Mata Norte, do Agreste e do Sertão do Pajeú.” E a Iquine nunca saiu de sua vida. “É uma marca poderosa, que abre portas, e à qual sou extremamente grato, assim como aos seus fundadores, que me acolheram e ensinaram. Estaremos sempre juntos!”

Antônio José

Da loja à residência

Antonio José da Silva, pintor imobiliário

“Foi no Lojão que aprendi a ser pintor. Vivia por ali, até que dona Oracilda resolveu me dar pequenas tarefas, como comprar lanche para a merenda dos filhos, varrer o estabelecimento, fazer algumas pequenas entregas. Assim, fui ganhando sua confiança.”

Como todo bom pintor imobiliário, o recifense Antonio José da Silva conhece de cabeça praticamente todo o catálogo de cores da Iquine e sabe recomendar exatamente o melhor produto para cada tipo de pintura ou superfície. “As paredes de casa são coloridas, mas ganha destaque o Amarelo Canjica, minha cor favorita.”

Esse universo de cores e texturas foi introduzido pela família Souza em 1990. “Na época, ainda adolescente, morava perto do Lojão do Pintor, armazém de material de construção administrado por dona Oracilda”, conta. Nesse comércio familiar, todos os filhos de Delino e sua esposa iniciaram a vida profissional antes de começar a trabalhar na fábrica. Ali, no contato direto com os clientes, eles aprendiam a vender tintas, produtos e acessórios para qualquer tipo de obra.

“Foi no Lojão que aprendi a ser pintor. Vivia por ali, até que dona Oracilda resolveu me dar pequenas tarefas, como comprar lanche para a merenda dos filhos, varrer o estabelecimento, fazer algumas pequenas entregas. Assim, fui ganhando sua confiança.”

O trabalho com pintura começou pouco tempo depois. “Primeiro as portas, depois as paredes da loja. Eu tirava o pó das superfícies antes de aplicar a primeira camada de tinta e tomava muito cuidado para não respingar nem uma gota dos produtos no chão.” Como tudo estava a contento, o próximo passo levou Antonio a pintar a residência dos Souza. “Era um imóvel grande, onde eu fazia todas as refeições junto da família e me sentia acolhido.”

Em 2000, quando os donos da Iquine se mudaram, mais uma vez Antonio pintou a nova casa. “Na mesma época, fiz um curso de aperfeiçoamento em pintura imobiliária na fábrica de tintas. Depois disso, passei a ser o pintor oficial de todas as residências do casal e de seus filhos, onde sempre fui recebido com muito respeito.”

Por esse motivo, acompanhar o sucesso da empresa lhe dá muita alegria. “Um dos motivos de maior gratidão é que os Souza me ajudaram a construir minha casa própria. Nunca vou me esquecer desse gesto de generosidade e amizade”, relembra, emocionado. Hoje, o pintor presta serviços para a companhia em galpões e armazéns do Grupo, e nos locais parceiros ou patrocinados pela marca, como os estádios dos times de futebol pernambucano Sport Club do Recife, Náutico e Santa Cruz.

Quando o pintor e sua equipe se encarregam de comprar o material, a escolha é sempre a marca vermelha e branca. “Procuro convencer os clientes que ainda não estão familiarizados com os produtos a mudar de ideia. Todos gostam da troca e também passam a ser fiéis à empresa de Delino!”

Benê

Uma vida movida a resina

Benedito Lázaro Benevente (Benê), coordenador de Produção, um dos funcionários mais antigos da Iquine

“Acompanhar de perto a transformação daquela pequena fábrica do passado em uma potência dá uma imensa satisfação.”

É difícil encontrar na fábrica alguém que não conheça o resineiro Benê Benevente. Aos 72 anos de idade, ele é um dos funcionários mais antigos, completando 29 anos de casa em março de 2024. Pai de dois filhos e uma filha, avô de três netos e já bisavô, Benê é sinônimo de dinamismo e dedicação nestas três décadas vividas na Iquine.

Como centenas de homens de sua geração, ele saiu de Lins, no interior paulista, para tentar a vida na cidade grande. Aos 19 anos, o ex-lavrador se instalou em São Bernardo do Campo, onde foi introduzido no mundo das resinas. “Nunca mais abandonei os reatores, as caldeiras e as fórmulas de cheiro marcante. Esses produtos movem minha vida desde muito cedo!”

A fama de excelente profissional sempre lhe garantiu bons empregos. Até que, em 1995, a Iquine passou a desejar seus conhecimentos. “Fui indicado por um amigo da família”, relembra. Seu nome foi mencionado em meio a uma crise para encontrar um resineiro experiente. “Tirei férias para conhecer a fábrica de Jaboatão, a primeira. Minha visita durou 15 dias e, na volta para casa, estava bastante empolgado com os desafios e possibilidades oferecidos por Delino. Retornei para São Paulo já sabendo que me mudaria para o Nordeste definitivamente!”

Na época, Benê tinha 43 anos e faltavam apenas dois para se aposentar. “Na dúvida, só para me garantir, pedi um contrato com duração de 24 meses, o suficiente para completar o tempo necessário para me aposentar caso as coisas não dessem certo. Tudo correu tão bem que eu nunca mais parei!” Quando começou na Iquine, a equipe de produção era pequena, com apenas dois operadores e dois ajudantes, além dele, como encarregado de produção de resinas, responsável por formular e preparar os produtos.

Infelizmente, em 1996 houve um evento traumático na fábrica. Durante um grave incêndio, o setor de resinas desapareceu, consumido pelas chamas, assim como as demais instalações. O resineiro e outros colegas se queimaram seriamente. “Fiquei internado por 22 dias, passando por um doloroso tratamento de enxerto de pele. O que amenizou minha dor durante a recuperação foram a assistência e o apoio especial recebidos da empresa e de Delino, pessoalmente”, relembra, emocionado. Mesmo no hospital, Benê nunca pensou em desistir. “Assim que melhorei, voltei ao batente e ajudei na reconstrução de tudo.”

Em 2005, a companhia ganhou outro colaborador da família Benevente: Rodnei, filho de Benê. Em 2018, o rapaz assumiu o cargo de gerente e agora é chefe do pai, que sente muito orgulho da posição que ocupa. Hoje, o resineiro é coordenador de Produção em um time com 16 pessoas. Sua carreira longeva é uma grande conquista, especialmente quando, em 2019, a área de resinas virou uma organização separada, a Resiq, que é um spin-off do Grupo Iquine.

“Desde então, com maior foco estamos evoluindo a capacidade de produção, a segurança e a automação das máquinas”, comemora. É com um brilho nos olhos que Benê conta ter montado pessoalmente um novo reator de 18 toneladas. Ele também domina a parte técnica dos processos e faz questão de tomar a dianteira em todas as demandas.

“Acompanhar de perto a transformação daquela pequena fábrica do passado em uma potência me dá uma imensa satisfação.” Durante os fins de semana, quando vê as propagandas da marca e ouve os elogios à qualidade dos produtos vindo de pessoas desconhecidas, o coordenador de Produção se sente honrado. “Só tenho a agradecer por fazer parte de uma empresa onde sou valorizado, de onde vem meu sustento e minha realização profissional. Espero que nunca me peçam para parar de trabalhar!”

Ednaldo Santos

Empresa cidadã

Ednaldo Santos, jornalista, criador do projeto Rádio do Povo

“A presença da companhia nas periferias agregou valor à marca e criou um vínculo de confiança com esses consumidores.”

Imagine um estúdio móvel de rádio, instalado durante uma semana dentro de uma comunidade, transmitindo ao vivo notícias, debates, palestras educativas, entrevistas. E o mais importante: dando voz às demandas da população. Esse é o projeto sociocomunitário Rádio do Povo, no ar desde 1994 com o lema “O rádio tem de ir aonde o povo está”. Durante 20 anos o programa funcionou em mais de 150 bairros, especialmente em Recife e na região metropolitana.

Mantida pela Rádio Jornal do Commercio, que pertence ao Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, a iniciativa foi criada pelo jornalista esportivo Ednaldo Santos. “O projeto existe até hoje, ganhou um formato mais enxuto em 2018, porém seus objetivos seguem iguais. Nós abrimos um espaço para debater os problemas dos bairros, valorizamos as lideranças comunitárias e criamos um vínculo muito forte com as localidades”, explica o recifense.

Durante a semana das transmissões, a comunidade também contava com atendimento oftalmológico, mutirão para emissão de documentos, corte de cabelo, orientações da Defensoria Pública e cursos de capacitação profissional. “A Iquine entrou como parceira logo no início e ficou por 12 anos ininterruptos, ministrando um curso para formação de pintores, sob o comando de Jorge Holanda, na linha de frente das aulas”, relembra Ednaldo.

A fabricante de tintas tornou-se uma das mais importantes patrocinadoras. “A Iquine entendeu a importância de atuar nas regiões periféricas e promover uma comunicação de interesse social, capaz de transformar vidas. Ela se tornou uma empresa cidadã ao associar sua marca ao projeto Rádio do Povo.”

Além da inserção de propagandas, a fábrica de Delino apoiava os shows de artistas locais, realizados no último dia de programação, e promovia ações de merchandising falando diretamente com os moradores. “A população percebeu que os produtos tinham qualidade e eram acessíveis.” Para Ednaldo, a presença da companhia nas periferias agregou valor à marca e criou um vínculo de confiança com esses consumidores.

“A Iquine é o reflexo do Nordeste que deu certo. Sinto muito orgulho ao ver uma empresa pernambucana, nordestina, brilhar em todo o país. Só tenho a agradecer por fazer parte de um pedacinho dessa história. Esse é só o começo de um futuro que promete ser cada vez melhor!”

Fred Perman

Como nominar 1.200 cores

Fred Perman, designer e diretor da Herbert Perman Design

“De nada adianta uma embalagem bonita se o que vai dentro da lata não tem qualidade.”

No meio publicitário costuma-se dizer que imagem é tudo. “Pode não ser tudo, mas faz muita diferença na hora de vender um produto ou serviço e conquistar consumidores”, explica o designer Fred Perman, diretor da Herbert Perman Design, em Recife. Entretanto, afirma o profissional, “de nada adianta uma embalagem bonita se o que vai dentro da lata não tem qualidade”. Quando começou a trabalhar para a Iquine, na virada de 1999 para 2000, ele tinha em mãos o oposto: produtos excelentes, mas sem uma imagem marcante.

“Foi um momento de convergência para a empresa, com a fábrica nova, o aumento da produção e uma presença forte no pequeno e médio varejo. Mas ela ainda não conseguia entrar nos home centers. Apesar da qualidade, não havia uniformidade nas embalagens ou na comunicação visual dos pontos de venda. Isso comprometia a expansão da marca”, relembra.

Porém, mudar não era uma tarefa tão simples. Havia um enorme apego emocional da família com o símbolo da empresa, a figura de uma retorta – equipamento de vidro com gargalo estreito e curvo, usado em laboratórios para a destilação, considerado o símbolo da Química. “Essa imagem estava ali há 25 anos. Os filhos, em consideração, nunca mudaram.”

Felizmente, o trabalho desenvolvido com delicadeza e respeito resultou na criação de uma nova marca, mais moderna e atraente, que manteve as cores originais vermelho e branco na padronização das embalagens e na identidade visual de materiais para lojas, estandes e eventos. “O resultado foi imediato, as vendas estouraram e ocorreu a tão esperada entrada nos home centers!”, comemora. Nesse período houve diversas pesquisas com pintores, consumidores e lojistas para entender a percepção desses públicos-alvo em relação às mudanças. “Foram sempre positivas, o que se refletiu na resposta assertiva dos revendedores.”

Em uma parceria sinérgica com o Marketing, Fred conseguiu implantar uma cultura do design alinhada aos valores da fabricante. “Era preciso redesenhar todo o material promocional, e isso demandava uma produção gráfica e de cores muito fiel, de altíssima qualidade, só encontrada no padrão que desejávamos fora do país, na Alemanha.”

Para o designer, Alan Souza, à frente do Marketing, foi a pessoa decisiva nessa virada. “Ao lado desse profissional brilhante comecei a buscar os melhores fornecedores e parceiros. Em 2010, fomos pela primeira vez à Alemanha fazer um estudo de cores e montar a cartela cromática das tintas.” Difícil mesmo foi dar nome às 1.200 tonalidades com termos relacionados à cultura, à fauna e à flora brasileiras. Foram dias debruçados em cima de livros de biologia, folclore, botânica e gastronomia”, diverte-se. Nesse mesmo período, a empresa iniciou estudos sobre tendência de cores e ações para promover essa cultura. “Fizemos o primeiro estudo de tendências com uma consultoria inglesa, algo que se repete anualmente até hoje. Nossa preocupação é criar valor e transferi-lo à marca por meio dos material de vendas e divulgação, daí o cuidado em obter a máxima qualidade do mundo em nossos materiais!”

De acordo com Perman, todas as “primeiras vezes” foram extremamente marcantes. “Participávamos de feiras locais, com estandes pequenos, simples, mas sempre buscando nos diferenciar com qualidade e design.” O ponto de virada veio em 2009 com a entrada inédita na Feicon, a mais completa feira do setor de construção civil e arquitetura da América Latina, em São Paulo. “Foi uma ousadia porque projetamos um estande enorme, lindo e com muito fluxo de visitação numa ‘grande avenida’ da feira, ao lado dos gigantes concorrentes, o que nos deu visibilidade nacional entre construtores, lojistas e arquitetos. Fizemos ótimos negócios e seguimos assim até hoje.”

A consolidação da identidade da marca nos pontos de venda foi outro passo importante para o posicionamento no mercado. “Viramos experts em lojas, nos preocupando em desenvolver materiais que tivessem presença forte no PDV. Desenvolvemos essa cultura juntamente com o treinamento de promotores e palestras em convenções de vendas. Cada etapa foi uma vitória, uma alegria.”

Em 2020, com a consolidação dos negócios, surgiu a necessidade de criar uma nova marca para o Grupo Iquine e aquela retorta original, que havia sido abandonada há 25 anos, ressurgiu repaginada e com um desenho adequado aos novos tempos. “É uma linda homenagem que transformou a primeira identidade da companhia em um símbolo contemporâneo.” Para Fred, é uma grande satisfação observar tudo o que tem sido feito nestes 50 anos. “Há muito comprometimento, ética e confiança desde que começamos a trabalhar juntos. Tenho muito orgulho da marca e da história de Delino, um ser humano incrível. E de saber, como nordestino, que participei dessa jornada!”

Givanildo Ferreira

Cores vivas e sem mofo

Givanildo Ferreira, Gerente Executivo de Vendas & Marketing America Latina na Lanxess

“Esses são os trunfos da iquine. no passado, ela soube desenvolver cores e produtos únicos para o clima nordestino. agora a empresa está em vantagem, pronta para repetir em todo o país.”

Quando pintamos nossa casa, não imaginamos quantos “ingredientes” são necessários para a fabricação de tintas de qualidade. Algumas matérias-primas são indispensáveis para garantir que a cor dure, mesmo exposta às intempéries, e que a tinta não mofe nem desenvolva fungos ainda na lata. Quem se preocupa com todos esses detalhes é o recifense Givanildo Ferreira. Há quase 30 anos no mercado, ele é gerente executivo de vendas & marketing na Lanxess para a América Latina, empresa alemã de especialidades químicas e que fabrica pigmentos inorgânico (IPG) e biocidas (MPP).

O especialista começou a negociar com a Iquine em 1996, diretamente com Delino Souza, “um homem sempre gentil, que me recebia de forma acolhedora. Ele gostava de contar histórias sobre como montou a empresa e também queria saber de minha vida. A parte comercial durava 15 minutos, mas ficávamos cerca de duas horas em reunião”.

Uma cena inesquecível desse relacionamento marcado pela gentileza foi quando o dono da fabricante o levou para conhecer as obras da nova planta. “Entusiasmado, Delino apontava os edifícios em construção explicando cada parte, como se tudo estivesse pronto. Era impressionante sua visão de empreendedor confiante e seguro, sua clareza sobre o futuro. Me senti especial por receber tanta atenção, pois eu era apenas um jovem vendedor começando na profissão e Delino já era um grande empresário!”

Givanildo vem acompanhando o crescimento da fábrica conterrânea com orgulho. “Sabia que avançaria regionalmente, mas é uma feliz surpresa o salto que a levou a competir com os players multinacionais!” Entre os diferenciais para o sucesso, além da qualidade, o executivo aponta a excelência dos seus profissionais, a cultura de resultado, o respeito às pessoas e a customização da produção para a região.

“Esses são os trunfos da Iquine. No passado, ela soube desenvolver cores e produtos únicos para o clima nordestino. Agora que o Nordeste ganha relevância estratégica nacional, a empresa está em vantagem, pronta para competir em todo o país.”

Josenildo Joaquim

Gratidão por fazer parte

Josenildo Joaquim da Costa, pintor de manutenção

“O segredo do sucesso da Iquine é que seu fundador foi empregado e conhece a vida real das pessoas simples, trabalhadores como eu. Por isso, Delino não poupa esforços para auxiliar os empregados. Nunca vou esquecer a ajuda que recebi da empresa quando uma enchente alagou minha casa e a de outros colegas. Houve um grande empenho para reconstruir o que foi perdido.”

A cor favorita do pintor de manutenção Josenildo Joaquim Costa é o branco. Para o profissional da pintura, o tom representa a paz, a união e o amor. Todas as características que ele relaciona à família Souza há mais de 30 anos. Nascido em Recife, começou a trabalhar cedo e aos 12 seguiu os passos de sua mãe prestando serviços domésticos para várias famílias da capital pernambucana.

No início dos anos 1990, quando o jovem tinha 18 anos, a casa de Delino se abriu para ele. Josenildo conheceu Gilvan Oliveira, que o convidou a trabalhar na empresa. Já casado, o pintor começou a fazer alguns serviços esporádicos de limpeza na Iquine. “Dois anos depois, passei a atuar na pintura, ainda como autônomo, quando fui chamado na sala de Delino. Entrei com medo do que iria ouvir e saí explodindo de felicidade quando ele me ofereceu um emprego de carteira assinada”, emociona-se. Envergonhado, o profissional confessou não ter terminado a escola. “Fiquei inseguro se poderia aceitar o cargo de auxiliar de fabricação, não me achava bom o suficiente.”

No entanto, o patriarca dos Souza lhe deu um voto de confiança e o ajudou a escrever o primeiro capítulo de uma história profissional que completa 30 anos em 2024. O funcionário aprendia rápido e logo foi para a expedição. Em 1998, passou para o setor de pesagem e, no ano seguinte, para a pintura de manutenção, departamento onde atua até hoje com muito orgulho. “A família Souza vem colhendo os frutos de tudo que foi construído com tanto sacrifício no passado, e é muito bom fazer parte dessa conquista!”

Josenildo acompanhou de perto o crescimento da Iquine com gratidão e certo assombro. “Saímos de uma empresa pequena, com poucos funcionários trabalhando manualmente, para a grande potência de hoje, com centenas de pessoas, moderna e com todos os processos automatizados.” Como pintor profissional, ele destaca a excelência de tudo o que é produzido, e afirma que alguns produtos foram fundamentais para a consolidação da marca ao longo da história. “O esmalte de secagem rápida Dialine original e sua nova versão sem cheiro; a família de massas corridas, bastante solicitada por construtoras e pintores profissionais; e a tinta acrílica Seda Super Lavável. Esse trio é imbatível!”

Ele se sente orgulhoso quando algum desconhecido elogia os produtos da Iquine nas lojas e pede por eles ao vendedor. “É ali, no ponto de venda, que notamos quanto nosso trabalho e dedicação valeu a pena! Ao ver o rosto satisfeito dos clientes, vejo quanto foi bom ter dado o meu melhor.”

“O segredo do sucesso da Iquine é que seu fundador foi empregado e conhece a vida real das pessoas simples, trabalhadores como eu. Por isso, Delino não poupa esforços para auxiliar os empregados. Nunca vou esquecer a ajuda que recebi da empresa quando uma enchente alagou minha casa e a de outros colegas. Houve um grande empenho para reconstruir o que foi perdido.”

Nas bodas de ouro da empresa, o pintor sente-se comovido pela sinceridade e simplicidade do fundador. “É um homem que nunca deixou de acolher os funcionários e passou esse exemplo aos quatro filhos, que tratam os colaboradores com todo o respeito e consideração, assim como o pai. A família Souza é fonte de inspiração, uma bênção em meu caminho.”

Lisival Vieira

Uma aposta acertada

Lisival Vieira de Almeida, sócio-administrador da Pirajá Tintas, em Juazeiro do Norte (CE)

“Me sinto imensamente prestigiado e valorizado por essas pessoas que admiro e pelas quais sinto muita gratidão por todos os aprendizados e pelo reconhecimento de meu trabalho. A Iquine era o sonho de Delino e hoje é o da sua família, um sonho realizado. Ronaldo Souza me convidou a sonhar junto e tem dado muito certo!”

Em 1994, abrir uma loja de material de construção em Juazeiro do Norte (CE) era um grande passo para quem não dispunha de muito capital. “Investi todo o dinheiro da venda de duas motos para abrir minha lojinha e não podia me dar ao luxo de errar. Sabia que não haveria uma segunda chance caso o comércio não vingasse”, conta Lisival Vieira de Almeida, sócio-administrador da Pirajá Tintas.

Por isso, decidir qual seria seu fornecedor de tintas foi uma escolha difícil. “Naquela época, a Iquine ainda era desconhecida no Ceará e os lojistas do interior optavam pelas fabricantes líderes de mercado, as multinacionais. Ou as locais, como Hidracor e Hipercor.” Como se isso não bastasse, os donos dos estabelecimentos eram reconhecidos pelas marcas que representavam. “O nome do fabricante colava ao nosso sobrenome”, relembra.

Há 30 anos foi uma aposta arriscada representar a indústria nacional. “Porém, a melhor decisão que tomei na vida foi quando me tornei o ‘Lisival da Iquine’ ”, relata com orgulho. Desde então, sua relação comercial tem sido marcada por muito amor, confiança, crescimento e respeito. “A Iquine foi a primeira fornecedora de tintas da Pirajá Tintas, continua sendo a única no segmento imobiliário e a principal de todos os produtos comercializados.”

No começo a concorrência era muito forte. “Então Delino, para me incentivar, disse que, se algum cliente tivesse dúvidas sobre a qualidade, eu deveria dar uma amostra grátis e mandar a conta para a fábrica. Mas isso nunca aconteceu.” Apenas em uma ocasião um homem apareceu na loja com um contrato de locação estipulando que a pintura da casa alugada deveria ser feita com o material do concorrente. “A casa pertencia a uma senhora, dona de vários imóveis na cidade. Mais do que depressa, levei uma latinha de tinta Iquine à proprietária e a convenci a mudar todos os contratos de pintura para a marca nacional!”

O comerciante cearense sente muito carinho pela família Souza, todos sempre acessíveis e solícitos nos encontros. “Tenho certeza de que nunca teria crescido e prosperado tanto se não fosse pela confiança que depositei na empresa, onde sempre fui recebido com muita atenção e com um atendimento próximo e caloroso de Marinalva e sua equipe.” Lisival atribui a longevidade e o êxito da indústria ao seu fundador. “Delino soube passar os valores de respeito, humildade e confiança para filhos e netos, que certamente seguirão o legado do avô.”

Delino, sua história e sua luta servem de bússola para Lisival até hoje. “Me sinto imensamente prestigiado e valorizado por essas pessoas que admiro e pelas quais sinto muita gratidão por todos os aprendizados e pelo reconhecimento de meu trabalho. A Iquine era o sonho de Delino e hoje é o da sua família, um sonho realizado. Ronaldo Souza me convidou a sonhar junto e tem dado muito certo!”

Luciano Bechara

Alma de tinta

Luciano Bechara, diretor e fundador da Disbec Distribuidora

“Costumo dizer que não vendemos tintas, e sim soluções, durabilidade, beleza, alegria, proteção. Ofereço aos meus clientes somente os melhores produtos, e no ramo imobiliário a Iquine sem dúvida é uma referência!”

“Minha história com a Iquine vem do berço. Meu pai, João, e Delino Souza se conheceram neste universo das tintas nos anos 1970, quando meu pai trabalhava na Tintas Ypiranga, e eles se tornaram amigos”, conta o recifense Luciano Bechara, diretor e fundador da Disbec Distribuidora. Luciano começou a trabalhar no negócio da família ainda adolescente, porém, infelizmente, seu pai faleceu muito cedo. “Eu tinha 19 anos e o Sr. Delino acabou se transformando em meu mentor, um ‘coach de vida’. Para ele, continuo sendo Becharinha!”

A rotina de visitas tornou-se constante desde então. “Pedia conselhos, o Sr. Delino me ouvia e me orientava com ensinamentos de pai.” Amigo das críticas, o empresário acredita que elas são fonte de aprendizado, e por isso a opinião do industrial era tão importante. “Em várias ocasiões tive a ‘orelha puxada’ com amabilidade e sabedoria, sempre apontando o caminho correto. Sou extremamente grato a ele por todas as orientações que recebi!”

Atuando no segmento de tintas há 35 anos, Bechara fundou a Disbec com sua esposa em 1998 e tornou-se um especialista em produtos imobiliários, automobilísticos e navais. “Como parceiro, participei de todas as fases da fábrica e hoje fico extremamente orgulhoso ao ver quanto ela cresceu. Tenho enorme carinho pela família Souza, Gilvan e Marinalva.”

Nessa história de 50 anos, o diretor acredita que sua contribuição tem sido como um formador de opinião no mercado tinteiro. “Costumo dizer que não vendemos tintas, e sim soluções, durabilidade, beleza, alegria, proteção. Ofereço aos meus clientes somente os melhores produtos, e no ramo imobiliário a Iquine sem dúvida é uma referência!”

Atualmente, os encontros entre ambos são mais espaçados, contudo, o relacionamento se mantém cordial e de respeito. “Agora levo os meus filhos, que me seguem na profissão, para ouvir suas histórias e experiências. Esse aprendizado tem um enorme valor! Afinal, o Sr. Delino desenvolveu uma sinergia fantástica com seus descendentes, sendo o regente dessa orquestra afinada.”

Para Bechara, o fundador da Iquine tem tinta na alma. “Ele é o espírito de seu negócio! A paixão pela indústria que criou é o combustível que a levará ao futuro.” Segundo o empresário, toda companhia que completa cinco décadas com sucesso, vitalidade e inovação cresce inevitavelmente. “Esse mercado é amplo, com possibilidades infinitas.”

Ricardo Aquino

Cuidado com as pessoas

Ricardo de Aquino Fonseca, médico especializado em Medicina do Trabalho na Iquine

“É uma emoção forte poder contribuir para essa homenagem no aniversário da Iquine. Tenho muito orgulho de pertencer a essa história. Sou um filho grato!”

Na Iquine, quem cuida da saúde dos colaboradores é o médico recifense Ricardo de Aquino Fonseca. “Há 30 anos, todos os funcionários que entram ou saem da fábrica passam pelo meu consultório. Acompanho várias pessoas desde a juventude e agora muitas se preparam para a aposentadoria. Quando a gente está contente com o que faz, o tempo voa!”

Fonseca, que também é professor na Universidade Federal de Pernambuco das disciplinas Medicina Tropical e Patologia Clínica, está na companhia desde os anos 1990. “Eu era diretor de uma empresa de análises clínicas e assim conheci Delino, que me contratou para trabalhar no ambulatório da indústria. O relacionamento cheio de estima cresceu tanto que acabei me tornando o médico pessoal de toda a família Souza, por quem tenho enorme carinho!”

No cotidiano da fábrica, o doutor Ricardo busca seguir um dos valores da Iquine em todos os atendimentos: “Cuidado com as pessoas – a valorização e o desenvolvimento da nossa gente nos move”. “Transfiro esse valor para as consultas e procuro auxiliar tanto em problemas físicos quanto pessoais, agindo como um médico da família.” Há tantos anos presente na empresa, o médico afirma que, após a automatização dos processos, as ocorrências são cada vez mais raras e menos sérias. “Temos uma equipe de segurança do trabalho muito bem treinada e atuante, que presta os primeiros socorros até eu avaliar o caso. Tudo é feito com organização e treinamentos constantes, o que comprova a preocupação com o bem-estar dos colaboradores no dia a dia.”

O profissional da saúde considera Delino um pai. “Encontramo-nos uma vez por semana, quando faço questão de parar para conversar, pedir conselhos, ouvir com atenção e seguir as direções apontadas.” Fonseca relata que há alguns anos passou por problemas familiares que acabaram afetando suas finanças. “Foi Delino quem veio em meu auxílio, me ajudando com apoio, amizade e ensinamentos”, relembra, comovido.

Para o médico, o fundador da fabricante de tintas e Gilvan Oliveira representam um porto seguro na Iquine. “Todos se aconselham com eles, que seguem afiados em suas decisões e avaliações, pois têm muita sensibilidade no tratamento com as pessoas.” Suas lembranças afetivas mais marcantes estão relacionadas às festas de fim de ano da empresa. “Nessas ocasiões comprovamos genuinamente os sentimentos de respeito, gratidão e confiança estampados no olhar dos funcionários. Não é apenas um evento corporativo, mas uma celebração em família!”

Ao comemorar as bodas de ouro da companhia, o doutor Ricardo se comove. “É uma emoção forte poder contribuir para essa homenagem no aniversário da Iquine. Tenho muito orgulho de pertencer a essa história. Sou um filho grato!”

Roberto Nascimento

Lata vazia no estúdio

Roberto Nascimento, jornalista esportivo, apresentador da TV Guararapes/Record TV

“A Iquine é nossa, pernambucana, vitoriosa. E Delino é um homem além de seu tempo, um exemplo a ser seguido.”

Quem nasce em Serra Talhada, no interior de Pernambuco, costuma ouvir gracejos dos demais pernambucanos em relação à valentia e à brabeza de sua gente. Afinal, essa é a cidade natal do célebre Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, um cangaceiro que aterrorizou o sertão nordestino no século passado, juntamente com seu bando. Com o jornalista esportivo Roberto Nascimento não é diferente. “Desde a primeira vez que me encontrei com Delino, ouço essa piada!”, diverte-se.

Roberto conheceu o dono da Iquine nos anos 1990, quando a fabricante começou a realizar a pintura dos estádios de futebol de Recife. “Em troca, os clubes destacavam o logotipo na camisa dos jogadores.” Naquela época o profissional iniciava um projeto para fornecer conteúdo esportivo independente à TV e buscava patrocinadores para sua iniciativa. “Fui muito bem recebido desde a primeira visita à fábrica e nasceu ali uma linda parceria. Primeiro para alguns de meus programas na televisão e, depois, na Rádio Clube.”

Roberto relembra que não sabia exatamente como demonstrar as características das tintas durante as inserções de merchandising. “Via aqueles galões pesados e imaginava se teria de levantá-los no programa para enfatizar a qualidade dos produtos. Esse comentário arrancou gargalhadas de Alan, na época diretor de Marketing, que me explicou que enviaria embalagens vazias ao estúdio, por isso não precisaria me preocupar com o peso!”

Para o jornalista, é uma honra ter seu trabalho vinculado à marca e um privilégio seguir conversando com os Souza, especialmente o patriarca. “Delino é um grande contador de histórias, e sua trajetória é uma lição de vida para o público de futebol.” Ao ver o tamanho e a importância que a indústria conquistou no mercado, o apresentador sente-se orgulhoso de ter participado dessa jornada, do nascimento das ações de mídia e do fortalecimento dessa área na companhia. “A Iquine é nossa, pernambucana, vitoriosa. E Delino é um homem além de seu tempo, um exemplo a ser seguido.”

Antonio Pádua

Parceria de coração

Antonio de Pádua Araújo, da Ferragens Paraíba

“Fiquei sem palavras quando o primogênito de Delino anunciou, na frente de todo mundo, que a nova cor tinha sido batizada de Azul Pocinhos em minha homenagem! Foi um reconhecimento de confiança que jamais esquecerei.”

O empresário Antonio de Pádua Araújo, fundador do Grupo Ferragens Paraíba, nasceu na cidade de Pocinhos (PB), mas construiu suas três lojas de material de construção em Manaus (AM), a 5 mil quilômetros de casa. “Um tio já vivia no Amazonas, e eu, jovenzinho, achei que seria mais fácil passar no vestibular por ali.” Assim que chegou, nos anos 1970, Antonio foi visitar o canteiro de obras do aeroporto de Manaus.

Por acaso, ele conheceu o mestre de obras, também paraibano, como muitos operários. “Fui contratado na hora e comecei a trabalhar no dia seguinte!”, relembra. Anos depois, um primo que tinha uma loja de ferragens o convidou para trabalharem juntos e foi lá, nos anos 2000, que Antonio aprendeu tudo sobre o setor e conheceu a fábrica de Delino.

Na época, a fabricante de tintas ainda era desconhecida na região. “Não queria revender Iquine de jeito nenhum, pois representava um concorrente. Mas o vendedor foi tão persuasivo que acabei aceitando, como um teste.” Dois anos depois, seu comércio era o segundo maior representante da marca na capital amazonense. “O que me convenceu de fato foi saber que o dono era paraibano, por isso dei uma chance à empresa.” Araújo conta que no começo os clientes desconfiaram da novidade. “Porém, como meu negócio tinha um nome forte, todos acabavam comprando. E não se arrependeram!” Graças à confiança do empreendedor na Iquine, a marca conseguiu entrar na Região Norte, hoje um dos principais mercados da empresa, juntamente com o Nordeste, áreas onde é líder.

O lojista conta que Ronaldo Souza era sua interface, com quem construiu uma amizade que foi além das vendas. “No passado, quando ia a Recife, ficava hospedado em sua casa, tamanha a proximidade.” Antonio também participou de quase todas as viagens de relacionamento promovidas pela indústria para premiar os melhores parceiros comerciais. “Conheci o mundo por meio da Iquine! Cada nova viagem era mais maravilhosa do que a anterior!”

Entretanto, a memória mais marcante, aquela que dá um nó na garganta de emoção, foi a surpresa que Ronaldo e a família Souza fizeram ao empresário durante um evento em Cabo de Santo Agostinho (PE). “Fiquei sem palavras quando o primogênito de Delino anunciou, na frente de todo mundo, que a nova cor tinha sido batizada de Azul Pocinhos em minha homenagem! Foi um reconhecimento de confiança que jamais esquecerei.”

Para o dono da Ferragens Paraíba, a marca tem grande importância. As lojas, hoje administradas pelos filhos, dão continuidade ao negócio e mantêm uma fiel parceria com a Iquine. “Trabalhei a vida inteira com eles por fidelidade, nunca por preço, é uma parceria que está em meu coração. Tanto é assim que costumo elogiá-los até nas convenções dos concorrentes! E muitas vezes convenço outros lojistas a experimentarem seus produtos!”

Carlos Lira

Azul Recife

Carlos Augusto Lira, arquiteto

“Seu legado para o Nordeste é o de um homem inteligente, que não obteve nada de graça, e sim com muita dedicação e profissionalismo. Ele conseguiu aliar competência, trabalho duro, produtos de qualidade e ótimas campanhas publicitárias para transformar a Iquine em um nome vencedor e líder de mercado.”

É preciso ter muita certeza para um arquiteto responder rápido, sem titubear, qual é a sua cor favorita. Assim foi a resposta do natalense Carlos Augusto Lira. “É Azul Recife, da Iquine! Código 1240.” Lira é formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e já tem cinco décadas de atividades e grandes projetos em Pernambuco, forte projeção em outros estados e fora do Brasil. Também é colecionador de arte popular e reúne um acervo magnífico com mais de 5 mil peças em Recife.

Seu primeiro contato profissional com a empresa aconteceu na década de 1970. “Nosso relacionamento se estreitou a partir dos anos 1980, quando conheci um pouco mais sobre a história de Delino Souza. Ele é um vitorioso porque veio de uma origem humilde e venceu! É dono de uma biografia e de uma indústria exemplares!”

Anos depois desse início de relacionamento, Alan e seu pai lhe fizeram um convite diferente: ser garoto-propaganda da marca na TV, com inserções no horário nobre! “Substituí a icônica campanha de Chico Anysio, vivendo o Professor Raimundo. Foi interessante ver meu escritório transformado em cenário. Gostei bastante da experiência de ressaltar os atributos dos produtos que utilizo em meus projetos.” Na opinião do arquiteto, a fabricante pernambucana alia qualidade a um custo mais convidativo em relação aos concorrentes. “Além disso, consegue atender todos os públicos, há muita versatilidade nas suas linhas.”

Segundo Carlos Lira, um dos grandes acertos da família Souza tem sido a atualização constante. “Eles sabem observar o que as concorrentes multinacionais estão fazendo e inovam de acordo com as necessidades do mercado e dos arquitetos. Sua cartela de cores, por exemplo, é bastante ampla, tem muitas possibilidades e está sempre alinhada com as tendências.”

Nesta celebração de bodas de ouro da companhia, o arquiteto deixa um viva a Delino e seus filhos. “Seu legado para o Nordeste é o de um homem inteligente, que não obteve nada de graça, e sim com muita dedicação e profissionalismo. Ele conseguiu aliar competência, trabalho duro, produtos de qualidade e ótimas campanhas publicitárias para transformar a Iquine em um nome vencedor e líder de mercado.”

Cecília Brennand

Arte, educação transformadora e cidadania

Cecília Brennand, fundadora do ARIA SOCIAL - Educando e Profissionalizando Através da Arte

“Todo final de ano promovemos um grande espetáculo. Gilvan, Marinalva, sua família e colaboradores sempre nos prestigiam. Há duas décadas o apoio da marca tem sido fundamental para democratizar a cultura e formar cidadãos, e isso é extremamente importante.”

Quem assiste aos musicais Lua Cambará, um espetáculo baseado em uma lenda sertaneja de Ronaldo Correia de Brito, com música de Antônio Madureira; e Capiba, pelas Ruas Eu Vou, uma homenagem ao músico e compositor pernambucano Lourenço da Fonseca Barbosa, encanta-se com a qualidade e o profissionalismo do elenco que já encantou platéias no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. Porém, muita gente não sabe que os talentosos bailarinos e cantores são formados pelo ARIA SOCIAL - Educando e Profissionalizando Através da Arte, um projeto fundado pela bailarina Cecília Brennand em Jaboatão dos Guararapes (PE).

“Criei o ARIA Espaço de Dança e Arte em 1991, após anos de vivência na dança como bailarina e professora. Em 2004, a instituição ganhou um novo propósito, passando a ser uma organização sem fins lucrativos que atende pessoas em situação de vulnerabilidade. Desde então, nosso objetivo é oferecer educação por meio da arte, da cultura e da música - acredito que esses elementos são forças transformadoras da sociedade e na formação de cidadania . Usamos a arte como um instrumento para a transformação do ser humano”.

A Iquine entrou como empresa apoiadora desde o início, doando tintas à sede da organização. “Há 20 anos não me preocupo com a pintura anual. Sei que as tintas vão chegar pontualmente e sou muito grata por essa ação, que deixa o ambiente de nossa sede mais bonito, harmônico e alegre, o que se reflete até no cuidado das casas dos estudantes”. Para Cecília , que adora as tonalidades vermelha, fúcsia e amarela, as cores têm um papel fundamental na arte e na vida . “Imaginamos o maracatu, o frevo e a pintura das casas, que são muito coloridas no Nordeste. O povo nordestino não tem medo de ousar na cor!”

Em 20 anos de atuação, o ARIA SOCIAL já formou cerca de 10 mil jovens e hoje atende a 580 estudantes, entre 6 a 25 anos. Segundo Cecília, 60% deles ingressam na universidade e alguns seguem carreiras nas áreas da dança e da música. “Há cinco anos somos um curso técnico em dança certificado pelo MEC. Vários ex-alunos se destacaram em suas formações e se profissionalizaram em carreiras artísticas ou esportivas, causando um grande impacto na sociedade.”

A fundadora explica que o trabalho transformador na vida dos alunos também impactou suas comunidades de origem. “Muitos abriram espaços de dança e aprendizado em seus bairros” Em 2017, foi inaugurada uma iniciativa de empreendedorismo social, a Casa de Maria, com a participação de 140 mães artesãs dos estudantes. “Oferecemos aulas de costura, tricô e crochê. Esse conhecimento capacita as mulheres a se inserirem no mercado de trabalho, aumentando a renda familiar e a qualidade de vida.”

Segundo Cecília, a influência das cores da Iquine sai do ARIA e se estende à vida. “Esses 50 anos de conquistas são motivo de inspiração e orgulho nessa empresa familiar e humanizada. Delino tem toda a admiração e o respeito da segunda geração, que segue o seu legado.” A bailarina sente profundo respeito pela Iquine e os seus administradores. “Todo final de ano promovemos um grande espetáculo. Gilvan, Marinalva, sua família e colaboradores sempre nos prestigiam. Há duas décadas o apoio da marca tem sido fundamental para democratizar a cultura e formar cidadãos, e isso é extremamente importante.”

Fernando Pinheiro

Mestre das fórmulas

Fernando Pinheiro, especialista em Pesquisa e Desenvolvimento

“Vejo o resultado de um excelente trabalho realizado em família, conduzido com profissionalismo, humanidade e inteligência. Que venham mais 50 anos de conquistas!”

Nenhum produto novo da Iquine chega à casa dos consumidores sem antes passar pelo crivo do engenheiro químico Fernando Pinheiro. “Cuidei de análises de matérias-primas, de processos e de ajustes de especificações. Também desenvolvemos cores personalizadas para construtoras que desejam tons exclusivos em seus empreendimentos”, conta o especialista em desenvolvimento.

Desde os anos 1980, Pinheiro atua no setor químico voltado para a produção de tintas. “Passei 23 anos em um concorrente multinacional e estava prestes a ser transferido para Fortaleza quando fiz essa maravilhosa mudança de rumo.” Ele já conhecia a fabricante, que brigava no mercado regional com seu antigo empregador, mas por uma questão de ética não podia utilizar os produtos da Iquine. “Sabia de sua qualidade e potencial, que aumentaram depois de a empresa aderir ao Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias, no começo dos anos 2000.”

Nestes 20 anos, uma das grandes alegrias do químico industrial tem sido presenciar o cotidiano de crescimento da organização. Para ele, houve muitas decisões estratégicas que levaram a marca ao patamar atual de negócios. “Sinto-me privilegiado por ter contribuído para o sucesso de alguns produtos premium, como os esmaltes à base de água, os de alto brilho, além do método tintométrico, utilizado no laboratório para medir com precisão a densidade e o volume de líquidos.”

De acordo com Pinheiro, no início o principal desafio era administrar o sistema tintométrico Icores, com o desenvolvimento de colorantes universais para tingir tintas à base de água e à base de solvente. “Logo depois, outro ponto desafiador foi trabalhar com o esmalte de alto brilho à base de água e também realizar a adequação dos produtos para atender às especificações do PSQ”, explica. Vencidos os obstáculos, ficou a certeza de atender às expectativas dos clientes e a todos os níveis de qualidade na produção.

Uma das vantagens de trabalhar na companhia dos Souza, de acordo com o engenheiro químico, é a proximidade entre os donos e os colaboradores, o que agiliza os processos e cria uma relação de confiança e acolhimento em todos os setores. “Desempenho minha profissão em um ambiente incrível, onde vejo meu trabalho ser valorizado.”

Nestas bodas de ouro, o colaborador sente um orgulho imenso de compor a história de um empreendimento 100% nacional. “Vejo o excelente resultado de um trabalho realizado em família, conduzido com profissionalismo, humanidade e inteligência. Que venham mais 50 anos de conquistas!”

Jorge Holanda

A vida em cores e tintas

Jorge Holanda, gerente de Relacionamento Técnico da Iquine

“Gostamos de verdade de lidar com as pessoas, tanto colaboradores quanto clientes.”

As cores e as tintas sempre fizeram parte da vida de Jorge Holanda, gerente de Relacionamento Técnico da Iquine. Nascido em Goiana (PE), criado em Olinda (PE) e filho de artistas plásticos. “O Carnaval era parte da minha casa. Meus pais esculpiam os icônicos bonecos do Galo da Madrugada, Rei do Maracatu e do compositor Capiba, personagens amados da festa popular.”

Mesmo tendo herdado a vocação artística dos pais, desde jovem se apaixonou pelas ciências: em 1994, ele ingressou no curso técnico de Química e não parou mais. Enquanto concluía a faculdade de Ciências Biológicas, o gerente foi contratado como instrutor do curso de Pintura Imobiliária pelo Senai, uma instituição educacional profissionalizante. “Levava meus alunos para visitar a Iquine e comecei a alimentar o sonho de trabalhar naquele incrível parque industrial.”

Aproveitando uma oportunidade de contato com Alan Souza, que na época era o gerente de Marketing, Holanda apresentou um projeto propondo ministrar treinamentos de pintura em comunidades carentes da Grande Recife, com o patrocínio da marca. “Esse trabalho me abriu as portas da companhia, onde finalmente ingressei em 2003”, comenta. O caçula dos Souza o convidou a assumir o cargo de analista de Marketing, área na qual se especializou.

Jorge ajudou a construir um manual técnico robusto e rico de informações. “Sugeri melhorias nos rótulos das embalagens para torná-las mais completas e de fácil entendimento para pintores e consumidores, introduzindo a simbologia dos copinhos para ilustrar a diluição das tintas.” Ele também estruturou a apresentação de produtos seguindo uma trilha de conhecimento e com ilustrações que facilitam o entendimento de pintores e vendedores. “Treinei nosso time de técnicos e trades para utilizar esse material, que é revisado e atualizado sempre que há lançamentos.”

O grande desafio chegou em 2009, quando foi transferido para o Espírito Santo para administrar uma filial da fábrica naquele estado. “Foi um período de enorme desenvolvimento pessoal e profissional que durou 7 anos. Conseguimos impulsionar a marca no Sudeste, especialmente em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.” Em 2016, a fábrica do Espírito Santo foi fechada e Holanda retornou para Pernambuco, onde assumiu a gerência de Assistência Técnica.

“Também contribuí para a criação do ICLUB, hoje Iquine IClub, uma plataforma digital de relacionamento e treinamento com pintores, que atualmente tem mais de 10 mil usuários. A comunidade funciona como uma rede em que os profissionais trocam informações com a marca e entre eles. “O que nunca mudou foi meu relacionamento com os pintores, que é muito sólido, de grande respeito e admiração mútua. Gravo videoaulas para a plataforma e me dá muita satisfação quando sou reconhecido em lojas e eventos e recebo carinho e reconhecimento.”

Para Holanda, um gerente de Relacionamento Técnico precisa ter duas grandes aptidões: gostar de lidar com pessoas e ter conhecimento técnico, entendendo sobre as análises laboratoriais, os produtos e o mercado. “Ao longo destes 21 anos de Iquine pude desenvolver essas habilidades e tenho imensa gratidão, pois sempre estive cercado de grandes profissionais, que me capacitaram, e hoje retribuo treinando os atuais e os novos colaboradores da companhia.”

Ele acredita que os bons relacionamentos formam o alicerce para o crescimento, pois atraem profissionais competentes e realizados, que trazem ótimas ideias e as colocam em prática, sempre buscando entregar os melhores produtos e atendimentos. “Sou muito feliz por fazer parte dessa linda história, por integrar o sonho de uma família unida, com valores comuns aos meus. Guardo com carinho as palavras que ouvi de Ronaldo Souza: ‘Mestre Jorge, você faz parte do DNA da Iquine’.”

Jorge Sampei

O segredo dos reatores

Jorge Sampei, ex-gerente de produção da área de resinas

“Ele tinha um conhecimento amplo na área de resinas e era visionário! Desde moço desejava ser empresário.”

Pelo menos duas vezes por ano o telefone do técnico em química Jorge Sampei toca e, com um sorriso de satisfação, ele já sabe quem é ao ouvir a saudação: “Cadê você, Jorge? O que está fazendo de bom?”. É Delino Souza que telefona para saber como vai o amigo de longa data. “Conheço Delino desde os anos 1960, quando ele entrou na Tintas Super, em São Bernardo do Campo. Eu comecei nessa indústria em 1957, aos 15 anos, no cargo de office boy. Meu pai havia falecido, então eu e meus irmãos tivemos que trabalhar para ajudar a minha mãe”, diz o ex-gerente de produção da área de resinas.

Naquela época, Jorge e Delino levavam uma vida simples, sem confortos e com muita luta, semelhante à de centenas de operários. “Ganhávamos macacão, sapatos de segurança e todos eram iguais na linha de produção”. Os dois jovens seguiam a mesma rotina: acordar cedo, ir para a “firma” com a marmita do almoço debaixo do braço e nos intervalos jogar pelada no pátio do laboratório. “Delino era bom de bola! Sempre ficava em seu time nas partidas disputadas entre as seções!” No fim do expediente, Jorge voltava para a casa da avó materna, onde a família Sampei passou a viver, e o dono da Iquine ia para a pensão onde morava.

“Aos finais de semana, nossa única distração era dar uma volta pelo centro da cidade. Ou, mais raramente, assistir a uma partida de futebol no estádio do Pacaembu, em São Paulo, nos domingos em que meu Corinthians entrava em campo.” Entretanto, não havia muito tempo, nem dinheiro, para diversão. “O trabalho com resina era longo e desgastante, sem hora para acabar. Durante os turnos da noite, nos invernos gelados, com uma névoa espessa lá fora, era ainda mais difícil.”

Jorge conta que Delino agregou muito valor à companhia. “Ele tinha um conhecimento amplo na área de resinas e era visionário! Desde moço desejava ser empresário.” A convivência diária terminou no momento em que o amigo decidiu retornar para o Nordeste, mas o contato que nunca foi rompido voltou a se estreitar quando Delino começou a trabalhar na Tintas Diamante, em Pernambuco. “Eu costumava auxiliá-lo na compra de equipamentos para essa fábrica”, afirma.

Por sua vez, Sampei seguiu na empresa que posteriormente se tornaria uma multinacional do segmento. “Em 40 anos de casa, de 1957 até 1997, passei por todos os processos necessários para fabricar resinas. Nesse ínterim, costumava ir para Recife nas férias e admirava o crescimento da Iquine e seus produtos, especialmente o esmalte de secagem rápida Dialine.”

No ano em que Jorge se aposentou, Delino o convidou para ajudá-lo a montar os reatores de resina na nova fábrica. “Aceitei na hora! Durante oito meses acompanhei a montagem dos equipamentos até a aprovação do primeiro lote.” Em 2000, na festa de inauguração, ele não segurou a emoção. “Senti um orgulho imenso daquele rapaz duro na queda que conheci no passado ter se tornado um industrial de sucesso, tendo seu sonho realizado sem deixar de lado sua simplicidade e humanidade. Ele é merecidamente um vencedor!”

Léo Medrado

I de inovação

Léo Medrado, jornalista esportivo

“O que vem lá? A Iquine é sinônimo de inovação e terá um futuro colorido. Muito obrigado por acreditar nos desafios que a gente se propôs a fazer juntos!”

A voz do jornalista pernambucano Léo Medrado foi ao ar pela primeira vez nos anos 1980. Desde então tem sido reconhecida nas emissoras de todo o estado ao comentar futebol. Na rádio CBN Recife, ele é apresentador dos programas Jogo Rápido e Mesa de Craques, mas foi por meio de outras iniciativas que o coordenador de esportes na emissora iniciou uma bem-sucedida parceria com a Iquine.

Em 1998, o especialista da bola começou na televisão, na TV Jornal, de onde saiu para apresentar o dominical Lance Final, na TV Globo, que ganhou patrocínio da fabricante de tintas em 2002. “Na sequência implantei o Tá na Rede, inicialmente na TV Tribuna e depois na Nova Nordeste, onde o apoio da Iquine se manteve. Minhas participações televisivas me aproximaram ainda mais dos irmãos Souza, fiéis torcedores dos times de Pernambuco.”

O comentarista afirma que a companhia emplacou patrocínio na área esportiva em um momento definitivo para as transmissões radiofônicas. “Insistimos com o mercado que o futebol estava migrando da faixa AM para a FM, um movimento que não agradou aos patrocinadores mais tradicionalistas.” A Iquine, sempre na vanguarda, deu todo o suporte e foi além. “Disse a Alan que deveríamos falar para o Brasil, dando destaque a organizações pernambucanas ‘atrevidas’ como a deles, emergentes no país. Em 2019, a marca começou a voar com o programa Bola da Vez Nordeste, transmitido pela ESPN”, conta.

O trabalho de confiança e amizade com a empresa de tintas dura mais de 20 anos e levou Medrado a participar de eventos corporativos. “Fui mestre de cerimônias em festas e convenções. Todos os funcionários me reconhecem, e isso é muito gostoso!” Nas visitas à fábrica, Léo faz questão de conversar com Delino. “Ele tem uma capacidade de raciocínio exemplar, dono de um dinamismo invejável e de uma história motivadora!”

A Iquine é um nome plural e democrático. Apoiar o esporte do povo e pintar as cores das torcidas é uma das estratégias adotadas pela marca para aproximá-la de seu público. Ao pensar na fabricante, o jornalista se pergunta qual novo produto inovador será criado para tirar os adversários da zona de conforto.

“O que vem lá? A Iquine é sinônimo de inovação e terá um futuro colorido. Muito obrigado por acreditar nos desafios que a gente se propôs a fazer juntos! Eles buscam pelo objetivo até alcançá-lo. Aquilo que ainda não fizeram, vão lá e fazem. Tenho um pouco dessa inquietude em meus projetos, por isso acho que nossa parceria dá tão certo!”

Matheus Borges

Espaço privilegiado

Matheus Caroatá, diretor de Vendas na Caroatá Home Center

“Eles acreditaram constantemente no potencial de crescimento da Caroatá. De nosso lado, não decepcionamos! Até hoje a marca é a mais vendida e tem um espaço cativo e privilegiado em nossos estabelecimentos. Nosso desejo é seguir crescendo com a Iquine rumo a um futuro ainda mais brilhante e colorido.”

A cidade de Gravatá fica a pouco mais de 80 quilômetros de Recife e tem um clima ameno, com temperatura bem abaixo do calor do Nordeste. Pois foi nesse cenário que a Iquine conquistou uma de suas parcerias mais antigas e duradouras. “Fazemos negócios há 30 anos, quando meu pai, Mano, ainda fechava os contratos diretamente com dona Marinalva”, conta Matheus Caroatá, diretor de Vendas na Caroatá Home Center.

A loja fundada pelo seu pai se transformou em um home center completo. “Crescemos junto com a Iquine. Lembro de vir para a loja desde meus 8 anos de idade e me sentar em uma latona de tinta da marca para conseguir observar melhor o movimento.”

Em ambas as empresas a segunda geração foi assumindo aos poucos a direção, sem nunca perder a estima e o carinho cultivados pelos pais no passado. “Não são apenas negócios. Temos grande admiração e respeito pela companhia e pelas pessoas que a construíram. Nós conhecemos os donos e eles nos conhecem, sabem nossos nomes, acompanham nossa história. Isso não acontece com as outras fabricantes, então esse relacionamento pessoal tem muito valor.”

Para Matheus, essa premissa de proximidade interiorana é um dos segredos do sucesso desse relacionamento duradouro. Ele lembra que, quando a tecnologia entrou forte no mercado de construção civil, vários lojistas eliminaram o contato humano devido às tabelas de cores, aos produtos dispostos em gôndolas nos corredores e às máquinas misturadoras de tintas, praticamente self-service. “Porém, nós continuamos mantendo um tratamento personalizado porque o cliente deseja isso. O consumidor quer ouvir na hora a solução para seu problema e busca um atendimento que costumamos dar no interior, com total atenção.”

Neste aniversário de 50 anos, o diretor só tem elogios em relação ao profissionalismo e à qualidade da indústria regional que se transformou em nacional, concorrendo com as multinacionais. “É uma empresa séria, que passa muita credibilidade. São parceiros nos quais confiamos.”

O empresário explica que a companhia de Delino abriu inúmeras portas para a família Caroatá. “Eles acreditaram constantemente no potencial de crescimento da Caroatá. De nosso lado, não decepcionamos! Até hoje a marca é a mais vendida e tem um espaço cativo e privilegiado em nossos estabelecimentos. Nosso desejo é seguir crescendo com a Iquine rumo a um futuro ainda mais brilhante e colorido.”

Roque Antunes

Obra planejada por Deus

Don Michele Perrone, criador da Fundação Perrone

“A Iquine foi a primeira empresa a nos apoiar. Ao longo das décadas, Delino, sua esposa e filhos, bem como Gilvan e Marinalva de Oliveira, têm estado sempre por perto, com grande sensibilidade social, oferecendo apoio financeiro e presença nos eventos que promovemos.”

Em 2001, durante uma visita ao bispo de Pesqueira (PE), Dino Marchió, o sacerdote e professor italiano don Michele Perrone presenciou uma cena que mudaria sua vida para sempre. “Ao percorrer uma comunidade carente do interior pernambucano, me deparei com as lágrimas de uma mãe solitária, que chorava porque não tinha como alimentar seus filhos e muito menos proporcionar tratamentos e remédios para suas crianças com necessidades especiais”, relembra.

Profundamente sensibilizado pelo cenário de miséria e pela luta da mulher para oferecer o básico à família, o religioso decidiu que não poderia ficar indiferente. “Em 2002, vendi minha escola na cidade italiana de Eboli, na província de Salerno, me despedi de amigos e parentes e criei sozinho a Fundação Giacomo e Lucia Perrone”, conta. A entidade sem fins lucrativos tem como objetivo oferecer gratuitamente tratamentos terapêuticos a crianças em situação de vulnerabilidade social portadoras de deficiências neuropsicomotoras.

“Minha vinda para o Brasil não foi planejada, muito pelo contrário. Acredito que foi Deus quem planejou toda essa obra, incluindo a amizade com Delino Souza.” Don Michele comprou uma grande casa, onde deu início ao Centro Terapêutico da Fundação Perrone, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes (PE). O imóvel pertencia à família Souza e, desde aquele momento, floresceu a relação de afeto e solidariedade entre eles.

“A Iquine foi a primeira empresa a nos apoiar”, afirma o religioso. “Ao longo das décadas, Delino, sua esposa e filhos, bem como Gilvan e Marinalva de Oliveira, têm estado sempre por perto, com grande sensibilidade social, oferecendo apoio financeiro e presença nos eventos que promovemos.” Os sócios da fabricante de tintas também foram fundamentais para atrair novos apoiadores à fundação, que conta com 15 empresas amigas, responsáveis por manter as atividades e os tratamentos contínuos oferecidos às crianças e suas famílias.

A Fundação Perrone ainda funciona na mesma casa que um dia foi o lar dos Souza e atualmente atende 600 crianças e adolescentes de zero a 18 anos, somando mais de 4 mil atendimentos mensais e cerca de 50 mil por ano. “Sou muito grato à Iquine, uma empresa exemplar, familiar, que se mobiliza em prol do próximo. Delino é o exemplo vivo de que o amor e a caridade transformam vidas. Por ele sinto grande estima, respeito e amizade.”

Álvaro Mendonça

Dedicação à família e aos negócios

Álvaro Mendonça Alves, presidente de honra do Grupo Carajás Home Center

“Eles sempre estiveram muito próximos da gente. Há 14 anos nos acompanham e nos apoiam nesse caminho tão difícil que é expandir em um cenário nacional de tantas turbulências.”

O empresário alagoano Álvaro Mendonça Alves, presidente de honra grupo Carajás Home Center, tem uma história parecida com a do paraibano Delino Souza. Ambos perseguiram um sonho, construíram seus negócios do zero e tiveram quatro filhos, que foram preparados para seguir carreira na empresa familiar, impulsionando-a para um patamar de constante crescimento.

“Trabalhava como representante de vendas do ramo madeireiro, até que enxerguei uma oportunidade de empreender nesse segmento. O passo seguinte foi abrir uma pequena madeireira no centro de Maceió, em 1973”, conta. Depois veio a Carajás Material de Construção, inaugurada em 1998, fruto de uma sociedade entre seus quatro filhos, que decidiram diversificar os negócios.

Em 2007, atenta às mudanças do mercado consumidor, a segunda geração da família Alves percebeu que a capital alagoana ainda não tinha home centers e decidiu, acertadamente, investir nesse nicho. “Aos poucos, e muito por influência dos meus filhos, o material de construção passou a fazer parte do portfólio. Posteriormente, passamos a vender tintas.” Hoje, o grupo tem 12 lojas e dois centros de distribuição e está presente em cinco estados: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

Os produtos da Iquine entraram em cena na Carajás por volta de 2010. “Fui apresentado a uma indústria pernambucana, com a qual rapidamente me identifiquei pela semelhança com a minha própria jornada profissional, marcada pela dedicação à família, aos negócios e à geração de empregos.” Assim como Delino, Álvaro procurou ensinar aos filhos sobre como lidar com a competitividade sem perder o foco da importância social da companhia.

Desde o início, a relação com a marca e seus fundadores tem sido de respeito, confiança e admiração. “Eles sempre estiveram muito próximos da gente. Há 14 anos nos acompanham e nos apoiam nesse caminho tão difícil que é expandir em um cenário nacional de tantas turbulências. De meu lado, acredito ser um parceiro justo e cumpridor de compromissos!”

Ao ver o crescimento da fábrica de Delino e a comemoração dos 50 anos de produção ininterrupta, o presidente da Carajás sente-se orgulhoso. “É maravilhoso ver empresas do Nordeste se transformarem em cases de sucesso para o Brasil. O lugar de destaque que a fabricante ocupa hoje no segmento de tintas nos dá a certeza de que lá atrás apostamos no fornecedor certo!” De acordo com ele, a parceria com a Iquine é fundamental para o grupo Carajás. “Temos a tranquilidade de entregar aos clientes o que há de melhor, e isso contribui para elevar nosso atendimento.”

Edurado Moretti

Perpetuar o sonho do fundador

Eduardo Moretti, CEO da Iquine

"Conseguimos unir a experiência dos colaboradores que estão há mais tempo na empresa às novas habilidades de quem entra.”

Quando entrou na Iquine para assumir o cargo de CEO, em 2018, o engenheiro Eduardo Moretti tinha um objetivo muito claro: perpetuar o sonho do fundador, Delino Souza. “Em uma empresa familiar, a evolução precisa ocorrer gradualmente, à medida que as coisas acontecem”, afirma. Sua estratégia tem dado certo.

Desde que chegou, o executivo conduziu a transição da gestão familiar para a profissionalizada, contratou executivos de mercado, consolidou os processos de gestão e implantou metas para todas as áreas. Trouxe excelentes profissionais para liderar os times e coordenou, junto com o Conselho, a aquisição da marca de tintas cearense Hidracor, o que levou a Iquine a ser a maior empresa 100% nacional no mercado de tintas decorativas. Esses passos foram dados sem perder a essência da marca, que tem a qualidade em seu DNA. “Como executivo, me apaixonei rapidamente pela Iquine, por sua história e seus valores!”

Vindo do setor de aço, Moretti precisou se adaptar à extrema competitividade do segmento de tintas. “O primeiro passo foi buscar o entendimento da cultura da empresa e do negócio, de clientes, produtos e fornecedores. As matérias-primas dessa indústria, muitas importadas e influenciadas pela cadeia petroquímica e pelo dólar, deixam o ambiente de negócios muito volátil.” A quantidade de players também exigiu atenção redobrada. “Há desde as fortes multinacionais e as boas empresas regionais até outras que não atendem às normas da Abrafati e do Programa Setorial da Qualidade, o que acaba prejudicando a isonomia concorrencial do mercado”, explica.

O CEO recebeu todo o suporte do Sr. Delino e família para fazer uma transição gradual e segura. “O enorme conhecimento deles sobre o negócio, os produtos, o mercado e a construção civil foi fundamental.” Para o executivo, um momento decisivo foi quando a segunda geração assumiu o controle da empresa e impulsionou o crescimento da operação. “Eles tiveram a iniciativa de trazer uma pessoa de fora para ajudar na condução desse processo, sem nunca se afastarem das decisões.”

Moretti explica que a participação da família no negócio o ajuda a realizar um trabalho mais eficiente e garante a transferência de conhecimento. “Há proximidade, colaboração e parceria entre nós.” Segundo o CEO, é um privilégio poder contar com os conhecimentos impressionantes do Sr. Delino, um homem sempre gentil e focado no progresso do negócio. “São praticamente 70 anos de trabalho nesse setor, e sua sabedoria tem um valor inestimável!”

Entre suas contribuições para o jubileu de 50 anos, Moretti já entrou cumprindo metas. “Implantamos o projeto Iquine 5.0, e a família tinha o sonho de ser a terceira maior fabricante de tintas no Brasil. Atingimos esse objetivo quatro anos antes do previsto!” De olho no amanhã, no final de 2023 o CEO iniciou um programa de desenvolvimento de lideranças com 70 líderes de 25 a 60 anos. “Há a necessidade de desenvolver uma mentalidade digital para continuar impulsionando a companhia para o futuro, com impactos no aumento da produtividade e na melhoria do atendimento aos clientes.”

Em sua opinião, as mudanças até agora têm sido feitas visando ao avanço de uma cultura orientada para crescimento, rentabilidade do negócio e excelência no atendimento aos clientes. “Conseguimos unir a experiência dos colaboradores que estão há mais tempo na empresa às novas habilidades de quem entra.” Alinhado com o propósito de levar cores para a vida das pessoas, o CEO gostaria de deixar, como legado, a formação de líderes excepcionais, com mentalidade digital e com a visão do cliente no centro de tudo. “Pessoas extraordinárias geram negócios e resultados extraordinários. Por isso, temos um grande potencial para continuar crescendo.”

Natalia Andrade

Oportunidade para crescer

Natalia Andrade, gerente de Suprimentos da Iquine

“Desde a primeira participação em um evento da Abrafati, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, me senti extremamente orgulhosa ao ser reconhecida como a ‘Natalia da Iquine’. ”

O ritual de renovar a pintura na casa de Natalia Andrade se repetia anualmente desde a infância. “Minha mãe fazia questão de usar só as tintas Iquine porque já conhecia sua qualidade. Até que certa vez, atraída por uma cor que ainda não fazia parte da cartela, teimei em usar outra marca para pintar meu quarto.” Não deu outra! As paredes ficaram manchadas, sendo repintadas em seguida com o produto de confiança da família.

O episódio ficou gravado na memória da gerente de Suprimentos quando ela nem sequer sonhava em fazer parte do Grupo, pelo qual é apaixonada. Anos depois, como uma típica jovem da Geração Y, Natalia buscava propósito em sua carreira e não hesitava em mudar de emprego. Em 2010, sua mãe foi surpreendida com uma nova mudança de trabalho da filha em menos de dois anos. “Disse a ela que só iria sossegar quando encontrasse uma empresa que me valorizasse. E pronto! Meu sonho se realizou.”

Desde então, a recifense formada em Administração de Empresas está na Iquine, satisfeita, valorizada e dedicada à companhia. “Cheguei como compradora e logo percebi que poderia crescer junto. A história de vida de Delino, do nordestino que conquistou o mundo, me encantou e eu senti que finalmente estava no lugar certo”, relembra.

Natalia afirma que a empresa lhe deu tudo o que sempre desejou: uma carreira, oportunidade para crescer, estabilidade financeira e a tranquilidade para se casar e ter filhos, sabendo que integrava uma organização com a qual poderia contar em qualquer situação. “Meu caminho foi inspirado na simplicidade e no acolhimento de Delino Souza, Gilvan de Oliveira e Delino Jr., a quem respondia diretamente. Quando assumi a gerência de Suprimentos em 2016, busquei seguir o exemplo desses três profissionais admiráveis para conduzir minha própria equipe.”

Sua responsabilidade no cargo é grande, pois afeta diretamente toda a cadeia produtiva da fábrica. Mas, para a gerente, a tarefa tem sido apaixonante e lhe traz felicidade e prêmios: foi duas vezes premiada como Personalidade de Compras N/NE, no Prêmio Paint & Pintura, concorrendo com todas as tintas que atuam na região, inclusive as multinacionais. Recentemente, ela capitaneia importantes projetos na área, principalmente relacionados à distribuição e à logística, que têm contribuído substancialmente para o negócio, trazendo ganhos significativos para pulverização da marca em território nacional e fortalecendo a presença da Iquine nos pontos de venda de todo o Brasil. “Desde a primeira participação em um evento da Abrafati, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, me senti extremamente orgulhosa ao ser reconhecida como a ‘Natalia da Iquine’.”

Saber que trabalha em um ambiente leve, acolhedor, que valoriza o colaborador, a indústria e a qualidade dos produtos proporciona equilíbrio a Natalia. “Eu levo esse sentimento bom para casa, para minha família, onde tudo se completa. Acredito demais no projeto da Iquine e não me vejo trabalhando em outro lugar. Sou muito feliz aqui. Num futuro próximo desejo que a marca esteja presente em todos os municípios brasileiros com mais de 10 mil habitantes. Tenho certeza de que juntos levaremos cores para o país inteiro!”

Queiroz Filho

Cores para todos

Queiroz Filho, CEO da Ampla Comunicação

“Temos muito orgulho dessa parceria. Cuidar de uma marca tão desejada é uma honra para todos nós. Parabéns, Iquine por 50 anos de brasilidade!”

A Ampla Comunicação foi criada em 1976 por Severino Queiroz em Recife. “Meu pai era um vendedor nato! Começou a trabalhar em loja, passou por gráfica e depois se transformou em um grande publicitário autodidata!”, relata Queiroz Filho, o Queirozinho, presidente da agência publicitária que atende a Iquine desde 2018.

Apesar do diploma de Engenharia civil, o empreendedor nunca usou o anel de pedra azul. “Percebi rápido que a publicidade estava em meu sangue. Praticamente nasci na prancheta de projetos, comecei a trabalhar ainda adolescente e não parei mais!” Queirozinho admite que atender a Iquine sempre foi o desejo de sua empresa. “Passamos muito tempo tentando conquistá-la. Afinal, é uma indústria importante, anunciante, de um setor que ainda não tínhamos como cliente.”

A oportunidade chegou no final de 2017, momento em que Alan Souza decidiu conhecer novos fornecedores, formalizando a concorrência. “Senti um frio na barriga bom quando ele me ligou para dizer que a conta era da Ampla! A partir de então temos desenvolvido um trabalho conjunto de forte sinergia com a equipe interna de Marketing.”

A marca tem um portfólio completo de produtos de qualidade que atendem todos os perfis de público, da classe A à D. “Essa característica nos levou a criar o slogan ‘Cores para todos’, que promoveu o DNA da fabricante como uma marca acessível a todas as pessoas.” A entrada no mercado de tintas premium levou a Iquine a competir ainda mais com as multinacionais, que antes dominavam esse nicho.

Nesses seis anos de união, o publicitário destaca duas campanhas bastante relevantes. “A campanha ‘Iquine é sucesso garantido’ marcou por ser uma peça bem-humorada com o cantor de forró Xand Avião.” A outra é a ação celebrando o aniversário de 50 anos da organização. “Enfatizamos a emoção e a brasilidade nas cores da indústria que simboliza o país.”

Queirozinho afirma que se identifica demais com a história do fundador Delino Souza. “Guardadas as devidas proporções, a trajetória de Delino é parecida com a de meu pai, que conquistou o sucesso graças a uma mistura de competência, talento e sorte.” Ele se sente orgulhoso ao ver seu nome ligado à marca neste momento mágico. “Temos muito orgulho dessa parceria. Cuidar de uma marca tão desejada é uma honra para todos nós. Parabéns, Iquine por 50 anos de brasilidade!”

Tulio Ponzi

Cores transformam vidas

Tulio Ponzi, CEO da Ikone e Consultor do BID-Banco Interamericano de Desenvolvimento. Foi secretário de Inovação Urbana do Recife, coordenando o programa Mais Vida nos Morros

“Por meio das tintas, mostramos que é possível elevar a autoestima, o orgulho e a sensação de pertencimento ao lugar onde se vive, ampliando o convívio entre os vizinhos, e até a segurança. Conseguimos transformar vidas com as cores e com o apoio da Iquine.”

Escolher a cor de tinta para pintar a casa é uma tarefa trivial e divertida para a maioria das pessoas. Porém, para os moradores da periferia de Recife, vivendo em áreas de vulnerabilidade, colorir as paredes do lar nunca foi prioridade em um cotidiano cheio de dificuldades. Até que, em 2016, começou a ser posto em prática o Mais Vida nos Morros, um projeto implementado e coordenado por Tulio Ponzi, secretário de Inovação Urbana de Recife até 2021.

“A iniciativa se tornou uma política pública na cidade, sendo implantada posteriormente em diversas metrópoles brasileiras. Por meio das tintas, mostramos que é possível elevar a autoestima, o orgulho e a sensação de pertencimento ao lugar onde se vive, ampliando o convívio entre os vizinhos, e até a segurança. Conseguimos transformar vidas com as cores e com o apoio da Iquine”, conta.

A experiência de urbanismo social começou como uma ação de defesa civil preventiva a desastres e deslizamentos em áreas de risco. Depois cresceu com o engajamento de 40 mil moradores contemplados com a pintura das casas em 56 comunidades na metrópole nordestina. Premiada internacionalmente, a iniciativa tornou-se referência de estratégia de intervenção voltada para os territórios mais vulneráveis na América Latina.

A Iquine entrou nessa história de sucesso em 2016. “Conheci os irmãos Alan e Delino Jr. e apresentei a eles um sonho, mostrei que tinha como transformar aquela ideia em realidade e eles sentiram a seriedade de nosso trabalho. Aceitaram ser parceiros e, ao se enxergarem como instrumentos de transformação social, viram que é possível fazer a diferença na cidade onde vivem.”

Tulio conta que a fabricante pernambucana foi patrocinadora dos primeiros territórios transformados. “A empresa entrou como investidora-anjo do projeto. Tivemos o privilégio de contar com o fornecimento de milhares de litros de tinta e com a presença calorosa da família Souza em cada inauguração. Quando queríamos sonhar um pouquinho mais, eles nos apoiavam!”

De acordo com Tullio, não dá para resolver os problemas urbanos que se arrastam por décadas da mesma forma e a tinta é um instrumento de transformação. “A cor representa vida, luz, orgulho e amor pela cidade.” O CEO da Ikone tem certeza de que a Iquine tem potencial para ser vanguarda no século 21 na agenda de ESG, inovação e descarbonização, temas que estão fazendo a sociedade dar o próximo passo rumo ao futuro.

“A companhia apresenta tudo o que é preciso para assumir a liderança nessa agenda de sustentabilidade ambiental, social e de governança. Ela está preparada e vem demonstrando essa aptidão ao longo do tempo. Seu produto é a materialização disso!”

Rosangela Kirzner

A missão de recriar um produto perfeito

Rosangela Kirzner, diretora Industrial

“Sinto um imenso orgulho de fazer parte de uma história que sempre admirei de longe. Para mim, a Iquine é sinônimo de qualidade, de coragem, da força das pessoas nordestinas e da simplicidade de Delino, um homem impressionante, profundo conhecedor do mercado, que teve a garra de nunca desistir.”

Embora seja nova na casa, a diretora Industrial Rosangela Kirzner tem uma relação de mais de 30 anos com a Iquine. E começou quando ela era aluna de Engenharia Química na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Por vezes, a única mulher da classe, ela foi colega de Ronaldo Souza, filho de Delino, e chegou a dividir com ele algumas aulas.

O último estágio de Rosangela antes da formatura foi em uma multinacional concorrente em Recife. Era um prestígio estar ali devido à importância da companhia, além da possibilidade de efetivação. “Sempre desejei trabalhar em fábrica e com inovação, e aquela era a minha chance.” Já efetivada, ela começou a observar dois fenômenos no mercado nordestino: o crescimento da fábrica pernambucana, especialmente no segmento de tintas econômicas, e a indiferença dos gigantes pelos demais concorrentes nacionais.

“Estava constantemente atenta aos movimentos do setor e passei a acompanhar a evolução da Iquine como estratégia de benchmark. Lá atrás já dizia que seria uma marca importante”, conta. Afinal, o negócio de tintas no Nordeste sempre brigou por preço e pela preferência de pintores e clientes, e a empresa brasileira conseguia alcançar um ótimo custo-benefício. “Sinceramente, era algo que as outras não conseguiam realizar da forma determinada como a Iquine perseguia.”

Nos anos 1990, a marca entrou novamente em sua vida para causar uma revolução, durante o lançamento do esmalte de secagem rápida Dialine. “Esse esmalte foi um produto revolucionário por oferecer uma ótima qualidade e características químicas únicas, elementos ideais para atender aos anseios dos consumidores da região. Desde o início das operações, Delino compreendeu as necessidades regionais e dominou o Norte e o Nordeste em razão desse diferencial”, relembra.

Rosangela percebeu que a marca vermelha e branca ganhava importância, pois passou a incomodar as principais fabricantes. E, como as multinacionais não lançavam produtos regionais, coube a ela a missão de criar uma fórmula similar à do Dialine para concorrer em âmbito nacional. A tarefa de difícil desenvolvimento foi concluída em dois anos. “Foi bastante complicado acertar uma composição parecida. Ainda assim, a inovadora criação da Iquine continuava secando mais rápido!”

Graças ao esmalte e à forte concorrência da Iquine, a empresa tem sido parte indissociável do desenvolvimento da carreira da engenheira química. “Criar um produto para concorrer com o líder foi um desafio em minha carreira e um importante capítulo em minha trajetória profissional.” Finalmente, em 2022, a convite do CEO Eduardo Moretti, Rosangela deixou São Paulo e voltou para casa, para Recife. Começava um novo desafio em sua jornada.

“Sinto um imenso orgulho de fazer parte de uma história que sempre admirei de longe. Para mim, a Iquine é sinônimo de qualidade, de coragem, da força das pessoas nordestinas e da simplicidade de Delino, um homem impressionante, profundo conhecedor do mercado, que teve a garra de nunca desistir.”

Quando chegou para assumir o atual cargo, a diretora se viu como uma liderança feminina, um exemplo para outras mulheres se inspirarem e saberem que é possível crescer e se destacar na indústria, uma área ainda predominantemente masculina. “Minha principal meta é seguir consolidando a marca Iquine como a melhor do país. Para isso, há uma dedicação de todos em continuar oferecendo produtos inovadores, de qualidade e a um custo acessível, democratizando a pintura e a cor na casa das pessoas. Acredito nesse futuro promissor que estou ajudando a construir.”

Joana Lira

Retomada de grandes sonhos

Joana Lira, artista plástica

“A companhia deixa um importante legado de representatividade que gera um sentimento bom de pertencimento. É uma sensação quente e vibrante, como o vermelho que simboliza a marca.”

As cores são a base do trabalho da artista plástica recifense Joana Lira, reconhecida no Brasil por seus painéis de cores vibrantes, que utilizam a força e a paleta das tonalidades do Nordeste, e pelo design das cerâmicas feitas exclusivamente para uma grande empresa de decoração. Multidisciplinar, ela ficou nacionalmente conhecida a partir de 2001 ao desenvolver a criação cenográfica do Carnaval de Recife. “Vestir a cidade para essa festa democrática deu escala e consistência às minhas produções. Foi uma oportunidade riquíssima de experimentar novas maneiras de apresentar a cultura pernambucana para o Brasil”, conta.

Seus projetos artísticos, alimentados por referências da origem nordestina, ampliaram-se cada vez mais. Por isso, o nome de Joana Lira foi o escolhido pela Iquine, em 2022, para representar três ações importantes. “Minha história com a empresa é uma semente plantada recentemente.”

Na primeira parceria, Joana desenvolveu uma criação para celebrar e difundir a tonalidade laranja-rosa da Boi-Bumbá, a cor do ano de 2022. “Inspirada pela cor vibrante e alegre, elaborei o desenho de um pássaro como elemento central em composição com figuras de sol, estrela, flores e folhas, enlaçados em um ambiente de aconchego. Desejei passar os sentimentos de alegria, liberdade, entusiasmo e vibração inspirados pelo novo tom em um momento de renovação da vida no período pós-pandemia.” Seu design se transformou em um molde vazado que poderia ser usado pelos consumidores como elemento decorativo de pintura.

Logo em seguida veio o convite da fabricante de tintas para criar um painel cenográfico batizado de “Encanto”, pensado especialmente para o estande do Grupo Iquine em uma das maiores feiras do setor de construção civil e arquitetura da América Latina. O foco nessa arte de 14 metros de extensão por 3,30 metros de altura era expressar a poesia das cores na composição de formas orgânicas para criar volume e grandiosidade.

“A ideia era produzir uma atmosfera lúdica e colorida de encantamento e exaltação à vida após o isolamento social.” Além das formas, o mural destacava o rico universo cromático das marcas do Grupo: Iquine, Hipercor e Hidracor. “Queríamos chamar a atenção no pavilhão de exposições e convidar o visitante a ser elemento integrante da arte”, explica.

A parceria se completou com a palestra “Como as cores acontecem: o processo criativo por Joana Lira”, ministrada pela artista em uma grande rede de varejo. Todas essas ações a reaproximaram da indústria, que tem em seu DNA o apoio a diversas iniciativas artísticas. Para ela, a Iquine deixa um importante legado de representatividade que gera um sentimento bom de pertencimento. “É uma sensação quente e vibrante, como o vermelho que simboliza a marca.”

Narcélio Grud

Arte que transforma a paisagem urbana

Narcélio Grud, artista plástico e idealizador do Festival Concreto – Festival Internacional de Arte Urbana

“O Festival Concreto não recebe da Iquine apenas tintas, mas o combustível que faz nosso coração bater mais forte para realizar uma transformação urbana que proporciona tantas coisas boas para a cidade.”

“No Brasil, a cena underground se consolidou a partir dos anos 1970, em manifestações como grafite, instalações e intervenções artísticas”, explica Narcélio Grud, artista plástico piauiense, criado em Fortaleza, e idealizador do Festival Concreto – Festival Internacional de Arte Urbana. O evento reúne anualmente na capital cearense nomes nacionais e internacionais para exibir o talento das criações urbanas na cidade.

“Com uma lata de tinta spray na mão, os artistas urbanos estão preocupados com a autenticidade e em posicionar a arte como uma força catalisadora de transformações nas grandes metrópoles”, diz. Para isso, o Festival Concreto conta com patrocinadores como a Iquine, parceira desde 2020. A fabricante pernambucana entrou de cabeça no festival quando adquiriu duas fábricas de tintas no Ceará, a Hipercor e a Hidracor. “A partir de então nossa relação se estreitou e vem aumentando a cada nova edição, sempre com muito respeito, amizade, sensibilidade e parceria”, relata o artista.

Nas últimas mostras, a variedade das manifestações artísticas foi ampliada, com a introdução de atividades interativas, mobiliário urbano, cursos e oficinas para a população. Entretanto, para os artistas underground a pintura ainda é a grande linguagem. É a mais acessível e com o maior número de adeptos. “A Iquine tem um protagonismo único ao nos fornecer cerca de 2.200 litros de tinta por ano, uma quantidade suficiente para colorir cerca de 7 mil metros quadrados de muros, edifícios e paredes, transformando para melhor a paisagem de Fortaleza e a vida das pessoas que interagem e convivem com as produções artísticas”, comemora.

Narcélio e seus convidados têm a oportunidade de atestar a alta qualidade do produto. “Para que a pintura urbana resista em um ambiente externo, exposto às intempéries, é preciso utilizar uma tinta premium, top de linha, senão tudo se apaga ou mancha rapidamente.”

Para o artista plástico, a arte aponta para o futuro, lembrando do nosso passado e construindo o agora. “As manifestações artísticas têm o poder de criar um novo mundo e imaginar perspectivas diferentes em todas as instâncias sociais.” Para ele, as empresas que apoiam a arte impulsionam a inovação e ajudam a perceber o que pode ser feito na sociedade. “Quando a Iquine incentiva essas ações, ela ganha mais abrangência de visão e desenvolve seu potencial, pois está deixando um legado.”

Narcélio afirma que, acima de tudo, há um vínculo riquíssimo consolidado com a marca. “O Festival Concreto não recebe da Iquine apenas tintas, mas o combustível que faz nosso coração bater mais forte para realizar uma transformação urbana que proporciona tantas coisas boas para a cidade.”

Fábio Silva

Empresa do Bem

Fábio Silva, fundador e CEO da Rede Muda Mundo

“É uma organização exemplar, que, além de cumprir sua missão empresarial, se importa de verdade com as necessidades das pessoas. Suas lideranças têm um sentimento de pertença pelo local onde vivem, e isso é um orgulho!”

Há mais de 10 anos a Rede Muda Mundo, fundada em Recife por Fábio Silva, reúne mais de 7 mil iniciativas sociais, 4 milhões de horas de trabalho voluntário e qualificação profissional de centenas de pessoas. “Somos um ecossistema de inovação e impacto social. Promovemos atividades de voluntariado, empreendedorismo, engajamento e transformação de vidas”, explica o criador e CEO da entidade.

A Rede interliga cinco projetos, ou unidades de negócio. “Cada projeto desempenha um papel vital na construção de um mundo mais justo e inclusivo.” O programa Novo Jeito mobiliza atividades de voluntariado e ações emergenciais. Transforma Brasil é uma social tech​ que conecta pessoas através de engajamento​ cívico​, tecnologia e inovação. O Porto Social proporciona rotas educacionais​ para a qualificação de líderes sociais. E a Fábrica do Bem é uma produtora de experiências socioemocionais para lideranças comunitárias.

A Casa Zero é a iniciativa mais recente e transformou dois casarões antigos, fechados há mais de 20 anos na Rua do Bom Jesus, próximo do Marco Zero da capital pernambucana, no primeiro “shopping sociocultural” do país. “É um centro de inovação dedicado à transformação de territórios por meio de economia criativa, inclusão produtiva e geração de renda. Ali desenvolvemos programas voltados para a capacitação profissional, temos um coworking e um espaço gastronômico.”

Totalmente patrocinado por empresas parceiras de diversos segmentos, o espaço de 5 mil metros quadrados foi inaugurado em 2022, após um enorme trabalho de retrofit. Fábio afirma que a Iquine é uma apoiadora importantíssima, responsável pela pintura e pela manutenção do local. “A parceria se estreitou em um laço de amizade com a família Souza, sempre comprometida com nossas ações. É uma organização exemplar, que, além de cumprir sua missão empresarial, se importa de verdade com as necessidades das pessoas. Suas lideranças têm um sentimento de pertença pelo local onde vivem, e isso é um orgulho!”

De acordo com Fábio, a Iquine entrou com seu maior ativo, que são as pessoas, pensando no território, no Centro Histórico e na cidade. “O trabalho foi realizado com o talento e o conhecimento da equipe especializada em pintura e produtos de qualidade. O valor do resultado dessa ação é econômico, social e cultural. É um bem chamado legado. Essa é a importância da Iquine para a Rede Muda Mundo e Casa Zero: colocar de pé o primeiro shopping sociocultural do Brasil.”

Para o CEO, o papel da iniciativa privada é estar inserida na sociedade. “As empresas precisam entender que são agentes de transformação econômica por meio de emprego, renda, empreendedorismo e pagamento de impostos. Mas principalmente com empatia, sensibilidade e percepção de que, quanto maior o crescimento de uma companhia, mais oportunidade ela tem de oferecer ajuda e dispor todo o seu ativo para transformar vidas.” Por isso, ele acredita tanto em rede, em coalizão entre o primeiro, o segundo e o terceiro setor. “Juntos vamos resolver as mazelas sociais, a desigualdade e gerar oportunidades. O setor empresarial tem um papel fundamental nessa mudança.”

Em sua opinião, a marca está conectada com as demandas do futuro, “tem um olhar voltado para seu entorno, influencia o mercado e tem uma visão de longo prazo. Acima de tudo, há muito propósito em tudo o que faz. Por isso demonstra que é possível criar um mundo com valores melhores. A Iquine é uma empresa do reino do bem!”

José Nascimento

Capacitação constante

José do Nascimento Silva Filho, pintor profissional

“Como em qualquer área, os pintores também precisam se atualizar e conhecer os lançamentos para oferecer o melhor aos seus clientes.”

O recifense José do Nascimento Silva Filho trabalha com pintura imobiliária desde 1985 e mesmo com uma grande experiência profissional, faz questão de aprender cada vez mais. “Como em qualquer área, os pintores também precisam se atualizar e conhecer os lançamentos para oferecer o melhor aos seus clientes.”

Com este pensamento, seu primeiro contato de impacto com a Iquine foi em 2003, durante o Festival de Tintas Pinte o Sete, realizado pelo home center Ferreira Costa, em Recife. Além da promoção de tintas e materiais, a loja realiza gratuitamente cursos, palestras e oficinas ministradas pelos fornecedores parceiros, abordando temas como pintura, iluminação, decoração e sustentabilidade. “Foi nessa ocasião que aprendi tudo sobre os novos produtos e a maneira correta de utilizá-los e passei a confiar totalmente na marca”, conta.

O contato com a fabricante pernambucana se estreitou ainda mais a partir de 2004, durante a 1ª Festa do Pintor, com a participação de profissionais da pintura, lojistas e fabricantes. “É um grande evento, com shows e sorteio de prêmios. Cheguei a ganhar um televisor!” Há 20 anos, José não parou mais de frequentar os seminários de capacitação, o que, segundo ele, faz toda a diferença.

“Cada novo aprendizado impacta diretamente na qualidade do meu trabalho. Sei exatamente quais são as especificações dos produtos que uso e a forma correta de aplicá-los. Meus clientes ficam satisfeitos e eu também. Sou muito grato por essas oportunidades!”

Em 2022, durante um workshop promovido pelo home center, José viveu um momento inesquecível quando fez a primeira visita à Iquine. “Estava ansioso por conhecer a fábrica! Fiquei impressionado ao ver como os materiais que eu uso no meu dia a dia são produzidos.

A experiência se repetiu no ano seguinte. “Sempre fui muito bem tratado. Eles são nota 10! Sabem nos receber e entendem as necessidades da gente. Atesto a qualidade de todas as linhas. Quando uso Iquine, cliente algum quer saber de outra marca!”

AS CORES DA
TRANSFORMAÇÃO

Conheça as Histórias

  1. Alexandra Costa
  2. Carlinhos Tupan
  3. Carlos Augusto
  4. Cecilia Brennand
  5. Dilson Ferreira
  6. Domingos Moreira
  7. Eduardo Moretti
  8. Fred
  9. Gilvan Oliveira
  10. Fábio Silva
  11. José Renda
  12. Natália
  13. Ronaldo Silva
  14. Rosangela
  15. Seu Bene
  16. Seu Maurício

Nossa história através do tempo

Arraste

As Cores do Brasil, uma tradução da pluralidade da Iquine!

A palavra “brasilidade” refere-se à qualidade, características ou sentimentos associados à identidade cultural brasileira que está associada a um sentimento de valorização e de orgulho nacional.

Pensando nessa história e orgulhosa por ser a maior indústria de tintas 100% brasileira, criamos nossa campanha Iquine, 50 Anos de Brasilidades, no plural, porque apesar de termos uma cultura bem solidificada e identitária, ela é diversificada e cheia de cores. Em cada região do país, encontramos diversas formas de expressão, o que resulta em múltiplos "Brasis". Por essa razão, optamos pelo termo no plural, 'brasilidades', para que nossa campanha possua a verdadeira representatividade do que significa ser brasileiro.

Paleta Brasilidades: As 5 Regiões do País

Se Inspire Nas Cores Do Brasil

Buscando trazer essa pluralidade do Brasil para dentro da sua casa e dos espaços que habitam, desenvolvemos, junto ao ateliê especialista em cores e neuroarquitetura Estar Urbano, um conjunto de paletas inspiradas em cada região do país. As combinações são um mergulho na nossa cultura, fauna, flora e referências arquitetônicas. Suas cores e narrativas proporcionam uma verdadeira viagem aos tão diversos territórios brasileiros. Vem viajar com a gente?

Descubra as paletas de cada região clicando no mapa interativo.

Região Norte

A Região Norte do Brasil, com sua deslumbrante Amazônia, destaca-se pela maior biodiversidade do mundo, com rios imponentes e uma cultura rica formada pelos povos originários, formando um cenário único e encantador.

PALETA 01

  • Açaí
    1185 C
  • Boi Garantido
    1094 C
  • Tacacá
    1963 C
  • Belém
    1380 C

A vibração do açaí! O roxo das frutas silvestres é também a cor da sabedoria! Junto com o vermelho terroso da cor Boi Garantido, faz um dueto instigante, caloroso. Aqui, a dupla protagoniza, mas não precisa tomar todo o espaço. O equilíbrio nos ambientes estará na equalização dos usos das cores e, por isso, a cor Tacacá chega para acalmar os ânimos, dando espaço para entrar também o verde Belém, aquele que contrapõe e complementa com chave de ouro, nossa linda paleta do Norte.

A paleta é perfeita para usar numa suíte de casal, por exemplo, porque traz essa vibração sensual e feminina das cores quentes e a energia da solidez masculina das cores frias. Use de fundo nas paredes na cor Tacacá, com detalhe de meia-parede na cor açaí. O vermelho chega em detalhes como uma mesinha de canto, um gaveteiro, uma luminária ou até mesmo numa poltrona. O tom verde pode ser substituído por uma planta de sombra, como zamioculcas ou espada-de-são-jorge, e colocadas naquele cantinho do quarto que você mais gosta de ficar. Além de decorar, plantas como essas purificam o ar e trazem bem-estar.

Outra opção que indicamos é utilizar essa paleta em locais de práticas terapêuticas e consultórios de psicologia, pois essas cores têm o poder de transmitir sabedoria e confiança para as pessoas. Experimente usar a cor Acaí nos materiais têxteis como poltronas e tapetes, e, ao fundo, uma parede única no verde Belém. O vermelho aqui deve ser mais sutil, num cabideiro, uma escultura ou um vaso. A cor predominante deve ser a Tacacá, para transmitir a paz necessária para essas práticas.

PALETA 02

  • Sabiá
    1716 C
  • Canela
    1715 M
  • Tupinambás
    1937 P
  • Poti Velho
    1843 C

Aterrar é preciso! E o melhor canto da casa para isso é a sala de estar. É nesse local que devemos lembrar de uma coisa muito importante, mas cada vez mais rara na nossa rotina: um local para apenas estar presente com nossa família e amigos. A terra é muito bem-vinda na nossa vida, porque ela lembra as nossas raízes, a nossa ancestralidade. Aqui, o convite é mostrar que os tons terrosos não precisam ser monótonos. A cor Sabiá é a terra avermelhada, que está muito presente nas madeiras brasileiras como muiracatiara, cedro, angelim. A cor Canela, junto com a cor Tupinambá, é a base que traz o aconchego para a paleta, com toda a maciez do nude. Para ter um contraste muito elegante, a cor Poti Velho, o bom marrom-chocolate. Experimente usar essa paleta utilizando materiais naturais no ambiente, como móveis de madeira natural, tecelagens de algodão cru, cerâmicas naturais e couros. Não tem erro!

Se a sua sala for pequena, use apenas a cor Tupinambá nas paredes, com detalhes em boiseries, para dar muita sofisticação. Mas, se tiver uma sala grande e bem iluminada, use no fundo de uma estante a cor Sabiá ou a Poti Velho. Capriche mais utilizando uma iluminação com lâmpadas ou fitas LED de luz quente ou âmbar nessa parede de destaque!

Para ambientes corporativos, essa paleta é perfeita para salas de reunião, onde se quer transmitir a segurança e confiança que as cores da terra nos trazem. O tom Canela pode ser usado em um forro rebaixado, marcando o centro da sala, com uma iluminação indireta e confortável. Os móveis, aqui, pedem tons mais escuros como imbuia e pau-ferro, que remetem à cor Poti Velho, trazendo muita elegância a atemporalidade ao ambiente. Salas de reunião nunca devem passar a sensação de serem fechadas ou escuras demais, porque isso causa inquietação nas pessoas. Então, mantenha dominando nas paredes a nossa cor mais clara Tupinambá.

PALETA 03

  • Amazônia
    1451 C
  • Maçã Verde
    1534 C
  • Tarauacá
    1487 P

A nossa maior riqueza, a Amazônia vem aqui representada numa cor verde intensa como nossas matas. O verde é a cor da nossa natureza, que cura, que traz harmonia, que refresca os espaços e traz o equilíbrio necessário à vida. Por isso, essa paleta é um convite a experimentar diferentes sensações do verde num ambiente só. Não é à toa que o verde é associado a saúde e, por isso, está tão presente em ambientes hospitalares. Mas o “verde hospital” pode ser ressignificado em tons mais cítricos, vibrantes e supermodernos, como a cor Maçã Verde. O fundo escolhido para essas cores é a cor Tarauacá, um lindo neutro com pigmentos de verde.

Se você quer transmitir essa energia de cura e harmonia, pode utilizá-la também em espaços do seu lar como varandas ou sala de leitura, ambientes que sejam seu refúgio para os dias mais intensos. Experimente a cor Maçã Verde em uma parede de destaque. Já a cor Tarauacá pode ser usada na parede e no teto, trazendo aconchego. A cor Amazônia pode ser utilizada em detalhes da decoração como uma mesinha lateral, almofadas ou até mesmo em plantas naturais. Use a cor Amazônia também de forma mais criativa, para esboçar desenhos de folhagens na parede, formando um lindo mural. Vale tudo para trazer essa força da natureza para perto!

PALETA 04

  • Majoara
    1785 M
  • Purumã
    2236 M
  • Tupi
    1785 M

Sabe aquela combinação de verde e rosa que é a cara do Brasil? Temos aqui a nossa versão! Em tons mais secos e elegantes, essa paleta foi inspirada na pele pintada de urucum dos nossos povos originários, em meio a nossas águas e matas escuras. As cores Purumã, Tupi e Marajoara têm sido grandes tendências na decoração. Elas são modernas e têm o poder de trazer um brilho especial para qualquer ambiente. Mas essas cores, quando juntas, é tal qual queijo e goiabada! Vira uma terceira e única sensação, que vale a pena experimentar.

Nessa paleta não existem protagonismos porque todas as cores têm o mesmo espaço e se complementam, assim como os povos da floresta e o seu habitat natural. Nosso convite é conduzir você para uma composição ousada de ambientes que merecem destaque na sua casa, como a sala de jantar, por exemplo. Observe a sua sala de jantar e aplique na parede de maior evidência a cor terrosa e vibrante Marajoara. Pode aproveitar e dar um up no seu bufê, laqueando-o na cor Purumã com puxadores ou pés dos móveis em ouro velho. Para arrematar o ambiente, use uma mesa com tampo em vidro e poltronas estofadas que remetam à cor Tupi. E por que não fazer uma homenagem à arte indígena com uma boa peça de artesanato na parede?

Você pode utilizar também essa paleta em uma suíte de casal, com o tom Tupi em todas as paredes. Use como destaque uma testeira em tecido verde-escuro que remeta à cor Marajoara. A cor Purumã, aqui, entra apenas em detalhes como cerâmicas, almofadas ou tapetes. Assim como os vermelhos em geral, tons laranjas saturados devem ser usados com muita cautela nos ambientes de descanso, pois nos mantêm alertas e podem atrapalhar o sono.

<

Região Nordeste

A Região Nordeste do Brasil é um fascinante encontro de culturas e paisagens, destacando-se por praias, cidades históricas e festivais vibrantes, refletindo a riqueza e diversidade do povo nordestino, que herda profundas referências da europa ibérica integrada aos povos africanos e indígenas.

PALETA 01

  • Maragogi
    1449 M
  • Praia do Forte
    1303 C
  • Camarão
    1800 C
  • Beiju
    2203 P

Lá vem a paleta que é a cara das praias do Nordeste! Vibrante e calorosa, a paleta traz a dupla que nunca erra: azul Praia do Forte e o laranja Camarão. Mas, como o mar não pode faltar, as águas quentes do Nordeste vêm muito bem representadas pela cor Maragogi. O pano de fundo é um off white cheio de frescor, a cor Beiju. Aqui, temos cores que são superversáteis e coringas para diversos ambientes, que sempre vão transmitir a sensação de alegria, criatividade e contemporaneidade.

E um lugarzinho que representa muito bem a alegria e a criatividade de uma casa é a cozinha! É lá que tantas vezes a família se reúne, onde acontece a boa fofoca entre amigos mais próximos, sem falar no prazer de sentir aquele cheirinho de comida boa que emana. Então, cozinhas devem e podem ser locais que inspiram a criatividade para quem ama cozinhar. As cores podem estar nas paredes, utilizando as tintas emborrachadas e superlaváveis da Iquine, combinadas com uma faixa de azulejos entre a linha da bancada e a dos armários, num clássico azul e branco. Experimente sair um pouquinho do trivial e utilizar nos móveis o verde Maragogi ou o laranja Camarão, dando preferência para os móveis inferiores, caso sua cozinha seja pequena. Abuse nos acessórios como banquetas, fruteiras, potes em todos os tons da paleta. Aqui, o uso é livre. Essa paleta Nordeste cairá mito bem também em uma proposta para lojas voltadas para moda praia ou esportes náuticos. Nesse caso, use a cor Beiju como predominante, com uma boa iluminação para os seus produtos. Deixe o colorido para as fachadas das lojas que, com certeza, vão brilhar na vizinhança.

PALETA 02

  • Areia Vermelha
    1052 C
  • Caju
    1605 C
  • Graças
    1725 P
  • Pindorama
    1939 M

O caju, fruto que todo nordestino ama de paixão, é a inspiração dessa paleta, que também é a cara dos dias ensolarados do nosso sertão, das raízes fortes que fazem o Nordeste tão especial. O amarelo Caju traz tanta intensidade quanto a cor Areia Vermelha e, juntos, enchem qualquer ambiente de energia. Para contrapor e dar espaço paras essas cores brilharem, usamos aqui a cor Graça e a Pindorama, que são neutras, mas levam na sua pigmentação um leve rosado.

O uso da paleta pode ser uma excelente estratégia se você quer dinamizar ambientes de trabalho ou estudos coletivos, por exemplo. Use em espaços que trabalhem também com o corpo, como oficinas, ateliês, escolas de artesanato e dança. Essas cores Caju e Areia Vermelha vão causar a sensação de calor, e calor é movimento dos átomos, dos corpos e, também, do pensamento. Agilidade, comunicação e dinamismo é o grande presente que essa paleta traz para os seus ambientes.

O vermelho e o amarelo podem ser usados de formas criativas também em luminárias no teto, pinturas geométricas em cantos de paredes ou móveis de destaque. Mas lembre sempre que, aqui, a ponderação é importante — brincar com o fogo dessa paleta pode deixar seu ambiente agitado demais, provocando stress para quem for mais sensível. Por isso, indicamos usar a proporção das cores saturadas sempre menor do que a das cores neutras. Pondere também a temperatura da luz do ambiente, usando lâmpadas branco frio ou branco quente, evitando as halógenas ou incandescentes.

PALETA 03

  • Alto Bonito
    1114 C
  • Siriguela
    1723 C
  • Iemanjá
    1309 M

O artesanato nordestino é um verdadeiro mosaico de cores que dão toda a identidade da região. Basta olhar para a variedade imensa de rendas com o bilro, o filé e o Tenerife, que usam com maestria a mistura de cores de linhas e desenhos encantadores. As rendas são conhecidas por serem produzidas em sua maioria nas regiões litorâneas do Nordeste e, por isso, carregam nelas a cultura pesqueira, através de um olhar essencialmente feminino. A cultura da pesca é aqui representada pela cor Azul Iemanjá, fazendo um trio delicioso com o amarelo solar da cor Siriguela e toda a feminilidade do rosa Alto Bonito representando as rendeiras.

A alegria contagiante desse trio é perfeita para criar espaços mais lúdicos e ousados, porém leves. Aplicável do estilo moderno ao rústico, o trio pode tornar muito mais atraente uma loja de doces, por exemplo, ou uma loja de brinquedos, um café retrô ou regionalista, um espaço kids ou até mesmo uma sala de descompressão para uma empresa. Desafie a sua criatividade para formar painéis de pintura com padrões fáceis como bolinhas, listras e malhas em xadrez, utilizando as três cores de forma bem simétrica. O convite, aqui, é para você se divertir tanto no fazer quanto no usufruir, brincando com padrões de formas e cores sem medo nenhum. Lembre-se de nossas rendas! A criatividade está também na nossa ancestralidade.

PALETA 04

  • Ribeirão
    1348 P
  • Fernando de Noronha
    1353 C
  • Graviola
    1018 P

Sabiam que o azul é a cor preferida da maioria das pessoas? A combinação de azul e branco é também um marco nos azulejos portugueses, que por séculos marcaram as fachadas das cidades de Portugal, espaço públicos e jardins internos das casas. Suas raízes são da Península Ibérica, mas a arte da azulejaria é uma herança árabe. Aqui no Brasil, esse padrão foi bastante reproduzido nos edifícios mais lindos do Maranhão, por exemplo, virando um ícone da nossa arquitetura colonial. E, sim, por todo esse contexto histórico, o azul e branco é um clássico que nunca sairá de moda! Mas isso também não quer dizer que não podemos ressignificar e modernizar seu uso. Por isso, trazemos aqui um trio que une a sintonia de dois azuis contrastantes, as cores Fernando de Noronha e Ribeirão Preto, e um off white supermoderno, a cor Graviola.

Com esse trio, você pode tornar seu espaço clássico e muito moderno ao mesmo tempo. Nossa sugestão é experimentar essa paleta na sala de estar, para quem gosta de tranquilidade e tem inseguranças quando ao uso de muitas cores, por exemplo. Outra boa dica, é aplicar num living do condomínio, em que a decoração precisa ser mais atemporal. O azul intenso da Fernando de Noronha é perfeito para um fundo de parede pequeno, que possa receber um aparador e um espelho. Dê preferência a aplicar em partes da sala que deseja dar maior sensação de profundidade. Esse azul é ótimo também para aplicar em estofados, cadeiras, tapetes ou em uma mesinha lateral. Com o azul Ribeirão Preto, você pode brincar mais sem medo de pesar o ambiente, utilizando, por exemplo, em meia parede, dando todo o contorno da sala, com a cor Graviola na parte superior. Experimente sair um pouco do padrão e utilize essa mesma cor Graviola também no forro, para dar aquele toque especial. Aqui, como as cores são essencialmente frias, evite usar lâmpadas brancas, que emitem uma luz azulada demais e podem deixar seu ambiente sem graça. Abuse dos abajures com lâmpadas LED que imitam as incandescentes, ou halógenas focadas em peças de arte na parede, que vão deixar o espaço mais intimista e elegante.

Região Centro Oeste

A Região Centro-Oeste do Brasil é um coração pulsante de prosperidade e de uma natureza exótica. com suas vastas planícies de cerrado, que abriga também o Pantanal . Conhecida por suas festas típicas como as Congadas, o Festival do Cururu e Siriri, a Procissão do Fogaréu, a cultura da região é uma referência do Brasil colônia.

PALETA 01

  • Vaquejada
    1669 C
  • Guará
    1066 C
  • Cerrado
    2052 C

Inspirada pela riqueza do ouro, a força dos boiadeiros e o frescor das árvores gigantescas nos capões do mato. Essa combinação evoca as cores que remetem à essência de uma terra de campos de vacaria formada por vilas, estradas e lugarejos, proporcionando um ambiente sofisticado, confortável e dinâmico.

A cor Vaquejada traz um amarelo quente e vibrante, ideal para detalhes que merecem destaque. Use esta cor para adicionar diversão e energia aos ambientes, chamando a atenção de forma alegre e cativante. É perfeita para elementos decorativos que precisam sobressair e trazer vivacidade ao espaço ou pontos focais. O verde Cerrado é um tom seco e sofisticado, inspirado nas folhagens da região. Esta cor pode prevalecer no ambiente, cobrindo paredes inteiras e até subindo ao forro, criando uma sensação de amplitude e continuidade. É uma cor que proporciona conforto visual e nos transporta para a tranquilidade da natureza, evocando seu poder revitalizante. O vermelho Guará, com seu tom alaranjado de terra queimada, é uma cor primária e complementar, que amarra a paleta e traz energia e coragem. Ideal para mobiliários, revestimentos e adornos decorativos, este vermelho intenso infunde vida e dinamismo ao espaço. Além disso, estimula a comunicação e aguça os sentidos, complementando a sofisticação do ambiente.

A combinação dessas cores resulta em um espaço que equilibra a elegância e o dinamismo. O tom Vaquejada adiciona toques vibrantes para cores complementares que trazem o contexto do ambiente. O verde Cerrado cria uma base confortável e serena, enquanto o Vermelho Guará infunde energia e vitalidade. Juntas, essas cores promovem um espaço que convida à comunicação, ao conforto e à conexão com a natureza.

PALETA 02

  • Tico-Tico
    2095 C
  • Granada
    2212 C
  • Chapa dos Veadeiros
    2037 M
  • Três Lagoas
    1683 P

Ah, Tuiuiú! Ave símbolo do Pantanal, considerada uma mensageira divina, que traz boas notícias e proteção. Esta paleta de cores evoca um ambiente de refúgio caloroso, como o abraço de uma lenda antiga. A combinação de tons secos e quase monocromáticos com o toque vibrante do colar vermelho da ave mistura as matas e a cultura regional de forma harmoniosa.

O verde-escuro Tico-Tico é a base da paleta, trazendo densidade e peso ao ambiente. Esta cor pode ser utilizada em paredes inteiras e revestimentos com grande ocupação no espaço, criando uma sensação de profundidade e acolhimento. As cores Chapada dos Veadeiros e Três Lagoas, em tons de verde e neutro com um toque de amarelo, trazem um suspiro de alívio e frescor. Estas cores são ideais para aplicação em móveis, detalhes de esquadrias e na transição entre ambientes, proporcionando leveza e continuidade visual.

A cor marcante Granada adiciona um ponto de foco à paleta. Use-a em peças de design, adornos e detalhes em murais para evocar brilho e vitalidade no ambiente. Este tom vibrante inspira energia e destaca elementos importantes, complementando os tons mais suaves da paleta. Essa paleta busca criar uma sensação de acolhimento e proteção, representando fartura, prosperidade e uma profunda conexão com a natureza e com si mesmo. Ela combina a serenidade das matas com a vivacidade dos elementos regionais, resultando em um ambiente harmonioso e inspirador.

PALETA 03

  • Vidigal
    1343 M
  • Mato Verde
    1416 C
  • Manga
    1668 C
  • Cananéia
    1659 C

Terra de mata rica, marcada por nascentes de rios, cachoeiras e lagos que percorrem e formam traçados permanentes. Aqui, o azul, o verde e o amarelo, cores do nosso país, voltam a significar nossa vegetação, riquezas e águas que refletem nosso céu único.

Nesta paleta, a combinação de dois tons de amarelo, Manga e Cananeia, busca complementar-se para criar um efeito luminoso e descontraído. Essas cores podem ser utilizadas para trazer energia ao ambiente, aplicando-as no forro, em meia-parede e até mesmo em pontos repetitivos do mobiliário. Juntas, elas potencializam a vivacidade e a alegria do espaço. A cor Mato Verde, como o próprio nome sugere, evoca a vitalidade da natureza. Esta tonalidade pode ser usada em detalhes de instalação, pontos focais na sobreposição de revestimentos e até mesmo no verde da vegetação presente no ambiente. É uma cor que traz frescor e vida, realçando a conexão com a natureza.

O azul Vidigal é a base da paleta, trazendo harmonia para a combinação. Esta cor pode ser utilizada nas paredes como um todo, em detalhes que tenham o objetivo de emoldurar e setorizar o ambiente e até mesmo em pontos de continuidade e ligação como fachadas, permitindo que as outras cores sejam aplicadas de forma sobreposta e criativa. O azul proporciona um fundo tranquilo e coeso, sobre o qual os outros tons podem brilhar. Essa paleta de cores busca criar um ambiente que reflete a riqueza natural e a beleza do nosso país, combinando a energia e a luz dos amarelos, a vitalidade do verde e a harmonia do azul. O resultado é um espaço dinâmico, acolhedor e inspirado na exuberância da natureza.

PALETA 04

  • Taboquinha
    2275 M
  • Tacaré
    2274 C
  • Lápis-lazúli
    2253 C

A elegância do cerrado e a lembrança da terra da economia pecuária, com suas águas cristalinas, campos de rebanhos e belas cavernas, inspiram esta paleta de cores. Ela traz a sofisticação das árvores tortuosas, simbolizando solidez e segurança com tons marrons, enquanto o azul complementa com profissionalismo e estabilidade.

A combinação de tons terrosos, como Taboquinha e Tacaré, adiciona sobriedade ao ambiente. Esses tons, que se aproximam dos tons naturais da madeira, trazem conforto e acolhimento. São ideais para aplicação em painéis, meia-parede, forro e como fundo de pontos focais. Por serem a base da paleta, sua repetição ajuda a estabelecer um clima coerente e convidativo em qualquer ambiente. O azul Lápis-Lazúli surge como um tom elegante e cheio de personalidade. Este azul profundo pode trazer vida a mobiliários e detalhes antes comuns, destacando-se em marcenarias, esquadrias e acabamentos. Sua aplicação confere jovialidade e energia positiva, tornando o ambiente mais dinâmico e vibrante.

Essa paleta de cores é projetada para criar um espaço que reflete a elegância natural do cerrado, combinando a solidez dos marrons com a vitalidade do azul. O resultado é um ambiente sofisticado e acolhedor, que inspira confiança e tranquilidade.

Região Sudeste

A Região Sudeste do Brasil é um epicentro de dinamismo e urbanidade, abrigando as metrópoles pulsantes de São Paulo e Rio de Janeiro. É a região do Brasil que revela a nossa cultura cosmopolita, considerada como centros urbanos globais. Associados também a paisagens únicas deslumbrantes, a cultura do sudeste é resultante e diversas influências de povos no mundo que migraram para essa região.. É também o berço da modernidade e do desenvolvimento industrial do país.

PALETA 01

  • Sagui
    2158 C
  • Iporanga
    2124 P
  • Jandaia
    1535 C
  • Juiz de Fora
    2168 P

O Rio das esquinas e botequins, do céu quase cinza e da graça da Garota de Ipanema. Essa cidade, cenário de tantas celebrações, é lembrada por seu calçadão da orla de Copacabana e sua natureza exuberante.

A cor Sagui é nossa cor coringa, trazendo um tom escuro com um brilho acinzentado. Use-a para adicionar toques de sofisticação em mobiliários com linhas duras e definidas e em detalhes de acabamentos e esquadrias. Por ser um tom denso, sua melhor aplicação é em detalhes marcantes, que não sobrecarregam o ambiente. Em uma parede única e focal, a cor Sagui cria um ponto de interesse que pode ser complementado por outras cores da paleta.

A Iporanga é uma cor neutra, enquanto Juiz de Fora é um acinzentado que complementa perfeitamente quando usado em paredes, forros e elementos estruturais. Esses tons neutros oferecem uma base versátil e sofisticada, ideal para revestimentos de mobiliário e complementos prateados. Eles proporcionam um pano de fundo elegante e atemporal, permitindo que outros elementos do design se destaquem.

Para trazer um toque de cor e vitalidade, a cor Jandaia é perfeita. Este verde aberto e divertido quebra a seriedade dos tons neutros, adicionando frescor e um aspecto natural ao ambiente. Use Jandaia em detalhes, acessórios e pontos focais para criar um contraste visualmente estimulante, que evoca a exuberância da natureza carioca.

Essa paleta de cores foi projetada para criar um ambiente equilibrado, onde a sofisticação da Sagui e a neutralidade da Iporanga e da uiz de Fora são complementadas pela vivacidade da Jandaia. Juntas, essas cores evocam a elegância urbana e a beleza natural do Rio de Janeiro, resultando em espaços que são ao mesmo tempo refinados e acolhedores. Essa combinação é ideal para projetos que desejam capturar a essência carioca, mesclando a modernidade com a tradição, e a sofisticação com a alegria.

PALETA 02

  • Groselha
    2211 C
  • Lajeado
    2156 M
  • Tibau
    1405 P

Cercado por altos edifícios, o MASP brilha apoiado no coração pulsante da Avenida Paulista, fruto de uma cidade cosmopolita que combina sonhos, possibilidades e modernidade.

A cor Groselha representa o coração da paleta, trazendo um ponto quente e afetivo que adiciona movimento e vitalidade ao espaço. Use-a em quadros, corredores, iluminação e até mesmo em detalhes antes despercebidos, como acabamentos de instalações. Este vermelho brilhante, inspirado pela arquitetura de Lina Bo Bardi, atrai os olhos e desperta curiosidade.

Já a cor acinzentada Lajeado evoca o caráter urbano do centro de São Paulo. Utilize-a no revestimento de mobiliários e em pontos centrais como mesas de jantar, rodapés e molduras. Como um tom neutro, Lajeado traz equilíbrio e modernidade ao ambiente, proporcionando uma base sólida e contemporânea para a paleta. A cor Tibau, com seu tom azul-esverdeado, é perfeita para inspirar criatividade e adicionar carisma ao ambiente. Use-a como plano de fundo em paredes ou em móveis longos, como armários que ocupam bastante espaço. Também pode ser aplicada no forro para criar um ponto de cor interessante e inesperado, trazendo um toque de frescor e originalidade à grande metrópole.

Essa paleta de cores foi projetada para criar um ambiente que reflete a sofisticação e o dinamismo de São Paulo. A Groselha adiciona calor e movimento, Lajeado oferece uma base equilibrada e moderna e Tibau introduz um elemento criativo e vibrante. Juntas, essas cores capturam a essência cosmopolita da cidade, resultando em espaços que são ao mesmo tempo acolhedores e inovadores. Essa combinação é recomendada para projetos que buscam capturar a energia e a diversidade encontradas facilmente em São Paulo, mesclando tradição com modernidade e funcionalidade com estilo.

>

PALETA 03

  • Jericó
    1311 C
  • Macambira
    1619 C
  • Pituba
    1529 P
  • Altamira
    1864 C

Influenciada pela colonização portuguesa e inspirada no artesanato, nas manifestações populares, na culinária e nos azulejos vibrantes, esta paleta busca a beleza da tradição. A ancestralidade europeia é traduzida na mistura de tons alegres e primários, como azul e amarelo, com tons sóbrios e terrosos que completam a paleta.

O azul intenso da cor Jericó e o amarelo vibrante da Macambira trazem vida e personalidade ao ambiente, mesmo nos espaços mais tradicionais e familiares. Esses tons podem ser usados em revestimentos de parede, estofados, tapetes, almofadas, móveis de apoio e luminárias. Eles criam pontos focais cheios de energia e dinamismo, refletindo a vivacidade das tradições populares e a riqueza cultural. Os tons neutros e terrosos, como Pituba e Altamira, adicionam sofisticação e seriedade aos espaços. Utilize esses tons em pórticos, acabamentos de mobiliários, vasos e como plano de fundo em paredes. Eles servem como uma base sólida e elegante, permitindo que os elementos mais brilhantes, como Jericó e Macambira, se destaquem ainda mais. Esses neutros atemporais garantem que o ambiente permaneça confortável e acolhedor, mesmo com a presença de cores mais ousadas.

Essa paleta de cores é ideal para criar um ambiente que celebra a herança cultural e a beleza da tradição. O azul Jericó e o amarelo Macambira introduzem um toque vibrante e animado, enquanto Pituba e Altamira oferecem equilíbrio e elegância. Juntas, essas cores capturam a essência da ancestralidade europeia e da riqueza cultural brasileira, resultando em espaços que são ao mesmo tempo dinâmicos e acolhedores.

Essa combinação é ótima para projetos que buscam homenagear as tradições culturais e criar ambientes que sejam tanto vibrantes quanto sofisticados e familiares, trazendo à vida a história e a beleza das influências portuguesas, ao mesmo tempo que oferece um espaço confortável e esteticamente agradável.

PALETA 04

  • Itarema
    1400 M
  • Garanhuns
    1613 P
  • Rio de Janeiro
    1405 P

Não existe conforto e tranquilidade maior do que estar na natureza, à beira-mar, onde o mar deságua nos altos coqueiros e a areia cobre os pés.

O azul Itarema traduz a cor do mar brilhante do Rio de Janeiro. Este tom pode ser usado para abraçar o ambiente, subindo das paredes até o forro, ou em elementos que buscam proporcionar conforto, como poltronas, sofás, almofadas, cabeceiras e camas. Este azul alegre define o tom do ambiente, trazendo uma sensação de relaxamento e frescor. Já a cor Garanhuns é a neutra da paleta, criando uma base sólida para que os tons mais marcantes coexistam harmoniosamente. Utilize-a em tapeçarias, quadros, pisos e elementos de transição como corredores e molduras. Esse tom neutro sustenta o espaço, oferecendo equilíbrio e permitindo que os tons vibrantes do azul e verde se destaquem.

O verde Rio de Janeiro é um tom mais denso e menos vibrante que o azul, trazendo peso e profundidade ao ambiente. Use-o em paredes únicas, murais ou papéis de parede com desenhos sofisticados, móveis de peso com design simples e até mesmo na vegetação escolhida para o espaço. Este verde, junto com o azul, será protagonista, proporcionando um ambiente que remete às melhores férias, com uma sensação constante de conexão com a natureza e o mar.

Essa paleta de cores foi projetada para criar um ambiente que evoca a serenidade e a beleza da beira-mar. O Azul Itarema e o Verde Rio de Janeiro funcionam juntos como protagonistas, enquanto o Garanhuns oferece uma base neutra que equilibra e complementa os tons mais vibrantes. O resultado é um espaço que emana conforto, relaxamento e uma sensação de estar sempre nas melhores férias, trazendo a natureza e o mar para dentro de casa. Essa combinação é para projetos que desejam capturar a essência da tranquilidade à beira-mar, criando ambientes que são ao mesmo tempo relaxantes e inspiradores. Esta paleta é perfeita para transformar qualquer espaço em um refúgio sereno, refletindo a beleza natural do litoral.

Região Sul

A Região Sul do Brasil é um exemplo de harmonia entre natureza e progresso, com suas paisagens deslumbrantes, clima temperado, e uma economia diversificada que valoriza a agricultura, a indústria e o turismo.

PALETA 01

  • Arapina
    1863 C
  • Cerejeira
    1680 M
  • Cristalino
    1341 P

As tradições do povo do sul são uma mescla bonita das colônias de imigrantes que aqui no Brasil foram ressignificando suas raízes e incorporando brasilidades. Essa paleta é uma homenagem à arquitetura tradicional dessas colônias, que trazem consigo o elo com a cultura alemã, mas com toda a liberdade poética de um novo brasileiro. Os tons amadeirados de Arapina e Cerejeira remetem à sobriedade e fortaleza das construções em madeira, que trazem aconchego e segurança. Marrons também simbolizam a terra, a humildade, e não é à toa que seus tons são usados em vestes de religiosos. O azul suave do Cristalino é a leveza que completa essa paleta superespecial, reforçando essa conexão com a espiritualidade.

Toda essa calmaria da paleta é fácil direcionar! Vai proteger o lugar onde nossa mente e corpo descansam diariamente: o quarto de dormir. Aqui, a paleta atende a todas as idades, do quarto de bebê aos da maturidade. Os marrons podem vir no tom da madeira e do tapete, numa textura aveludada de colchas e almofadas. O couro vai trazer a sofisticação do Arapina, enquanto a madeira pinus, que remete à cor cerejeira, traz a descontração. O Cristalino pode ser aplicado em fundos de destaque, como atrás da cama, combinado com elementos clássicos como ripados ou boiseries.

Se você tem um cantinho na sua casa que não é o quarto, mas considera sagrado também, pode dar aquele toque especial com a paleta. Para quem gosta de flores, abuse das hortênsias, lírios e orquídeas azuis como pontos de destaques na decoração. Sinta-se agraciado e protegido com essa paleta tão especial.

PALETA 02

  • Iansã
    1080 C
  • Xaxim
    1850 C
  • Batatais
    1686 P

Um vermelho com muita classe! O vermelho de uma rainha, a cor Iansã é intensa e marcante e vai deixar qualquer ambiente inesquecível. Para acompanhar essa realeza, o marrom Xaxim é o contraponto perfeito, elegante e à altura. O marrom Xaxim possui um leve toque bordô, que remete ao chocolate e ao café, e traz calor para o espaço. A cor de elo entre os dois é o nude Batatais, o neutro coringa que transita muito bem entre ambientes mais clássicos até os mais contemporâneos. A mensagem aqui da paleta é não deixar seu ambiente passar despercebido, já que tem classe mas também tem ousadia, versatilidade e imprevisibilidade. Se ela fosse uma música, seria como a letra de Caetano: “Eu sou a chuva que lança a areia do Saara sobre os automóveis de Roma”.

A paleta é quente, estimulante e vai provocar expectativas boas se usada em um restaurante ou café. Experimente o vermelho Iansã nos mobiliários como cadeiras, mesas e carpetes. Luminárias de design arrojado no tom vermelho também dará um brilho especial, criando uma atmosfera vanguardista. Em superfícies como bancadas e painéis de parede, o marrom Xaxim pode ser representado pelos tons de madeira imbuia ou noce, usando como fundo em paredes de destaque o nude Batatais. Vale ressaltar que uma iluminação bem projetada para essa paleta faz toda a diferença. Opte por lâmpadas branco quente, com focos fechados para dar mais sofisticação ao seu espaço.

PALETA 03

  • Avelós
    1513 C
  • Sucuriú
    2122 C
  • Piripaus
    2140 C
  • Jaú
    2098 P

O Sul é a única região brasileira de clima subtropical. Os símbolos naturais mais marcantes dessa região são a floresta das araucárias e suas regiões montanhosas. Mas não só isso faz esse lugar ser tão único no Brasil. É o Sul que abriga o mais exuberante encontro de quedas d´água, as Cataratas do Iguaçu. Essa paleta é inspirada nessa paisagem tão especial e cheio de força. O verde seco dos Avelós remete ao verde mata da floresta subtropical. O azul Sucuriú e Piripaus são os tons que encontramos nas águas em movimento: os rios com suas cores densas se transformam em uma vastidão de cacheiras e nuvens quando chegam às cataratas. O cinza Jaú representa o constante céu nublado da região. Aqui, chegamos a uma paleta fria, atemporal e muito versátil.

Os tons secos e calmos dessa paleta são perfeitos para um quarto de bebê que queira fugir das tradicionais cores associadas ao infantil. É o aconchego das águas e a plenitude do verde que vão tornar esse ambiente extremamente acolhedor. Sempre é bom refletir que, quando sonhamos com o quarto de bebê e sua decoração, não pensamos que é uma fase que passa muito rápido. E, por isso, é importante pensar num ambiente mais flexível, que possa se adaptar às novas fases da criança e que tenha personalidade, mas que possa também agregar novos elementos.

Essa paleta é coringa, serve para meninos e meninas, bebês, crianças e até adolescentes. É possível suavizar mais ainda usando na parede um efeito de listras com as cores mais claras, Jáu e Prirpaus. Experimente ousar um pouco mais e colocar no teto a cor Sucuriú, com detalhes de iluminação usando a fibra óptica como ponto de estrelas. O verde Avelós cai muito bem em uma cômoda clássica ou mesinha lateral.

PALETA 04

  • Borracha
    1942 P
  • Juquitiba
    1063 M
  • Jaboticaba
    1913 C
  • Erva Mate
    1520 C

Mais um clássico verde e rosa – sim, adoramos! Na versão mais fria, inspirado no pôr-do-sol das nossas cidades serranas do Sul. Quem disse que céu é só azul ou cinza? Nessa composição, convidamos também a cor Jabuticaba, da fruta nativa da nossa Mata Atlântica, que traz um toque de paz à paleta. Aqui, você pode escolher usar as três cores em equilíbrio no ambiente ou dar protagonismo a uma dupla combinação entre o rosa Jequitibá e o verde Erva-Mate ou a cor Jabuticaba. Pode também utilizar a Jabuticaba e a Erva-Mate, reservando o rosa para pequenos destaques. É a escolha da cor que dominar nessa paleta que vai dar o tom e pode gerar diferentes sensações no ambiente. Uma vez optando por usar mais o rosa, por exemplo, que é a cor da afetividade e das relações no Feng Shui, transmitirá carisma e empatia ao ambiente. Já a Erva-Mate é mensagem de abundância e saúde, enquanto a Jabuticaba vai passar a sensação de paz e quietude. Para caber todas essas possibilidades, escolhemos um neutro, a cor Borracha, um tom branco leitoso que sela a paleta.

As sensações de afeto, abundância e paz da paleta nos fazem lembrar diretamente de um dos lugares favoritos da família: a casa da avó — e, mais precisamente, da sua cozinha. É ali que uma grande parte dos brasileiros guardam as melhores recordações da infância. Então, para resgatar essa sensação, sugerimos uma cozinha dessa linda paleta do Sul. O azul clássico da cor Jabuticaba pode compor os móveis, enquanto o rosa Jequitibá pode ser encontrado em azulejos retrôs no mercado e aplicado numa faixa de destaque entre bancadas da pia e armários superiores. A verde Erva-Mate pode estar em detalhes como cadeiras e mesas, também num desenho retrô, e estofados em couro clássico dos anos 70/80. Partes que não precisam ser pintadas numa cozinha podem receber o branco Borracha, cor que pode ser usada também no forro da cozinha.

Playlist

Aperte o play no seu tocador preferido e entre nessa energia com a gente!

Para acompanhar a brasilidade em cores, a Iquine criou uma playlist exclusiva, que reúne vozes, sons, composições e interpretações inspiradoras, de quem se dedicou à tradução do Brasil por meio da música.

Downloads

Assista o Filme da Campanha